Dinheiro por Chico Xavier
Mesmo que alguns dos seus sonhos nunca se realizem, fale sobre eles, sonhe muito. Nem toda a realidade é circunstancial, muitas realidades já foram sonhadas.
Nos apaixonamos por olhares, por estética e bom humor, mas quando aquele olhar passa a ter rugas, a estética passa a ser flácida e o humor não é mais constante e mesmo assim continuamos apaixonados, isso é amor. Do contrário é apenas admiração.
O ser humano necessita de estímulos para poder viver. Enquanto houver o choro e o sorriso, você está vivo, mas quando tudo isso passa dar lugar ao vazio, você já morreu.
Assim como a vida arranca tudo de forma inesperada, também dá boas recompensas por toda a nossa dor ou arrependimento.
Aquela íntima sensação de liberdade quando dizemos a nós mesmos: "deixa pra lá". As pessoas somente se convencem daquilo que lhes forem conveniente independente se for mentira ou verdade, pois existe uma zona de conforto.
Ninguém consegue ser forte o tempo todo, ou disfarçar. Tem momentos que até a saudade te derruba. Mas aí vem o outro dia...(devaneios)
O amor para ser verdadeiro, necessita passar por grandes pressões, assim como o carvão antes de tornar-se diamante.
Dizer que mulheres negras são intelectuais e precisam ser posicionadas como pensadoras relevantes para a História do Brasil é inovação científica dentro da Academia. E é um tipo de inovação científica que incomoda, porque mexe com as estruturas e com os lugares consolidados de privilégio.
Considerando as conquistas que tivemos nos últimos anos, o desafio para as gerações mais novas é pensar o que fazer para sustentar o que conquistamos. Parece que temos uma dificuldade de narrar a partir da conquista, do sucesso e da realização, que sempre precisamos tratar nossa história de dor, miséria e desgraça antes, porque abrir mão de narrar isso seria trair princípios importantes.
O desafio que temos hoje é como produzir conhecimento de negros autônomos dentro de um espaço de supremacia branca, para não se confinar a um lugar onde precisamos estar sempre provando que a ciência é um lugar das mulheres negras.
Me faz querer beber da chuva em um sábado à noite, deixando o peito aberto pro resfriado que vem quando sua existência evapora e sou obrigada a fechar os olhos novamente, procurando te reencontrar.
Me faz querer escrever sobre o desconhecido dos seus olhos e tocar seu peito que diz ter muito amor.
Me faz querer descobrir as estrelas roxas que compõem sua cabeça e as placas tectônicas que adornam seu coração.
Me faz querer debruçar sob a cama quente, envolvida em seu corpo ao olhar o branco desse céu humano, capaz de ser tanto vazio quanto cheio.
Me faz querer criar milhares de histórias em um papel nu pronto para ser preenchido por pedaços de você mesmo sendo impossível te desenhar por completo.
É uma curiosidade e desejo que lutam entre si e o sangue que escorre eu uso de tinta, pinto seu corpo sob a real solidão em que desperto.
Se os lábios se tocarem durante essa madrugada, seria declarada a vitória do desejo ou isso apenas me tornaria escrava da curiosidade pelo seu mistério?
Logo eu?
Fria como o dia de hoje e tão chuvosa quanto essa noite.
Tão louca quanto palhaço de circo e tão livre de coração.
Tocada pelo pecado em sua melhor versão
E sendo obrigada a passar mais um dia sem o toque de sua mão
Se cada parte do seu corpo fosse um instrumento
E toca-ló fizesse de mim uma artista
No meu maior desejo
Meu nome seria elevado
E eu descansaria ao lado de Beethoven
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