Despedida e Agradecimento

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Tudo é partida, partícula complexa é a vida, até a não vivida, tudo é despedida, e a saudade é sem definição.
Porém, a vida é presente, e quem por ela passa contente alcançou sua “floração”.
Tudo é morte, mas nem tudo morre, e é preciso conceber a separação!

Cada luto tem seu tempo, seu sofrer, sua “obsessão”.
Todo fim é um começo, e apela o despertar da solidão.
Recomeçar é morte, é vida, é água, é fogo e não há sorte, que preserve a emoção.

Deveras ciclo suave, estamos de passagem, tudo é uma enorme paisagem, no mar afora das ilusões, e como vislumbra nossas percepções…

E a vida pede passagem, ela é carruagem, que de aluguel vai morando nos corações!
Katiana Santiago

Inserida por KatianaSantiago

SAUDADE PRECOCE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Bastará seu silêncio como despedida;
vestirei esse flanco perfeito pra mim;
seu olhar delineia o começo do fim,
mas não posso entendê-lo como fim da vida...

Se terá que ser não, responderei que sim;
já me parte a certeza de sua partida;
caio nesta saudade que não tem saída,
numa dor de quem quebra uma rocha no rim...

Calarei o que sinto e seguirei sem drama;
ruminar as vivências em tristes lembranças
é a sina indelével daquele que ama...

Solidão é meu mundo sem teto nem chão;
velhas asas me chamam pra outras andanças
onde os pés buscam sonho de nova paixão...

Inserida por demetriosena

Despedida; é uma mistura de saudade com solidão, surge um nó na garganta, lágrimas nos olhos, sensações estranhas no corpo e aperto no coração.

Inserida por joelsonsouza

Mas algo que nunca dá pra evitar são essas coisas de despedida. - O Homem Sem Memórias

Inserida por hermestrime

A dor da despedida é uma das mais doídas,
mas a dor da saudade essa dói de verdade.
Então vem a dor da solidão,
que aperta o coração.
Tem a dor da ingratidão,
causa lágrima de emoção.
Por isso o melhor remédio
para qualquer tipo de dor,
e tomar diariamente muitas dose de amor.
Sergio Fornasari

Inserida por sergiofornasari

Eterna Criança

De joelho dobrado em oração, ouvi as palavras de agradecimento a Deus.
Então abri os olhos em sonho e vi lagrimas caírem de seus lindos olhos.
Trouxe benevolência à alma cansada, bondade o coração ferido.
Rainha dos olhos meus, soneto dos meus relentos, musa inspiradora.
Eterna Criança que está a voar como borboleta, viajando com sons de canções.
Melodia de menina que repousa seu espírito em águas tranqüilas.
Nem mesmo a capacidade do tempo irá ser capaz de te fazer parar de viver.
Nem o seu coração trairá deixo que a sua beleza fosse desfeita. Menina dos olhos de Deus, flor do meu jardim, perfume de minhas maravilhosas manhãs.
Vaidosa linda, onde a sua soberba não apaga o brilho de sua humildade.
Coração valente em corpo ferido, sentimento límpido com belo sorriso.
Criança que do passado fez-me esquece, pois o futuro eu quero viver.
Ficção minha? Não... Uma história vivida.
De uma vaga lembrança de minha Criança que não pude conhece, mas tive a oportunidade de entender.

Inserida por DiegoGaritano

UMA BREVE DESPEDIDA



Sorriu um sorriso maroto
Disse um até breve
E se foi...
Sabia que no dia seguinte
Era inevitável o reencontro

Seus olhos também sorriram
Num apertar acompanhado
Do alargar dos lábios
Como fazia todos os dias
Quando se despedia

Me acostumei tanto à cena
Que já nem mais aplaudia
Simplesmente devolvia o sorriso
No balançar da cabeça
Firmando um compromisso

Quando o sol surgiu na alvorada
Acordei com os trinados da passarada
E aguardei como todo dia
A sua chegada no quintal
Para o rotineiro bom dia

As nuvens esconderam o sol
E a chuva não tardou a cair
Pensei com meus "botões"
Que o frio outonal era o culpado
Pelo atraso no seu chegar

O dia se arrastou fechado
Tristonho e melancólico
E sem me dizer o motivo
Ao nosso encontro faltou
Pela primeira vez

Eu, sem saber o que fazer
Pude perceber a importância
Na falta do seu bom dia
E da monótona rotina
Me vi conservadora

Já ao anoitecer veio a notícia
De que o seu sorriso se fechou
E o seu bom dia se calou
Seu até breve se fez longo
E o dia seguinte...aguarda

(Nane-02/04/2015)

Inserida por Nanevs

Segundo os dicionários, despedida significa (entre outros) dizer adeus. Dizer adeus e não um até logo, segundo o meu sentir, representa uma decisão consciente de partir sem passagem de retorno. Ir, sobretudo, em frente. Encarando a ausência de quem resolveu permanecer lá – seja onde for - e não aqui.

Mas esta ideia crua de partida nunca fez muito sentido para mim. Ainda hoje eu procuro entender o contexto da finitude. Do então é isso, acabou. Fim da linha. Au revoir!
Sempre que me coube o poder da decisão, optei por experimentar a doce incerteza de um “até mais!” - que muitas vezes chegava a demorar mais do que o esperado -, a ter que ouvir um seco e indigesto “até nunca mais!”. Ou nem isso.

