Desprezo pela Amante
"Nunca despreze a simplicidade de um amigo apenas para impressionar aqueles que
vivem de prestígio."
Várias vezes
Várias vezes desprezei minha vida
Várias vezes desprezei meu sentimento
Várias vezes desprezei meu espírito
Várias vezes tentei desprezar minha alma
Mas ela nunca deixou que meu desprezo
Atingisse seu interior
Apenas limitou-se a observar
Meus movimentos
Minhas loucuras
Meus devaneios
Só assim conseguiu me conter.
Ela.
Ela é ambígua.
Sendo forte no amor.
Sendo fraca na amargura.
Ela é assim... despreza o que a faz fraca e enobrece o que a faz forte; ou seja, o amor.
Solidão que me acompanha
Diga a ela por favor
Que não suporto viver
Sem seu amor
Desprezo que estás comigo
Que insiste em ser meu amigo
Peço com todo carinho
Que diga a ela que estou sozinho
Vida entenda de uma vez
Sem ela não sou nada
Nem mesmo sorrisos
Muito menos gargalhadas
Sem ela sou apenas a metade
Da metade de um por cento
Sem ela de tudo duvido
Sem estou em eterno desalento
Alguém por favor diga a ela
Que estou a sua espera
Que jamais ei de desistir
Que jamais ei de partir
Vão existir momentos em que vou querer estar ao seu lado, más vou lembrar do seu desprezo e vou agradecer por não estar.
O pobre é desprezado por todos os seus parentes, quanto mais por seus amigos! Embora os procure, para pedir-lhes ajuda, não os encontra em lugar nenhum.
Visto que desprezaram o conhecimento e recusaram o temor do Senhor, não quiseram aceitar o meu conselho e fizeram pouco caso da minha advertência, comerão do fruto da sua conduta e se fartarão de suas próprias maquinações.
A ERA DE EROS
À você que tanto deseja saber a minha idade por desdém, por desprezo ou, simplesmente, curiosidade posso te dizer:
Tenho a idade do sol que todo dia penetra a sua janela a ti incomodar, mas que é luz e é vida;
Que sou anterior a terra, pois minha alma transcende o tempo e é essência do teu ser;
Que tenho a idade das estrelas, cada estrela que mirar no céu
Verá o brilho do meu olhar;
Que sou a criadora do vento que te alivia nos dias de calor, acaricia a tua pele e afaga os teus cabelos num leve sussurrar:
Que nasci a milhares de anos atrás e em algum lugar do passado fui o teu presente;
Que tenho a idade da rocha, que imóvel, muitas vezes, te viu chorar e , em silêncio, acolheu tuas lágrimas;
Que tenho a idade do amor que renova , multiplica e dividi todo o teu ser; ser que somado ao meu e explosão de paixão;
Mas se, mesmo assim, alguém persistir em perguntar, de dentro da minha tumba direi, através do vento a murmurar: tenho a idade da eternidade!
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
Ela era a dona da bola, até o dia em que me dei conta de que o campo era meu e quando ela resolveu me dar valor já era tarde demais.
Já dizia Bob Marley. "Não me chame de amor, se não for capaz de me amar. Não me chame de vida se pretender me tirar da sua vida. Não me chame de bebê se não for cuidar de mim. Não me chame de coração se pretender machucar o meu. Não me chame de anjo se não sou especial pra você. Se não for capaz de tudo isso… Me chame apenas pelo meu nome."
💕
#SeguindoUmNovoCaminho
Excelente dia, Tudo bem? Já se olhou no espelho hoje? O que você procura nele(a) tem em você? Desculpe más acho que você não esta preparado pra essa conversa.
Morri, de "morte matada".
Fui pra bem longe disso tudo. Bloqueando minha mente para não pensar muito. Melhor era fingir demência, como se nada tivesse acontecido.
"Estou bem, não foi nada."
Foi só uma brincadeira de mal gosto.
Pra mim não foi real.
Quando alguém escolhe dar uma desculpa qualquer em vez de lhe dizer simplesmente:
" Oi! Senti saudades! Como você está?"
Entenda: O interesse acabou!
Então aceite que não adianta insistir e siga o seu caminho...
Não perca tempo tentando ficar onde sua ausência não faz diferença.
Adriribeiro/@adri.poesias
Quando reconhecemos nossa grandeza e desfrutamos da satisfação pessoal, a opinião dos outros é desprezível.
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