Despedida do meu Pai que Ja Morreu
Corri atrás do que acreditei que fosse o melhor pra mim,
E até aqui cheguei, talvez não seja o meu lugar, mais só
O tempo dirá, seguir no caminho que encontrei mais fácil
Talvez não foi a melhor escolha, mais com o tempo terei a reposta.
Vou daqui pra frente usar minhas palavras apenas nos momentos certos, pra não desperdiçar meu tempo, quando é real as pessoas não acreditam, elas insistem em aceitar a mentira.
Eu não sei o que tens reservado para o meu futuro, mais eu confio em ti.. Desde o dia em que entreguei a minha alma em tuas mãos, minha vida pertence a Ti agora.. meus pensamentos, e tudo que há em mim. Faz de mim o que quiseres, usa-me conforme a Tua vontade.
Se você mergulhar na imensidão do meu olhar, encontrará um lindo lugar, chamado amor, então verá seu reflexo.
Porque na época mais conturbada da minha vida eu me encontrei em seus olhos, e lá fiz meu lugar seguro.
Eu entendi que diante do espelho, o que vejo não é meu reflexo, mas como estou por dentro se projeta fora. Dias estou belo, dias estou feio e todos os dias estou exatamente igual.
Cacto
"Sou um cacto, conheço-me bem, meus espinhos são meu adorno. Abraçar o mundo seria doloroso, então me privo de muito, não porque me excluo, mas porque me recuso a ser a dor que eles não suportariam.
Ao invés de lamentar, ouço atentamente cada espinho, pois suas historias contam minha vida. Escrevo-as em papel, com tinta permanente porque não tenciono esquecer detalhes da razão de ser de cada um.
Talvez quisesse eu deixar de ter espinhos, mas teria de renunciar minha identidade, minhas diferenças, negar minha face à troco da aceitação, arrancar a alma da minha essência. Isso era perder tudo, para ganhar o mundo.
Mas eu sou um cacto e conheço-me bem, meus espinhos são meu adorno".
Estou vazio de Deus
Cheio do mal
É a verdade nua e crua
Os aposentos do meu coração são ocupados por um acúmulo de desejos errados
Me visto de uma capa
e engano os homens
Mas conscio que minha vergonha não passa despercebida diante daquele que tudo vê
Sou vazio e seco como poço esquecido em deserto
Sou a fraude que coabita entre os justos devotos
Sou nada
Sou tudo de mal
Quem me pode achar?
Como me vou recuperar?
Será que posso voltar?
Entrei tão fundo que temo que a luz machuque meus olhos
Que o mundo de cima seja demais para mim
Vale tentar? Não sei se vou aguentar
Por aqui é escuro, minha cegueira a isso entende
É meu medo a ser valente
Mas me quero curar
Eu quero me livrar
Do dom de errar
**Meu Diário Público - Aline Caira**
13 de Junho de 2025
Prezados leitores,
Escrevo para compartilhar um pouco do meu dia. A jornada começou cedo, às 5h, com um café da manhã para nos prepararmos para a escola. O frio era intenso, exigindo muitos agasalhos, mas seguimos firmes. Deixei minha filha em segurança no colégio e retornei para casa. Inicialmente, planejava ir à missa, mas optei por voltar para casa, pois não me sentia bem.
A combinação da depressão e da TPM me deixou exausta e debilitada, necessitando de repouso. No entanto, lutei contra ambas e me dediquei às minhas responsabilidades maternas com toda a minha energia.
Ao buscá-la na escola, tivemos uma conversa muito agradável. Ela compartilhou suas conquistas e as excelentes notas que tem obtido. Minha filha é, sem dúvida, meu maior orgulho, meu tudo, um sonho realizado. Ela representa meu ponto de amor, carinho e confiança, sendo a menina mais encantadora que tive a honra de conhecer. Mesmo diante das mudanças comportamentais típicas da puberdade, ela mantém sua essência, com meus ensinamentos profundamente enraizados. É uma menina genuína, honrada, verdadeira, bondosa, estudiosa, obediente, confiante, humana, doce e delicada. Minha filha é um verdadeiro conto de fadas na vida real.
