Deus Morte

Cerca de 124072 frases e pensamentos: Deus Morte

O homem quando nasce ele chora. Quando morre outros choram por ele.

Inserida por Fgjorge

Que meu enterro seja cheio por amor e não por dinheiro.

Inserida por BragaMatta

DENTRO DO PAPEL

Ela precisava escrever para ser ouvida,
dentro do papel era totalmente desinibida,
era uma, era duas, era um,
era quem quisesse ser.

Escrever tornou-se vicio,
e como qualquer viciado,
ela já não suportava a realidade,
queria estar relaxada,
queria ser feliz,
mas pobre infeliz,
só era feliz ao escrever.

Certo dia, ela criou uma nova realidade
para si mesma,
descreveu no papel sua cidade,
destacou as paisagens,
melhorou os personagens,
detalhou os bons corações,
ignorou os defeitos,
e decidiu não escreve-los.

Entrou para dentro do papel
e não saiu mais,
era plenamente feliz por dentro,
enquanto definhava no mundo real.

Morreu lentamente,
fazendo só o que gostava,
alguns poderiam até,
dizer que ela não teve uma morte triste,
e sim uma morte feliz.

Morreu a carne
mas sua alma continuou viva dentro do papel
que virou livro,
que criou vida,
que passou nas mãos de milhões de pessoas,
e décadas depois ainda estava intacta,
vivendo em uma estante,
apenas esperando que seu novo mundo fosse aberto de novo,
para ela viver novamente.

Inserida por AndressaFernandes

“Quando estamos distorcendo as coisas demasiadamente, morremos para que a vida possa agir em nós”.

Inserida por IrleiWiesel

O LUTO e o NASCIMENTO são acontecimentos que unem verdadeiramente as pessoas. (TODOS IRÃO ENFRENTAR MAIS CEDO OU MAIS TARDE). A morte e o nascimento são fatos encantadores que sempre serão grandes mistérios da humanidade. Não sabemos o que vamos encontrar do lado de lá e quando voltamos também não nos lembramos de nada. Não devemos ver com maus olhos a SENHORA MORTE, em todo seu mistério, em todo o pavor que nos causa tem um brilhantismo. Sempre saímos da devastação causada pela PERDA com um ensinamento: Viva se queira viver mas sempre com a certeza de que há algo do outro lado.

Inserida por Linastefanie

"E pouco a pouco
Se esvai meu corpo
Mas não fico louco
Por morrer assim.

E pouco a pouco
Se esvai minha mente
Mas fico contente
Por morrer assim.

Inserida por lawlietlion

Sinto uma dor forte de não ter meu amor, os anjos o levaram, e só ganhei desamor; choro por ti, vejo todas as almas ao céu subir, eu aqui na terra a infligir, pois meu apego foi sucumbir.

Se sofrimento é passageiro, divindade me dê a paz e me leve por inteiro, sou corrosivo com o tempo, ando ao vento por este sentimento, sem o meu amor eu caminho ao relento.

Da morte tenebrosa quero virar uma estrela, ir ao teu encontro e degenerar toda tristeza, voando ao céu segurando tua mão, e depois de um beijo você arrebataria a minha escuridão.

Inserida por thortiago

E se eu morrer,
não queira doar meu coração,
já pensou alguém sentindo toda essa dor?
Muita judiação.

Inserida por JuanaRosa

Tudo é uma questão de termos nossas dúvidas respondidas e os caminhos traçados, não existe nada na vida que não seja passível de transformação, aquele que se bloqueia em uma nuvem de poeira, sufoca até a morte.

Inserida por eduardothomas

(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

(...)"

do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

inclina-se o decadente tempo
para o ir das frias águas
onde misteriosa
e incógnita
é a sorte.

nessas fontes enigmáticas
a luz, antes intensa, deixa de o ser
e cai no esvaziamento.

é o tempo do inverno!
ali, nesse tempo, a matéria se nomeia
MORTE.

nessa permanência intemporal
permanecemos esquecidos
mas, em essência, somos.

*

desse tempo etéreo
pulsando
um halo se evola,

quando
a lucidez em indizível ciência
estremecida
traz da essência o ímpeto
que ressumbra desse húmus,

até aí ignorado.

ilumina-se a uma luz
intensa
essa penumbra crepuscular;

como na árvore,
que do cálamo em sono mergulhado
se acendem em flor os gomos
essenciais à VIDA.

in "O Retorno ao Princípio", Editora Calçada das Letras, 2014

Inserida por alvarogiesta

Os grandes não morrem, apenas descansam nas entrelinhas de suas histórias, ressurgindo a cada amanhecer!

