Dia a Dia
E lá estava eu, enrolado nos afazeres do dia-a-dia, entregando-me às promessas dos deuses que guardam os segredos do amanhã, deixando que os dias passem por mim sem que eu passe por eles, adorava a automaticidade a que havia chegado, tornava as coisas bem mais tênues e livres de complicações.
Afinal não existia nada de tão inovador em minha vida que me propusesse qualquer perspectiva diferente, mas pensava em muitas, e quase o tempo todo, embora nunca tivesse iniciativa para me propor jornadas tão ao horizonte líquido de possibilidades do desconhecido.
Isso é sempre algo que requer insensatez, intrepidez, para não dizer estupidez. Coisas que não habitam em mim há sabe-se quanto tempo, costumo me convencer de que sou naturalmente inclinado à condutas que traçam linhas retas, sem desvios; retas ao que me prescrevo como razoável.
Mas este não é o ponto a que quero chegar.
Aconteceu que, de repente, algo começou a me incomodar o pescoço, como se alguma coisa tivesse me picado, passei a mão e me comprometi a olhar no espelho, quando chegasse em casa, tornando-me novamente aos afazeres mecânicos do que a sociedade chama de profissão.
Com certeza a dor é algo que incomoda, assim como o caos à ordem. Quando sentimos dor, o incômodo acaba com a nossa concentração e transforma a si mesmo no palco para onde vertemos os holofotes da nossa atenção.
Eu não estava acostumado à incômodos, sempre tinha tudo em ordem, estava completamente habituado ao ritmo sólido e constante com que as coisas vibravam. Mas, hoje, mal podia fazer atividades medíocres, que vinha fazendo há anos à fio.
É bem verdade que essa rotina me transformou em alguém de pouco humor, sempre mordaz com as pessoas, dono de um ceticismo intragável, às vezes, nem mesmo eu suportava conviver comigo mesmo, mas o tinha de ser, se pode fugir de tudo na vida exceto de si mesmo. Esta é uma responsabilidade de natureza perene, que cada um tem para consigo mesmo, a de arcar com aquilo que fizeste de si: ‘criaste-te, agora, suporta-te’ — pensei.
Entretanto, não posso negar, situei-me por tanto tempo fora do espaço comum, que habituei-me a minha individualidade, meu espaço sem estrangeiros, com seus sotaques de ideias, suas religiões de valores, havia muito tempo que não me metia em conflitos, era só eu e eu mesmo.
Chegando em casa, fui logo ao quarto e me dispus a olhar-me no espelho, ali, bem no sítio em que me doía insuportavelmente. Para minha surpresa, não havia nada. Exatamente, nada. Nem mesmo um único vergão, marca, bolha ou ferida. Mas doía como se o incômodo viesse da picada de um escorpião. Dizem que é uma das peçonhas mais doloridas e incômodas. Nunca fui picado, li em algum lugar. Diferente de nada, nada não podia doer tanto.
Era violenta e invasiva, a dor. Não parava de latejar, sentia-a pulsar pelo meu corpo todo, mas se concentrava ali, no pescoço. Malditos calafrios.
Todo este arrebatamento, talvez se devesse a isto estar tirando-me do comum. Deveria ter passado no supermercado depois das vinte horas, que é quando paro no trabalho, e ter comprado algo para entreter meu estômago. Isso, entreter e não alimentar, pois é isso que acontece nas sextas à noite. Mas com toda essa situação me afligindo, mal lembro se desliguei a luz quando saí.
Só consigo pensar nisso, em resolver este incômodo, que parece estar tomando o controle da minha vida. E inimaginavelmente, como pode fazer sofrer tanto algo que começou há menos de doze horas.
Reclamei tanto comigo mesmo, fiz a dor acima de todos os meus sentidos.
O que mais me incomodava talvez fosse a confissão que devia a mim mesmo. E o diabo sabe como machucar. Azucrina com o que de mais importante guardamos no fundo do obscuro baú execrável de nossas almas, mas não podemos mentir a nós mesmos eternamente. Uma hora a verdade nos consome, e o que fazíamos oculto aparece. É como mágica, fingir bem é a chave. Fingir tão bem ao ponto de que todos acreditem. E a mágica só tem poder quando nós mesmos acreditamos nela. É assim que o truque funciona.
No fundo, eu sabia de uma coisa, que quis esconder de mim mesmo, o motivo real da minha falta de controle sobre a situação, com todos esses rodeios mentais. Algo que era comum, ao menos para mim. Rodeios mentais.
Sempre tento argumentar comigo mesmo, como se existissem dois lados em disputa, um dizendo algo e o outro tentando impor suas ideias, seus anseios, em via contrária.
A dor no pescoço, todo este incômodo, esta agonia, sinto-me tirado de mim mesmo, para fora, para longe do confortável buraco onde havia me enfiado desde a pré-história da minha vida, para o horizonte líquido e detestável de possibilidades, como eu o via, mas devo admitir, que ainda sinto os lábios dela marcarem suavemente um beijo de despedida no meu pescoço.
Aprenda a contemplar todos os detalhes do seu dia a dia; você perceberá que por mais simples que tudo a sua volta possa parecer, há um propósito por trás.
Propósito esse, que lhe mostrará o quanto Deus te ama e sempre estará ao seu lado, dando um toque especial em tudo que envolve você.
A hipocrisia das datas celebrativas
Todo dia é dia de algo
porque todos os dias
a humanidade esquece de tudo
e sobretudo de todos.
Podemos escolher os diamantes no nosso dia-a-dia ou escolher as pedras. Tudo vai depender do tamanho da nossa fé. Eu resolvi escolher os diamantes, as pedras Vou deixar pra construir meu castelo como diz o poeta.