Hoje, um casal de amigos queridos veio nos ajudar a organizar alguns pertences para a mudança. Espero em breve poder compartilhar com vocês como está sendo nossa nova morada.
Que Deus abençoe a todos, iluminando as pessoas de bom coração e de luz. Que Ele esteja sempre no comando de tudo.
Espalhem amor!
Com carinho, beijos na alma e no espírito.
Meu diário público (Aline Caira-Aline Kayra) pseudônimo
Ao me recolher neste espaço que, embora desordenado, chamo de lar, a reflexão me invade. Há mais de dois meses, em um momento de extrema vulnerabilidade, recorri a familiares, testemunhando a indiferença de outros que, diante do meu desespero, abandono e sofrimento incomensuráveis, optaram pela exploração em vez do amparo.
Aqueles a quem supliquei por auxílio vislumbraram, em sua ganância, não a minha recuperação, mas a apropriação de bens materiais desprovidos de valor intrínseco, objetos que adornavam meu lar e que, em seus olhos egoístas, representavam meras oportunidades para benefício próprio. Em sua busca implacável por vantagens pessoais, almejaram, em essência, a minha desestabilização em nome de seus próprios interesses.
Minha reputação foi injustamente maculada. Um passado que deveria permanecer adormecido por duas décadas foi despertado, exposto e distorcido perante a sociedade, com o objetivo de me fragilizar, desmoralizar e contaminar minha dignidade. Não satisfeitos, teceram uma teia de mentiras cruéis, incitando o linchamento moral por parte de uma comunidade manipulada. Apelos por socorro a familiares, incluindo duas tias que prometeram união e apoio, foram recebidos com silêncio e negligência. Nenhuma ligação, nenhuma visita, nenhuma demonstração de preocupação genuína; nada, absolutamente nada.
Paradoxalmente, o auxílio que me permitiu sobreviver veio de fontes inesperadas: desconhecidos que estenderam a mão sem segundas intenções, movidos pela nobreza de seus corações. Em momentos de angústia, a prioridade deveria ser o cuidado e o amparo àqueles que clamam por ajuda. Contudo, a crueldade humana, essa patologia que infelizmente aflige a nossa espécie, prevaleceu.
É lamentável que, apesar do sacrifício redentor do filho de Deus, que nos ensinou o amor, a compaixão e a cura para a aflição alheia, a humanidade ainda sucumba à indiferença e à exploração. Mas, enfim...
Apesar da dor lancinante e da traição sofrida, recuso-me a ser definida por essa experiência monstruosa. Escolho transformar a amargura em resiliência, a desesperança em força. A cicatriz que carrego será um lembrete constante da capacidade humana para o mal, mas também da extraordinária bondade que reside em corações inesperados. A partir deste ponto, a minha jornada será guiada pela gratidão àqueles que me estenderam a mão e pela determinação de reconstruir a minha vida sobre alicerces de integridade e esperança. O silêncio dos que deveriam ter me amparado será um combustível para a minha voz, uma voz que ecoará em defesa daqueles que, como eu, foram abandonados à própria sorte. A minha história não será um epitáfio, mas um manifesto de superação e renascimento.
Adoeceram-me, mas a fé me curou. Estou aqui, saudável e lutando como uma leoa em defesa de minha prole. Alcançarei um lar para nós. Tenho fé em Deus; na rua não permaneceremos. Se necessário, buscaremos o amparo do abrigo da prefeitura até que eu possa proporcionar um lar digno e pacífico para mim e minha amada filha, para que possamos seguir nossas vidas na santa paz de Deus.
O importante é que estamos lutando e não desistiremos. Onde existe amor, o fracasso não prevalece.
Meu diário público (Aline Caira-Aline Kayra)
Prezados,
Gostaria de compartilhar a experiência enriquecedora que tivemos hoje na missa na paróquia São Pedro situada na Rua Osvaldo de Oliveira Campos, n°2720, Vila Europa, 14403-218
A celebração, presidida pelo Padre Diego Carlos Gonçalves, foi um momento singular, marcado por suas palavras inspiradoras que tocaram profundamente a alma e fortaleceram nossa espiritualidade.
