Devemos dar Sempre uma Chance

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Uma pessoa é muito mais que um efeito que eu posso observar, ela é a mistura de causas que as vezes eu desconheço, mais que pela força do conhecimento da aproximação...eu posso chegar!
Você sabe muito bem disso...quantas vezes na vida somos observados como um efeito sem saber das causas da nossa vida...

TODO O AMOR

A maior covardia de um homem
É despertar o amor de uma mulher
Sem ter a intenção de amá-la

Nenhum homem vale as lágrimas de uma mulher
Nenhum homem é merecedor de fechar um sorriso feminino
O homem que despreza o coração de uma mulher doce e pura
É, sem dúvida, um tolo
E sequer é merecedor do sentimento de desprezo

Mas o maior erro de uma mulher
É acreditar que encontrará em um homem
O Amor que apenas dentro dela está

Quando um homem ama uma mulher
É apenas ele o agraciado
Por que a mulher já é em si todo o Amor
Toda a Beleza
E toda a Graça...

Se uma pessoa perguntar durante meia hora a palavra "eu", essa pessoa se esquece quem é. Outras podem enlouquecer. É mais seguro não fazer jamais perguntas – porque nunca se atinge o âmago de uma resposta. E porque a resposta traz em si outra pergunta.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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Eu sou uma estação, é isso.
Assim não dói além
Porque eu sei, desde o começo, que sou passagem.

Como pode uma ave, nascida para a alegria
Ficar numa gaiola e cantar?

Explicação de poesia sem ninguém pedir

Um trem de ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.

Adélia Prado
Poesia reunida. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Nunca é cedo para uma gentileza, porque nunca se sabe quando poderá ser tarde demais.

O que pode ser mais miserável do que uma pessoa faminta, sem teto, sem futuro, sem saúde? Sabemos que não são poucos os miseráveis do país, mas às vezes esquecemos da quantidade também imensa de miseráveis que está em nossa órbita, cuja barriga não está vazia, mas a cabeça, totalmente.

Do sagrado no profano

Tudo em nossa vida pode ser simplesmente uma obrigação, ou pode ser uma maneira de encontrar-se com Deus.

Três operários trabalhavam numa obra, quando um homem aproximou-se. “O que você está fazendo?“ perguntou ao primeiro operário.

“Estou ganhando a vida!“, disse, mal humorado.

O visitante virou-se para o segundo operário e fez a mesma pergunta. “Estou quebrando pedras”, respondeu ele.

Finalmente, o visitante se aproximou do terceiro homem e fez a mesma pergunta.

“Estou construindo uma catedral”, foi a resposta.

Os três faziam a mesma coisa. Mas apenas o terceiro compreendia sua tarefa.

Desculpe, mas eu me amo o suficiente para não aceitar migalhas. Eu sou uma mulher, não sou uma formiga.

RECORDO AINDA

Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Trocando em miúdos.

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade
Alguma poesia. Belo Horizonte: Edições Pindorama, 1930.

Se eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, hoje plantaria uma árvore.

Um gênio à procura de emprego: eis aí uma das visões mais tristes deste mundo. Não se encaixa em lugar nenhum, ninguém o quer. É desajustado, diz o mundo.

Desfazer o normal há de ser uma norma.

Manoel de Barros
BARROS, M. Memórias Inventadas: A Segunda Infância. São Paulo: Planeta, 2006.

Eu sou uma banheira transbordando sentimentos. E não tem ninguém pra fechar a torneira.

Não passamos de minhocas. Mas acredito ser uma minhoca que brilha.

Winston Churchill
CHURCHILL, W., Lord Randolph Churchill, Volume 1, The Macmillan company, 1906

Eu estou triste de uma tristeza absurda. Muito triste. Quase não dá pra suportar, mas dá.

A compaixão tem pouco valor se permanece uma ideia; ela deve tornar-se nossa atitude em relação aos outros, refletida em todos os nossos pensamentos e ações.