Deus Deu a Natureza a Capacidade de Desabrochar
POR CAMINHOS ERRANTES... II
Lamento - I
Não vivia contida somente em brejos,minas,lagoas... das montanhas também a víamos, descendo, pelas fendas rochosas em barulho suave - em queda livre. Gostoso de se ver e admirar. Lembrava véu de noiva estendido sobre a serra. - Águas limpas e transparentes como cristais bonitos, carreavam do solo, nutrientes, minerais para suprir nossas demandas básicas, refrescando a vida.
Lamento - II
Agora vejo a Terra cambaleando como um ébrio, pelos maus tratos que recebe!...
Nascentes, riachos e rios estão secando, numa velocidade nunca vista.
Matas,cerrados, acorrentados vão sendo exterminados covardemente. - Por enormes correntes de aço, entrelaçadas em elos desumanos; conectadas na ganância, tombam árvores para sempre.
E os elementos arbóreos vão sendo gradativa e criminosamente queimados sem misericórdia; madeiras suprimidas, cortadas e vendidas no Mercado Negro. Espaços de coberturas vegetais viram pastos para bois. Aos poucos, a flora, a fauna, os microrganismos vão desaparecendo para por completo.
Lamento - III
Há poluição com abundância, em tudo que se vê. Contaminamos a água que mata nossa sede, limpa a sujeira de nossos corpos; refresca, hidrata nossas plantações, sacia a vida...
Onde brincávamos nadando, há montes de resíduos sólidos e dejetos ancorados. - Boiando em espumas de sabão.
Pessoas como feras, vorazes, banais, se exterminam por nada. Deus do céu olhando, sem poder mais tolerar, tanta maldade.
Lamento - IV
Ele ainda suporta tais insultos à sua Criação e a Si mesmo; nem sei como!
Quanta insanidade da nossa parte!... Maltratamos sem misericórdia nossos corpos hídricos e físicos,o tempo todo. - O solo fértil que Deus nos deu para termos vida de graça. Em troca de quê, tanta agressão e descaso?!...
Onde antes, fadigados, submergíamos nossos corpos, em límpidas águas, hoje nem mais os pés, arriscamos banhá-los.
Lamento - V
Também não podemos mais beber daquela água dos riachos, da bica... antes tão boa. Nem chove mais com regularidade e quando chove nunca é o suficiente. O desânimo toma conta até dos bichos. Desnorteados, reduzem sua mobilidade; esta, uma vez comprometida, não lhes permitem fácil locomoção; nem brincam com desenvoltura satisfatória. Pássaros, não exibem voos mirabolantes. Seus cânticos são muitas vezes, dolentes. Pobre de nós e do Meio Ambiente: febris, vivemos doentes - camicaminhando para fases terminais. - Pela situação calamitosa que os nossos olhos contemplam e poetas denunciam, declamando em prosa e versos.
Lamento - VI
De repente, vem à chuva envolta em vendavais tremendos!... edificações são invadidas ou engolidas pela fúria das enxurradas e forças dos ventos. Cidades viram mares e pessoas em nados, levam consigo o que podem; em barcos improvisados, salvando vidas e pertences como podem... Outros, procuram lugares seguros mas nem sempre conseguem. -Sucumbem-se.
Nesses momentos, a natureza se vinga: convertendo a alegria em pranto. Deixando, nos sobreviventes, marcas profundas, amarga tristeza, desencanto com a vida. - Antes, maravilhosa.
Lamento - VII
Somos mesmo pobres mortais sem juízo.
Grande mal, já causamos a nós mesmos e ao próximo: no lugar do amor, alimentamos o ódio e a ganância por um lucro fácil. Ignorando práticas de uma relação harmoniosa e saudável: com as Legislações afins e com a NATUREZA; e, corrompemos nosso caráter e a afetividade que mantínhamos com as criaturas e com o Criador. Vivendo como náufragos, em lugares sem respeito às Leis, ao próximo e ao meio em que vivemos.