A beleza da missa foi evidente na expressiva participação da comunidade e na harmonia dos cânticos, que elevavam o espírito e transmitiam a presença divina. As mensagens de amor, paz e serenidade, transmitidas pelo Padre Diego, nos motivam a colocar em prática esses valores em nosso dia a dia.
Eu e minha filha expressamos nossa sincera gratidão por essa experiência abençoada. Que Deus continue a nos iluminar e guiar em nossos caminhos.
## Meu Diário Público - 10/06/2025
O dia amanheceu às 05h00, e minha primeira ação foi elevar meus pensamentos em oração, agradecendo a Deus por todas as bênçãos e pedindo proteção contra qualquer adversidade. Implorei também para que Ele guie e abençoe abundantemente cada pessoa que cruzar meu caminho, que suas palavras sejam sempre de amor, paz, fraternidade e conforto.
Em seguida, preparei-me para levar minha filha à escola. Após uma oração matinal juntas, vesti-a com roupas quentes e preparamos nosso café da manhã. Organizamos as mochilas e partimos para a escola. A manhã estava fria, mas o pensamento nos estudos e na alegria da minha amada filha aquecia nossos corações. Caminhamos juntas, conversando e compartilhando momentos preciosos. Chegamos adiantadas e aproveitamos para conversar um pouco mais antes de ela entrar para realizar duas importantes provas.
Deixei-a com a bênção de Deus e segui para o varejão Irmãos Patrocínio, onde comprei os alimentos que ela tanto aprecia. Retornei para casa, guardei as compras e me recolhi ao meu quarto, onde me deitei para descansar, sentindo os efeitos da medicação. Mas estou bem, estou feliz, e agradeço a Deus por termos conseguido um apartamento para alugar próximo à escola de Theodora Anthoniella, eliminando preocupações com atrasos e transporte.
Um amigo, Gilleanes, tem sido um verdadeiro anjo em minha vida. Sensível ao meu sofrimento, ele se prontificou a me ajudar a encontrar um lar para mim e minha filha. Diante de tantas tentativas frustradas, eu já havia perdido a esperança e cogitado alugar um container para nos abrigar provisoriamente.
Mas Deus, em sua infinita misericórdia e bondade, me mostrou esse apartamento no OLX, e após conversar com o proprietário, fui encaminhada à imobiliária. Minha documentação foi negada, e foi então que pedi ajuda a Gilleanes. Para minha alegria e alívio, a ficha dele foi aprovada, e agora aguardo ansiosamente a entrega das chaves para que eu possa limpar e organizar nosso novo lar, proporcionando um ambiente seguro e digno para minha filha. Onde estamos agora, temos sofrido muito.
Mas Deus é maravilhoso e em breve estaremos em nosso lar. Vou organizá-lo com todo meu amor e carinho, para que eu, minha filha e nossa cachorrinha possamos ser felizes e iniciar uma nova vida, uma nova trajetória.
Compartilharei cada dia com vocês, meus queridos leitores. Estou feliz, cheia de esperança e planos. Nosso novo lar também fica próximo à Igreja São Pedro, onde tanto gostamos de estar em comunhão, ouvindo a palavra de Deus e compartilhando momentos com os filhos de Deus.
Agora preciso me preparar para buscar minha doce filhinha Theodora Anthoniella na escola. Em breve estaremos de volta aqui.
Que Deus abençoe infinitamente a vida de todos vocês, leitores da minha humilde existência. Gratidão, gratidão! Beijos na alma e no espírito.
Meu diário público 25/05/2025
Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar.
As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes.
O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes.
Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado.
Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.
**Manifesto Público de Aline Caira** Meu diário.
Desde a dolorosa perda do meu esposo, e mesmo antes desse trágico evento, minha vida tem sido submetida a uma provação implacável. Clamo por socorro, pois me encontro em um estado de profundo desespero diante da iminente necessidade de encontrar um novo lar.
