Despedida do meu Pai que Ja Morreu
Já perdi a conta de quantas vezes procurei o seu nome apenas para ver se você estava online. Quantos dias fiquei esperando sua janelinha subir. Quantas vezes meu msn piscou e eu fui correndo ver se era você. Dói te esperar
Ele estava completamente alheio da minha presença, já eu, estava completamente ciente dos seus atos, e no meu próximo ato. Minha presença, até então desconhecida, foi revelada quando coloquei-me de pé na porta da cozinha, à sua frente. Olhamo-nos como sempre, com aquele ar de implicância no ar. Ele sabia que meu próximo ato seria irritá-lo, como forma da minha diversão. Tomei-lhe o pacote de biscoito que se encontrava semi-devorado em sua mãe. Sua reação foi a mais do que esperada, no instinto de somente combater a minha superioridade do momento, esquecendo-se do valor real do biscoito, ele empurrou-me contra a parede, tentando tomar-me o objeto de briga. Seu corpo e o meu estavam juntos, e seu rosto bem perto do meu, sua força me tirava a vontade de continuar naquela implicância sem fundamento. Num gesto bruto como tal, empurrei-lhe na primeira porta que tive chance. Acabamo-nos no banheiro, com as luzes apagadas e ainda brigando pelos biscoitos, que só eram, agora, uma desculpa para testar nossas forças. No fundo, eu sabia que ele tinha mais força que eu, fisicamente, porque quem cairia tão fácil numa implicância como essa? Quem tem seu ego tão ferido só por causa de um biscoito? Quando eu já estava exausta e a respiração estava falhando, ele tomou de mim o pacote, com um sorriso vitorioso no rosto. Eu não ia deixar por aquilo. Eu comecei então eu ia terminar. Acabei por fechar a porta e trancar nós dois lá dentro, com as luzes apagadas. Mesmo estando escuro, eu via seus olhos duvidosos nos meus, que estavam maliciosos. Ele parecia uma criança, mas de criança fazia-se só sua aparência. Porque dentro dele tinha um coração maduro, idéias feitas, porém, uma mente confusa e perturbada. Voltando para implicância, mandei-lhe me devolver os biscoitos, mas ele negava-se, como esperado. Havia algo no ar que me desconcentrava, respirei fundo, então notei o perfume dele no ar, me confundindo da minha meta. Por puro instinto, fui para cima dele para pegar de volta o que me pertencia, ele jogou-me de novo contra a parede e me prensou lá. Sem me debater, sem brigar, sem respirar. Seus olhos estavam nos meus e minha boca muito perto da sua, eu podia sentir o gosto do seu hálito. Tudo ao redor ficou mais escuro, e eu senti meu corpo todo perder a força, meu coração acelerou. De repente, eu só senti que não era mais o gosto do seu hálito que eu sentia, e sim a sua boca na minha. Seus lábios eram quentes, e mesmo estando acostumada com eles, eu me perdia. Suas mãos passavam pelas minhas costas, meu cabelo, meu pescoço, tudo que ele sabia que pertencia a ele. Eu, do meu lado, só tentava trazer o corpo dele pra mais perto do meu, iludindo-me que fisicamente aquilo seria impossível. Mas por outro lado, estávamos sendo um só ali, mesmo sentimento. Não havia o que perder, não havia o que ganhar... Por fim, nenhum dos dois ganhou.
Eu tinha apenas 16, e já achava que sabia demais. Tudo que eu tinha era um quarto, o dinheiro dos meus pais, e alguns amigos que cabiam numa mão.
Sabe quando a gente tem um objeto na estante que já não transmite mais a mesma beleza? Aquele objeto empoeirado, que fica ali na estante, contaminando os outros objetos, mas que não tiramos porque ele nos trás algumas lembranças de quando ainda não tinha poeira. Pois bem, quando a gente tira esse objeto empoeirado, a estante fica bem mais bonita. E a lembrança? - A lembrança? A lembrança não é objeto. A lembrança não é palpável.
'Um simples "até já" pode conter inimagináveis nuncas. Ou sempres. Nada é mais triste que uma fotografia alegre. Quantas despedidas podem estalar dali em diante? Nada pode vir a ser mais enganoso que um simples até logo.
Maravilhosa e cruel a vida! Tudo pode acontecer. As ligações, salvo poucas, fazem-se precárias e falíveis. Nosso destino é preso a acontecimentos não controláveis. Os impulsos, cansaços e as discordâncias são imprevisíveis. E geram despedidas antes inesperáveis. Ninguém sabe de quem se afastará. Nem quais as amizades e amores de toda a vida, nada obstante existam. Raros captam a dor que estala em cada hipótese de despedida. Separar-se contém sempre a hipótese da despedida. Por isso uma dor sempre se infiltra em cada afastamento. Algo se assusta, escondido, em tudo o que se separa. Ainda que para ir ali pertinho e logo voltar.
As grandes despedidas dão-se - contudo - sem que o percebamos. As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor. As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia, sem serem percebidas. Muitos anos depois, vamos verificar que, disfarçadas em dia-a-dia, ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos. Nunca se sabe onde está uma despedida. A não ser muito depois.
