Dinheiro por Chico Xavier
roupa nova
maquiagem na cara
e um salto alto
tanta aparência camuflada
Eis a mulher sem face,
com a alma escondida por trás dessa barreira
Linda, maravilhosa,
esbelta
A quem queres enganar?
apenas carne, carne, carne
uma mera paisagem.
Eu fico pensando
Em você
No seu jeito que me domina
Teu sorriso que me alucina
Nesse teu jeito de menina
Que me faz arrepiar
Teu jeito de falar
Sua voz... enfim!
Só penso em você
Nesse jeitinho de ser
Meiga
Carinhosa
Estressada
Engraçada
Chata e muito mais
Penso nesse seu cabelo
Cachos lindos
Penso em teu cheiro... enfim!
Só penso em você
Porque eu te amo!
Meus sentimentos
Sou refém do medo
Escrava da minha própria solidão
Trancanda no meu mundo
Onde a luz é a escuridão,
Pensamentos confusos
Sentimentos sem explicação
Segredos absurdos
Erros sem perdão,
As vezes me sinto invisível
As vezes me sinto amada
As vezes tenho um milhão de amigos
Muitas vezes sou abandonada.
As vezes queremos fazer com que tudo corra bem e tudo sai ao contrário. As coisas andam para trás e perdem o sentido.
LX 28/03/16 12:16
As coisas mudam mais rápido que os segundos, situações criadas e desfeitas, brigas desnecessárias, momentos desperdiçados por nada. A mudança de humor é algo continuo e estável. Há sempre que tentar ler por dentro, entender faces, olhares e palavras ditas e não ditas. Tentar manter a paz é difícil quando não fazem esforço pra isso.
LX 28/03/16 17:35
Ser segundo plano me parece algo contínuo, difícil ver que isso sempre se repete. Sempre ser um tanto faz é algo que já incomoda não só internamente.
LX 31/03/16 13:53
''Deixe sua raiva, rancor e magoas se transformarem em amor próprio... Você vai perceber que tudo aquilo era perca de tempo!''
Fale bem ou fale mal, com razão ou sem razão, não importa, pois na beira do meu caixão enfrentarei sozinho.
Aceitei todos seus defeitos, suas transgressões e seus erros. Até porque errar é humano e amar também é."
A inconstância dos fenômenos naturais
O dia passa devagar na velocidade de segundos
A luz do sol e da lua clareia a noite escura
Que chega muito rápido apesar do dia devagar
E que demora a ir para o sol não chegar
Mas ele quer raiar e reinar
Antes da noite novamente começar e a estrela brilhar
Mas se a nuvem ofuscar, a estrela apagará?
Ou ela somente sumirá no momento em que a nuvem passar?
O importante é que de novo aparecerá
E só sumirá quando o sol brilhar
Como a estrela o sol também brilha
Eles formam uma dupla separada na sua individualidade
Mas juntos no mesmo céu
E cobertos pela mesma nuvem
A nuvem que fecha e acinzenta o céu
Mas que enceta e colore o arco-íris
Que faz renascer
Desde o amanhecer ao anoitecer.
O que gera felicidade?
Dizem que não existe felicidade e sim momentos felizes. Posso complementar dizendo que momentos felizes formam a felicidade e acredito muito nesses “tal's” momentos, principalmente quando oscilo entre estar bem e não estar. Na verdade, ninguém é completamente feliz, todo ser humano sempre quer bem mais e sente falta de algo que nem ele sabe o que é!.. e disso eu entendo, é como buscar algo inalcançável que parece não me cansar.
21/03/11
Sem esperanças...
É difícil ver o mundo não parar e você estacionar, os dias se repetem e as pessoas não mudam. Mas, como ir em busca de mudanças se o mundo não muda, nem permite mudá-lo. E seria possível acreditar que o bom dura pra sempre, mesmo já sabendo que o pra sempre.. sempre acaba.
22/06/11
O habitante do ocidente se embebeda de fragmentos do passado e injeta projeções de um futuro incerto. Quem se destaca no meio disso tudo é o Rivotril, que proporciona belas noites de sono.
Hoje no ônibus ouvi uma senhora dizer que Deus não gosta de pessoas rebeldes, uma sociedade opressora também não.
Aquele que utiliza a plebe como parâmetro de medição da ignorância humana, ainda não conheceu a nova classe média brasileira, porque, diferente dos pobres, possuem poder aquisitivo atrelado ao desconhecimento, o que gera uma população medíocre e perigosa.
O sujeito contemporâneo aprendeu que precisa estar rodeado de bens de consumo para ser feliz, isso inclui as experiências interpessoais, uma obsessão numérica e quantitativa, relações que nascem rasas e morrem efêmeras.