Lamento - VIII
Desorientados, ainda seguimos sem um norte ideal para as nossas vidas, prejudicando 'NOSSA CASA COMUM' e nossos irmãos – irracionais ou não; sem lucidez, andamos de um lado para outro em desvarios, por caminhos errantes, sem um horizonte definido para deslumbrarmos e um destino bom, para acorarmos e criar raízes de temor.
Ainda há motivos de otimismo eu creio; bem como antídotos para serem usados. - Para inverter o quadro desolador de degradação. - Se quizermos assumir atitudes de mitigamos os impactos de nossas irresponsabilidades maléficas.
À medida que o tempo passa, quase tudo aquilo que em outras épocas li com grande interesse vai-me parecendo cada vez mais fútil e vazio. A velhice tende a reduzir tudo ao essencial, e só o cristianismo é essencial. O resto é passatempo.
As estrelas acima de mim, não me deixam esquecer de sonhar
Mas o chão sobre os meus pés, não me permite sonhar sem estar dormindo.
Para nós, a inércia é um dos estados de mais dificil contemplação, porque nos obriga a manter o foco no momento presente, e isso é desesperador.
Cada individuo é responsável pelos seus próprios atos, o "livre arbítrio" como escolha, não diminui as consequências danosas, que possam advir da sensação de uma "liberdade", deliberadamente desenfreada.
"Para ela, amar era correr na chuva sem ter medo de se molhar. Para mim era mergulhar de cabeça sem precisar saber nadar.Amávamos na mesma intensidade ,de maneiras diferentes. "
"Janelas"
Pela janela o mundo é menos corrido.
Pela janela tudo é mais colorido.
E foi pela janela que me apaixonei pelo teu sorriso.
Quando sorri, sorri muito, quando ama também, quando se esforça, cê tem que ver, mas quando chora, idem, se não tivesse o Mendes no lugar seria intensidade
nunca ter estado num lugar não é nunca lá ter ido
...
nunca ter estado é nunca ter sentido
...
sem ter estado há o sentido mais sentido
...
ainda mais sentido é o sentido de nunca ter estado tendo estado
...
é estar-se sentido
...
sentir-se estar-se
...
des-sentido
...
Nós, os poetas, olhamos para as palavras como se nelas não se pudesse conter a essência das coisas, depois, limitamos a vida ao significado do verbo que não
pronunciamos, no segredo desvelado, rebelamos a alma que não se orienta na pedra filosofal do entendimento, nós os poetas olhamos para o poema como se ele não existisse e por isso tornamo-lo absoluto, o que há de sublime no sentido é o que não percebemos, nós, os poetas não falamos com Deus porque já nascemos no eterno, o que de nossa ãnima permanece é o símbolo do corpo, um caráter, um som, uma aliteração e mais qualquer coisa que não comunicamos com a poesia, nós, os poetas, sentimos o desconhecido como se já o compreendêssemos, pois temos a alma sem um conceito, somos vagas nebulosas, rastos estrelares, poeiras cósmicas, em nosso poetar.
Hoje é domingo
Hoje é domingo, posso dormir até mais tarde.
Hoje é domingo, vou tomar o café da manhã
na cama! mas quem vai me servir? Hoje é
domingo, o maridão vai fazer o almoço, que
beleza! vou almoçar comida feita por outra
pessoa. Oba, hoje é domingo, dia de não
fazer nada, a não ser descasar. Hoje é
domingo, descobri que nada citado acima vai acontecer...
AGRICULTURA...
Quem mais me consome é esta senhora. - A agricultura. Seus gestores,usam e abusam da minha boa vontade: quando adicionam veneno ao meu corpo,ao plantio e às pessoas. Sou eu que dou a vida no tempo certo.Sem a minha presença, ainda que nasça... a soja inferruja,o arroz torce a palha, o milho não dá espigas... O homem com fome, morre em suas intrigas; não havendo fartura de pão.
(19.08.19)
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