Deus te Ouve

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Caridade boa so Ele vê, ninguem mais.
Catidade boa ninguem ouve.
Caridade boa é de costas ao público.
Caridade boa ninguem ouve dizer.
Caridade boa nao humilha quem recebe, nao queima a mao que pega.
Caridade boa nao constrange quem doa.
Caridade boa nao se filma nem se expoe
Caridade boa está no olhar trocado que fala
Caridade boa mora no "bom dia !"
Caridade boa é no tom de voz, no aperto de mao, no abraço.
Caridade boa sela amizade até o fim, para depois do fim, para sempre.

O papagaio repete o que ouve, mas só o sábio entende que até a repetição pode ser sabedoria.

Você ouve mas não escuta, você recebe a informação mas não entra na sua mente.

O ser humano engana e trai como se tudo fosse normal. O sino toca, ninguém ouve. Nenhuma prece responde à dor amarga escondida no final.

Você pode até distorcer as palavras e manipular quem as ouve, mas, no fim, todos verão que não passa de um manipulador sem caráter e sem honra.

Cuidado! Palavras ao vento causam eco. Não sabemos quem as ouve.

Quem ouve e acompanha as modernas novelas de televisão está apto para ser um artista do inferno.

Já que o prefeito da sua cidade ouve a população, aproveite que o Presidente do Universo ouve as suas orações.

⁠Qual a razão da tua insatisfação?
Você tem tempo?
Senta e ouve alguém que passa privação de moradia, alimentação e vida digna, humanamente falando.

A crítica é o relógio da auto-destruição:
quanto mais se ouve, mais perto está de grandes danos.

⁠Você escuta as pessoas ou as ouve?
Escutar significa prestar atenção; ouvir é só a sua função auditiva funcionando perfeitamente.

Há dias em que o céu se cala e ainda assim, sei que o Senhor me ouve.

O Clamor Da Desesperança


Há um clamor no fator desesperança
que não se ouve com os ouvidos,
mas com a pele inteira,
como se a noite inteira se encostasse na gente
e sussurrasse, sem pressa, a mesma frase antiga:
“Não há mais depois.”


É um som que não ecoa,
porque não há parede que o devolva.
É um grito que não rasga o ar,
porque o ar já se cansou de ser rasgado.
É o silêncio que se faz tão denso
que começa a pesar nos ossos
e a gente carrega o próprio vazio
como quem carrega um filho morto nos braços.


A desesperança não grita.
Ela instala-se.
Ela toma o lugar do sangue,
circula devagar,
vai pintando de cinza os sonhos que ainda ousam nascer.
Ela não nega o amanhã;
ela simplesmente o torna irrelevante.
É o único deus que cumpre todas as promessas:
promete nada
e entrega exatamente nada.


E, no entanto,
dentro desse clamor sem voz
há uma pulsação quase imperceptível,
um tremor que não se rende.
É a parte de nós que ainda lembra
que o abismo também olha para trás
e que, às vezes,
o abismo pisca primeiro.


Porque a desesperança é absoluta
só enquanto não for olhada nos olhos.
No instante em que a encaramos,
sem desviar,
sem pedir licença,
ela perde o monopólio da verdade.
Começa a rachar
como parede velha que já não aguenta
o peso de tantas ausências.


Há um clamor no fator desesperança,
sim.
Mas há também,
no meio do peito que se calou,
uma brasa teimosa
que não pede permissão para continuar queimando.
Ela não ilumina o caminho inteiro.
Ilumina apenas o próximo passo.
E isso,
contra todo o escuro que se acha eterno,
já é rebelião suficiente.


Porque o desespero é grande,
mas o ser humano
é especialista em fazer nascer jardins
exatamente onde juraram
que nada mais cresceria.


E é aí,
na fenda mínima entre o “nunca mais” e o “quem sabe”,
que a vida,
essa contrabandista insolente,
sempre volta a passar.

Sem personalidade,
é aquele que não enxerga o que vê.
Acredita em tudo que ouve e não toma suas próprias conclusões.

Dizem os cientistas, que desde que o mundo foi feito, ainda se ouve o som da criação a se propagar pelo universo (não sendo audível ao ser humano, pois temos limitações, tanto para vibrações sonoras baixas, assim como as vibrações altas). Será que o som é infinito? E se não tem fim, devo me preocupar com as minhas palavras e você? Não?

Quando oras, Jesus ouve o teu clamor
Quando sofres, Jesus sente a tua dor
Quando precisas, Ele responde com muito amor
Não é como os homens, não Nair Nany.

Quem fala que ouve com os ouvidos, em revide ao interlocutor irritado com sua desatenção, sequer comete uma redundância. Sua resposta percorre a via da ignorância comum, para desaguar numa incoerência contrastante com a lógica própria dos medíocres. Na verdade, ninguém ouve só com os ouvidos, pois eles são simplesmente as aberturas de um túnel que oferece passagem livre aos vocábulos, rumo ao vento.
Para procedermos a mastigação correta das palavras e a total absorção de sua essência, tornando-as não só escutadas, mas realmente ouvidas, envolveremos bem mais do que a simples audição. Teremos que aprender também a ouvir com a mente, o coração e os olhos... Principalmente os olhos, ainda que nos falte o sentido específico da visão. Isto começa, evidentemente, no respeito que devemos ao outro.

⁠“A poesia não fala, mas você ouve.”

Desde sempre se ouve que a culpa é da Maçã.
A culpa é da vida.
A culpa é de D'us.
A culpa,a culpa…


Está na hora de os escritores admitirem que nada, neste mundo, faz sentido. Só pessoas sem experiência ou que não são verdadeiras acreditam saber e entender tudo. Quanto menos inteligentes são, mais acham que veem mais longe. A verdadeira compreensão começa quando se aceita a confusão. Quando um artista decide assumir que não entende o que vê — só esse ato já é um grande sinal de clareza mental. É um passo à frente, talvez o único possível. Não é sobre parar de procurar respostas, mas sobre começar a partir do reconhecimento sincero de que estamos perdidos. A culpa, no fim das contas, talvez seja só da nossa necessidade infantil de encontrar alguém para culpar.

A experiência é quem fala
Ninguém é dono da razão
Melhor aprende o que cala
E ouve com atenção !

Inserida por dicasttilho