Inserida por adylcarlos

Antes fazer como os escritores e poetas que morrem de causas naturais do que tantos canalhas e hipócritas que vivem de causas artificiais.

Inserida por FrancoRovedo

Quando morre um escritor morre uma estrela do céu,
meu coração compadece pois sempre vou escreve,
mais seria uma estrela pois minha alma é um constelação,
num mar de solidão compreendo a existência...
pois mar se dá como ar de uma estrela...
mesmo morta está no céu.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

Uma das maiores crueldades do universo é nascer com a certeza que da mesma forma, se vai morrer.

Inserida por AuracileneRocha

Dizem que a curiosidade mata, mas as vezes na verdade é ela que mantem aqueles que esperam nas surpresas da vida.

Inserida por AndersonBarreto

Meus sentimentos por você morreram juntos com o pôr do sol. A única diferença é que o sol nascerá de novo amanhã.

Inserida por senhorcarvalho

Saudades é tudo o que fica, de quem não pôde ficar

Inserida por lilianelampiasicarmo

Ando ridico de palavras,
escravo de mesmices.
Fico triste de domingos vazios.
De pequenas lamparinas
que iluminam mas não aquecem.
Assim sigo tomando os mesmos venenos,
vomitando as mesmas bobagens.
Enquanto o alfange da morte não
ceifar os meus suspiros.
Enquanto os seus olhos ainda teimarem
em não me ver.

Inserida por ranish

Eramos dois!

Minha Cabeça esta a mil,
E eu não consigo pensar em outra coisa.
Não sei em qual vida eu devo estar vivendo, mas tenho a certeza de que não é a minha.
Tudo aqui dentro de mim parece girar feito uma imensa roda gigante, e essas voltas e voltas me deixam explicitamente atônito, vulnerável e sim, bastante paranoico.
Não entendo porque que você é uma camisa de força tão resistente para mim,logo eu que sempre lhe deixei sonhar,sentir uma brisa de liberdade, e você? me trancou, e sinceramente agora eu que não consigo sair. Onde então eu vou parar?
As duras batidas de cabeça contra a parede não deram em nada, nada mesmo, pois eu continuo aqui, preso, encarcerado em alguém que vendou os meus olhos para que eu não enxergasse a realidade, apenas sentisse e imaginasse que aquele fundo preto fizesse parte de um pesadelo noturno que iria acabar ao amanhecer. Amanheceu e cade? Ainda continuo no escuro, e pior, sem venda alguma, o que me obriga a pensar que ainda continuo preso a você. Volto a questionar-me, Onde então eu vou parar?
Aos poucos tudo em mim vai sendo afetado por esse escuro, ah, que saudades do amarelo dos seus cabelos, do azul dos seus olhos e do vermelho dos teus lábios... Pera! Novamente pensando, falando, sentindo você. Sim, eu estou bastante paranoico, talvez eu saiba onde, mas não quero parar.
Aos poucos sinto que até meu olfato já não tem mais o mesmo ritmo de antes, a cada minuto que o relógio faz o favor de engolir, o seu cheiro, doce cheiro some, e vai ficando apenas um cheiro de nada no ar, puro,sem vida, vazio, é, talvez eu já precise parar.
Uma pena, pois gradativamente tudo em mim vai se desgastando, se secando, tudo vai sendo afetado,o sinal de alerta já disparou, o coração esta se aproximando de uma sala escura, uma sala onde coração nenhum quer visitar,o meu foi sendo arrastado, coitado, a porta desta sala escura e vazia estava propositalmente escancarada.
Lá dentro, tudo escuro, o que já não era mais novidade para um coração tão inquieto e vermelho, o mais doloroso disso tudo, é que ele tentou fazer seu máximo, tentou... Mas ela se afastou ainda mais, abandonando aquele pobre coração naquela sala escura, vazia, sem vida. Ela escolheu um outro coração, e o mais desumano disso tudo é ter dado a esse novo coração o mesmo nome que tinha aquele pobre solitário que já não vivia mais, mas dessa vez, a sala deste novo coração estava radiante, extremamente clara, com vida, com luz, com ela.
Morri, espero enterrar a minha sala escura sem sentir mais dor alguma.
Agora, vendo de camarote, comprei uma pipoca dos deuses, sentei, e irei apreciar a sala branca agora.
Agora eu sei aonde eu deveria parar. Tarde demais.

Inserida por LuanBelushi

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