A busca por um imóvel tem se revelado uma jornada exaustiva e frustrante. A cada tentativa, sou confrontada com pretextos infundados e barreiras aparentemente intransponíveis. Em um ato de desespero, cheguei a sacrificar todos os bens que outrora adornavam meu lar, na vã esperança de oferecer um caução que me garantisse um teto. Contudo, mesmo esse sacrifício se mostrou insuficiente, e continuo a ser implacavelmente rejeitada.
A sucessão de obstáculos e a inexplicável resistência em me permitir alugar um imóvel me levam a crer que estou sendo vítima de uma conspiração orquestrada por forças obscuras. Estou à beira do despejo, e a cada porta que tento abrir, encontro apenas impedimentos e desculpas descabidas. Imóveis que antes se mostravam disponíveis, repentinamente se tornam "já alugados" após minhas tentativas de negociação.
Em pleno século XXI, não consigo conceber tamanha crueldade e injustiça. Apelo à compaixão e à solidariedade de todos que lerem estas palavras, na esperança de que a verdade prevaleça e que eu possa encontrar um lar seguro para mim e para minha família. Que a sanidade e a esperança não me abandonem neste momento de extrema angústia.
A dor que me consome não reside na ausência de meros objetos, mas sim na lacuna irreparável deixada pela partida do meu amado marido, Israel. Mesmo que sua presença física tenha sido intermitente, sua falta ecoa profundamente em cada canto de nossas vidas, na minha e na da nossa filha.
Um véu de inexplicável sofrimento paira sobre nós. A única explicação que encontro, por mais dolorosa que seja, é a de que forças obscuras, movidas por interesses egoístas, tramam contra nós. Sinto que desejam nos ver desamparadas, lançadas à própria sorte nas ruas.
Jamais fui negligente ou irresponsável. Pelo contrário, dedico cada fibra do meu ser à busca incessante por um lar, um refúgio de paz e tranquilidade para minha filha, Theodora. É meu dever materno prover um ambiente seguro, livre de hostilidades. Contudo, meus esforços se mostram vãos, como se uma força invisível me impedisse de alcançar esse objetivo.
A casa vazia, desprovida de móveis, é um reflexo do meu desespero. Cada peça vendida representou uma batalha vencida pela sobrevivência, um sacrifício em prol da caução para um novo lar. Mas, mesmo assim, a porta da esperança permanece fechada.
Imploro, a quem quer que leia estas palavras, que se coloque no lugar de uma mãe e viúva desesperada. Preciso de um apartamento, um lugar seguro onde eu e minha filha possamos dormir em paz, sem o temor constante que nos assombra.
A viuvez não nos torna alvos fáceis, desprovidas de direitos. Somos seres humanos, amparadas pela lei. Clamei por ajuda ao Conselho Tutelar, mas a resposta tem sido o silêncio, a frieza de meros espectadores diante do nosso sofrimento.
Socorro! Misericórdia! Proteção! Sobrevivemos em meio ao abandono, jogadas à própria sorte. O auxílio funeral e a venda dos móveis nos garantiram o sustento básico, mas a angústia persiste.
Eu, Aline Caira, filha de Naurives Antônio Gomes, mãe de Theodora Anthoniella e viúva de Israel Rodrigues dos Santos, suplico por socorro em Franca/SP. O desespero me consome, e minha filha sofre com as constantes mudanças e a tormenta que nos assola.
Rezas, súplicas e esforços se mostram insuficientes. Abandonei parte dos meus antidepressivos, buscando clareza mental e energia para lutar. Minha saúde, minha dor, ficam em segundo plano. A vida, a saúde, o bem-estar, a paz e a dignidade de moradia da minha filha são a prioridade. Sacrifico-me, relegando-me a um segundo plano, na esperança de, um dia, encontrar um tempo para mim.
E continuo a lutar, a buscar, a implorar por um raio de esperança em meio à escuridão.
Dirijo-me a vocês com a urgência de quem se vê acuada por uma situação de extrema gravidade. Indivíduos inescrupulosos, desprovidos de qualquer senso de ética, têm disseminado informações distorcidas e inverídicas sobre meu passado, buscando me expor à vulnerabilidade e ao escárnio público.