"Já não quero ser grande, forte, inatingível. Quero ser, por hora, de um tamanho que eu ainda me reconheça, que ainda saiba me encontrar no passado ou um dia no futuro. Quero ser humana, quero ser carne e osso, quero sentir, quero tocar... quero poder ser isso que sou na medida qualquer do tempo, estar sempre pronta a me recompor das tempestades. Não devo estar tão errada... Há tanta água no oceano que se deixa evaporar pelo único prazer de voltar a ser uma gota de chuva."
Já não sei mais chorar, a dor me consome por dentro e até as lágrimas, fonte de desabafo, ela rouba de mim. Queria ser mais condescendente com você, mas continuo sendo humana demais para aceitar tantos maus tratos, queria que estivesses no meu lugar ao menos uma vez, e verias quão mal fez para mim!!
Não me preocupo com a opinião alheia... já vivi para os outros... sofri tanto que morri... aí nasci para mim.
Já me disseram que é preciso
criar algo para fugir da realidade
e foi assim que construi um mundo
inteiro paralelo ao cotidiano
Eu já sofri, e sofri muuuuuito, de saudade, de dor, de solidão, se estar sozinha.. e com o tempo eu fui ficando mais velha, fui ficando fria e criando anticorpos pro amor, até que um dia eu descobri que estava totalmente anestesiada desse sentimento.. Sabe o que é ver uma pessoa ótima, na sua frente com as melhores intenções dizendo que te ama, e você não sentir nada, mais nada mesmo, nem pena..e sua unica reação ser dar um sorriso e dizer, não posso fazer nada... Depois que eu parei pra pensar, e refiz toda essa cena eu caí na real que meu sofrimento precoce me tornou uma pessoa fria, eu já tentei reverter esse quadro, já tentei me sentir bem do lado de qualquer pessoa e não consigo.. É como se eu tivesse levado o meu primeiro adeus a sério demais, deixando todo meu amor pra trás.. Isso também me fez uma pessoa com mais medos.. Na verdade o que eu criei não foram escudos, nem anestesias, isso são só desculpa esfarrapadas.. eu criei foi medo, medo de amar.. de sofrer de novo.. medo de sentir.. Saudade só faz bem quando pode ser curada, caso contrário vira dor.
Já parou pra pensar que tudo o que faz, sem duvida nenhuma provoca as mais variadas reações nas mais diversas pessoas?
Que quando se trata uma pessoa bem, ela tem um bom motivo pra também te tratar bem?
Ora, mas porque cargas d'água então, tantas pessoas não se falam, não se suportam?
Penso que tudo é contagiante, definitivamente tudo o que você faz, sem mesmo perceber, trás pra você enormes consequencias.
Quando se está feliz, os outros percebem, e querem estar junto de você, para poderem receber e sentir essa mesma felicidade. Agora quando se está triste, carrancudo, as pessoas ficam com receio de chegar perto, de conversar contigo.
Não perca tempo com inúteis, com coisas, pessoas e planos inúteis.
Você não precisa criar uma cena para que os outros possam te observar. Basta agir com simplicidade e honestidade que os amigos que estão perto se tornarão mais próximos e os que não estão tanto, se achegarão com certeza.
Obviamente não venho aqui dizer, que todos os meus amigos tem por mim o mesmo carinho que tenho por eles, certamente isso não acontece.. mas e daí?
Só porque uma pessoa não gosta de você, do jeito que você queria. Isso não significa que ela não gosta de você de alguma forma.
As vezes somos pretenciosos demais, nos preocupamos tanto com alguém, e esquecemos que temos tantas outras pessoas ao nosso lado, prontas para nos ajudar.
Perdemos muito tempo, com quem nada acrescenta na nossa vida.
E é certo que uma pessoa que nada te acrescenta, NADA pode te influenciar também.
De prioridade a quem te trata como prioridade, e não como opção como ando vendo por aí ;)
O primeiro e mais importante dos amores, e o amor próprio. Sem ele?
Os outros provavelmente não existiriam..
Fico feliz em saber que em algum dia desses, fui especial para alguém, e não pra todo uma população.
Me basta saber, que quando precisar de alguém. Posso contar com uns 4 ou 5 que independente da minha situação, estarão prontos para me ajudar.
ps: achei uma otima definição para amigo.!
Amigo: alguém que sabe de tudo a teu respeito e gosta de ti assim mesmo." (Elbert Hubbard)
Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso.
Muitos querem ser muitas coisas, eu só quero ser eu mesma e isto me basta, o que sou já não tenho espaço em minha existência para tamanha carga, e tento dividir com merecedores de minha atenção um pouco desta carga que carrego comigo tão nobremente armazenada.
Não fique triste se te chamam de gordo. A gordura se perde com exercícios físicos, já a feiura da alma não.
Eu já tive momentos de dúvidas, tristezas, alegrias, felicidades, decepções, angústias... Eu realmente aprendi. Sei ser doce e grossa, sei ser amável e ignorante, aprendi que cada pessoa merece um tratamento diferente, isso varia de acordo com a forma como ela te trata.
"Já fui excluída da vida das pessoas tantas vezes ,e mesmo querendo ser amada um dia ,percebi depois de muito tempo que eu nunca deveria implorado um sentimento falso. "
Heidy
Para ser Deus, preciso me importar com todos os humanos do planeta. Um feito impossível, já que acho a maioria deles insuportável.
Eu já morri, eu já morri por dentro. Vivo aos olhos de quem vê, mas por dentro não existo mais. Não me sinto, não me vejo, não me quero.
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