Bom dia
Um dia de cada vez
Enquanto me concentrei em viver apenas um dia de cada vez ainda encontrava dificuldades na minha caminhada, e meus problemas aumentavam gradativamente. Enxerguei então preciso viver também momento a cada momento e o aqui e agora. Contudo, porém hoje só me preocuparei com os problemas de hoje.
funk mostra a realidade do BRASIL fala sobre o dia a dia das pessoas , o funk é cultura , funk faz voce se sentir bem , feliz , então respeite o funk
Boa noite ...
Problemas....
Se não houver algum tipo de problema em sua vida no seu dia a dia, mesmo que pequeno e que não aparente causar algum tipo de dano, pode ter certeza que um grande problema te espera mais a frente. O ser humano não vive sem problemas, depende deles para evoluir e sobreviver.
Quem dera poder fugir de nós mesmos apenas por um dia, um dia somente.
Quando de longe assistíssemos nossas urgências em mudanças , voltássemos a reconstruir nosso próprio eu.
Aprendendo que a beleza não está na roupa que usamos no dia-a-dia, nem aquela maquilagem que gostamos, nem muito mesmo no "corpão invejável" que a mídia insistiu em transparecer como padrão para a sociedade. Mas sim nas nossas atitudes, nosso interior. E quais atitudes seriam essas?
Passamos mais tempo observando e desejando coisas alheias e menos tempo desejando coisas boas àqueles que nada têm a ser desejado. Passamos mais tempo nos celulares conectados com o mundo virtual, mais nos esquecemos de cumprimentar aquele que senta ao nosso lado no ônibus, ou aquele que está a sua frente em uma fila de banco, nem para o porteiro do seu prédio e seu vizinho e nem muitas vezes, cumprimentarmos membros de nossa família.
O belo está na simplicidade e na humildade. Ser simples é sermos menos arrogantes e prepotentes, ser simples é o caminho a humildade. Lembre - se ser humilde não quer dizer ser pobre o ter origens pobre, mais sim ser servil ao próximo, é termo a capacidade de estender a mão até mesmo àqueles que nos magoou, ser humilde é assumir que errou, ser humilde é saber e aceitar que dependemos do próximo, é se humilhar quando precisar, pedir ajuda quando necessitamos. Ha humildes ricos e pobres ostensivos!
Vamos ser belos, alcançar a verdadeira beleza com nossas atitudes. Vamos sorrir mais, até mesmo para aqueles que não conhecemos. Vamos dar aquele "bom dia, boa tarde, boa noite" a quem cruzar nossos caminhos. Vamos ajudar ao próximo e deixar ser ajudado. Vamos ser menos egoístas e compartilhamos mais. Vamos buscar a felicidade em coisas simples. A beleza esta nas nossas atitudes, não se esqueça! Não sejamos apenas um "vaso" vazio.
A sorte é mesmo dos fracos, pois o sucesso de cada um está no trabalho do dia a dia.
Levanta-te e trabalhe. Só assim terás o sucesso de que tanto precisas.
Qual o sentido da vida? Será que um sentido ela tem? Ou será que as imposições do dia a dia nos contem ao invés de nos estimular a ir além?
Se quero ir para o meio do nada, e quem sabe assim ser feliz, por que ser julgado, sendo que minha vida compete a mim?
Se sou não quero mais.
Se não sou quero ser.
As barreiras e imposições desestimulam todo o ser. Ser, crescer, amadurecer, engrandecer, viver...
Chefe caracteriza-se de certa forma como um modelo arcaico, pois procura no seu dia a dia buscar os defeitos de sua equipe para poder humilhar e punir, nas mais variadas vezes acaba extinguindo a atuação da organização.
Não deixe que problemas e atribulações do dia a dia corrompa você.
A vida é mágica! tudo transforma e passa.
Acredite em Deus; acredite em você.
Nunca perca a fé e o otimismo.
Filtre o negativo e deixe a paz e o amor preencher sua alma.
Nara Nubia A Queiroz
@narinha.164
Lembro-me apenas daquele dia,
Um dia alegre e emocionante,
Tão lindo como apaixonante,
Era uma flor que ali eu via.
Tão delicada e inofensiva
Queria guardar
O tempo parar,
e a flor abraçar,
Era o amor que eu não conhecia.
Desse dia em diante, eu vim te cuidar
Aprendi com você um novo mundo explorar
Do mar as estrelas, toda natureza
Na sua essência, eu vou te mostrar.
Agradeço a Deus,
em sua total existência,
com todo poder meu coração escutou.
Havia uma flor, com tanto capricho, banhada de luz que Ele enviou,
A um certo coração
Calejado e sofrido,
À espera da flor que tanto sonhou.
Morrer pouco a pouco, dia após dia, todos os dias, sem saber qual o dia final, dói mais do que a dor que sentirás no dia tão esperado, talvez nem sinta dor, talvez só acabe sem você ver que acabou.
A vida tem nos mostrado no dia-a-dia que devemos amar o próximo como a nós mesmo como Cristo assim nos ensinou, in verbis:
Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros (Jo 13,34).
Aí eu pergunto-lhes: Temos realmente amado o nosso próximo?
Em Brumadinho, faltou amor ao próximo, com certeza, acontecendo essa tragédia já pré-meditada por muitos que ali viviam.
As notícias são as piores possíveis, senão vejamos:
Sobe para 99 número de mortos em Brumadinho; há 259 desaparecidos.
A Defesa Civil atualizou os números para 393 localizados e 259 desaparecidos. Segundo as autoridades, o número de mortos subiu para 99, sendo 57 identificados.
Devemos repensar melhor em nossos atos, ações e omissões, para evitarmos novas tragédias como essa de Brumadinho, MG e a de Mariana, MG.