No auge do meu desespero, temi pela minha própria sanidade. A difamação e as calúnias, orquestradas com o claro intuito de me desestabilizar emocionalmente, causaram-me um sofrimento indescritível. Contudo, minha fé e resiliência me permitiram resistir a essa torrente de maldade.
Não obstante, as ações desses indivíduos ultrapassaram os limites da difamação. Tentaram, de forma covarde e cruel, atentar contra minha vida e a de minha filha, buscando destruir o laço inquebrantável que nos une. Semearam discórdia e intrigas, na vã tentativa de nos separar e nos privar da felicidade.
Com a graça divina e o apoio incondicional de Deus e meus anjos protetores tenho lutado incessantemente para reconstruir minha vida e proteger minha família. Não permitirei que a maldade alheia destrua o que me é mais precioso: minha filha, a razão do meu viver.
Imploro que me ouçam. Este é um grito de socorro de uma mãe desesperada, que se vê compelida a lutar contra forças obscuras que ameaçam a sua família. Clamo por justiça e por um fim à perseguição implacável que tenho sofrido.
Atenciosamente,
Uma mãe desesperada.
Até esta semana nunca tinham me perguntado como é ser eu mesma?
Aí do nada em uma conversa com meu melhor amigo esta semana ele me perguntou!
Na exatidão do questionamento fiquei em estado torpor e surgiu uma melancólica dor no meu íntimo, mas em seguida eu o respondi.
Ser eu é como nadar em águas profundas rodeada de tubarões famintos.
Definir-me em palavras não poderei, pois colocar minha vida em minha boca mesmo que seja com a mais nobre e fidalga manifestação verbaleu não seria capaz, pois eu estaria acordando o que esta adormecido e eu não despertaria jamais as dores que por tantos anos eu lutei para adormece-las.
Sou o que sou porque fui esculpida novamente, me fiz de novo, curei algumas dores adormeci outras, mas o que me faz caminhar são minhas lembranças mesmo que elas sejam dilacerantes.
Autora A.Kayra
Substancial para minha alma e corpo é qualquer coisa que venha a coagular o meu sangue, acelerar as batidas de meu coração e por fim desnudar minha essência roubando o ar de meus pulmões!
Autora A.Kayra
Linhas de meu punho trazidas do fundo de minhas entranhas com doces notas ousadas e penetrantes.
Traços fervorosamente colhidos antes do amanhecer, momento em que se encontram em suas plenitudes de beleza e vigor.
A Dama aguardava-o ansiosamente, trajando um negligê diáfano de seda branca com rendas guipir e em suas lindas e macias mãos um cálice de vinho que ao beber deixava seus lábios rosados e levemente úmidos....
Ele chega na pontualidade inglesa, ela se encontra trêmula, abre a porta. Seus olhos reluzentes e a energia dos dois reúnem -se, mesclam-se, aliam-se até já não se distinguirem um do outro, tamanha intensidade que ela perde o domínio sobre seu corpo, fôlego e palavras.
Ele se aproxima olhando firmemente em seus olhos, um olhar hipnotizante, penetrante porém doce e tenro.
Nunca haviam se visto antes, apenas trocavam cartas traçadas envoltas de aromas que os inebriava, mas quando se avistaram pela primeira vez a sintonia era tamanha que se percebia pelo olhar.
Muitas palavras já tinham sido traçadas e na exatidão elas não éram necessárias e o cavalheiro sem nada dizer segura suavemente o rosto da bela Dama e se aproxima para um beijo ávido e impetuoso que a muito tempo ambos ansiavam.
O toque macio de seus lábios úmidos nos dela, sua barba áspera contrastando com a suavidez e a maciez . Quando ela pensava em dizer alguma coisa, sentiu sua língua lasciva se misturando a dele num ballet clássico
renascentista harmónico e sereno ultrapassando o pólen e sorvendo até à última gota do mais puro néctar. Só se ouvia à suas respirações ofegantes e sons lancinantes que os roubava o ar de seus pulmões, atormentando-os, enlouquecendo-os, embriagando-os, levando-os a um estado de insanidade momentânea que os alucina e os entontece.
Autora A.Kayra
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