Confesso que durante muito tempo eu acreditei que a pior parte em ter que lidar com uma despedida, fosse o acordar pela manhã seguinte e perceber que a casa estava vazia. Que aqueles tão habituais sons de vozes e passos haviam, enfim, emudecido. Que tudo aquilo que poderia vir a ser, conjugou-se no tempo passado antes mesmo de ter sido um presente, num presente.

Mas eu finalmente percebi que no final das contas, saber que alguém partiu para não mais voltar não representava em si a dor maior. O epicentro de todo o meu sofrimento.
O que de fato orquestrava - e com mestria – os efeitos da despedida como ato irretocável, era a sensação de que alguém se foi, sem ter, de fato, ido; que é quando a razão olha para os lados e só vê um espaço amplo, porém, oco, e então a emoção vem e diz: - Nâo. Olhe direito! As lembranças estão aqui. Todas elas. Em todo canto. Em cada parede. Em cada piscar de olhos que remete a sorriso. Em cada silêncio que entoa aquela voz reconhecível no meio de uma multidão de outras vozes. Em cada marcação de tempo que faz recordar uma mão que sempre encontrava a outra no meio de uma daquelas noites tempestuosas que inspirava a ficar junto. Unindo forças e sentimentos. Sendo e permanecendo.

Talvez um dia eu amadureça o suficiente para compreender essas coisas acabáveis. Ou talvez continue acreditando que em algum momento acontecerá um reencontro e então o adeus, por fim, se redimirá.

Inserida por JorgeNicodemos

Choro da Despedida

Eu demorei pra ter ver
Você não me viu
Meu coração te enxergou
A sua boca se calou
E disse a minha boca
O que ela nunca dizia

Sua mão acenava um "Olá"
Quando na verdade era uma despedida
Seus passos se distanciavam da minha visão
Mas estavam ao meu lado nos choros e poesias

Parte do seu carinho está em mim
Parte do meu carinho está em nós

Por mais que eu pudesse dizer
As palavras não diriam
E por mais que eu tente esconder
Essas palavras dizem

Inserida por GiovannyXavier

A gente some um pouco cada despedida. deixo um pouco pra la, em cada abraço que não é forte pra colar a saudade de volta. A gente é gente, bicho que esquece se não ta junto, saudade não é lembrança, é passado. lembrar é cantar no bar e cantar junto, é andar... deixemos pra viver a saudade no fim de nossas historias.

Inserida por claudioborrelyjunior

O coração fica em suspenso, soluço contido.
A despedida machuca e a saudade faz sofrer.

Inserida por MirnaRosa

A tristeza da despedida traz muito mais alegria no reencontro.

Inserida por livrepensador

Os mesmos braços que abraçam na despedida de quem vai, abraçam na acolhida de quem vem.
Percebi que o segredo é estar sempre de braços abertos

Inserida por rethais

A única coisa que vale lembrar da nossa história é aquele beijo de despedida.

Inserida por FeliciaFloral

Ao desconhecido meus mais sincero agradecimento e consideração por não ter deixado magoas ou rancor.

Inserida por ReinaldoVasconcelos

No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim

Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio

No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.

O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.

Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.

Inserida por Eu1695

Cada dia vivido, é agradecimento;
O dia futuro, é planejamento;
Cada dia do passado, é uma página de um livro chamado saudade.
Viva Bem o Hoje, para ter uma recordação positiva no tempo vindouro;
Mas ainda que nem tudo no passado sejam flores, há sempre uma primavera para recomeçar sua florada.
Deixe florescer em sua alma, a flor da esperança, no jardim da Fé há uma vida linda, a bela herança.
Qual fortuna é maior, que viver na Graça do Senhor?


No jardim de sua vida, agradeça ao Criador, que o irriga com seu pleno Amor!!!

Inserida por MAFREITAS78

Se ao final de nossas vidas houvesse um minuto dedicado para agradecimentos, eu, sem dúvidas, agradeceria ao tempo. Ele, em uma ação totalmente altruísta, sempre se encarrega de levar consigo as dores da vida, as saudades deixadas e as tristezas sentidas, mais do que isso, ainda nos dá o direito de viver novas alegrias. O tempo vai, gradativamente, nos tornando mais sábios, mais pacientes e aos poucos nos faz entender os porquês da vida.

Inserida por Saritinha

Ano passado, na festa de despedida de uma amiga, ouvia calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Ela iria embora para Londres com tantas incertezas sobre cá e lá, que o intercâmbio mais parecia uma sentença ao exílio.

Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria:

“Quando você estiver dentro daquele avião, olhar pra baixo e ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai entrar naquele avião, nem que eu mesma te coloque nele.”

Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.

Penso que na época poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.

Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Celebra a vida que ela criou pra ela mesma lá na terra da rainha, onde eu mesma descobri tanto sobre minha própria realeza. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.

Inserida por JacqueLobo

Romã Partida!

A despedida…
É uma romã partida,
que sobra gomos
para todos os lados.
Gomos de saudades.
Gomos de solidão.
Gomos da ausência.
Gomos da desilusão.
Gomos de um doce amor,
que não existe mais.
Mas que lateja vermelho
desejando ser consumido.
Gomos do desejo.
De uma gula e de um querer.
E que vai perdendo a cor.
Se não a chupa.
A come.
A devora!
A despedida…
É uma fruta, que se partiu…
Ainda linda para ser consumida.
E que está jogada às traças!

Inserida por daysesene

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