Despedida de uma Pessoa Querida
Viajei o mundo inteiro buscando uma razão para te esquecer. Em cada canto você estava lá, e com isso pude reconhecer, que de todas as viagens que fiz, a única que me fez tão feliz, foi quando visitei seu coração.
Uma mulher madura, faz de um menino um homem.
Uma mulher mais jovem, faz um homem mais velho se sentir um menino.
Evite tocar nas feridas das pessoas para não aumentar a dor. Ao invés disso, ofereça remédios (uma palavra, um abraço) para curar as feridas.
É impossível não te elogiar, que mulher de fibra, de uma beleza única, incomparável. Você é aquela mulher que não esconde o que sente, é aquela que fala e age conforme o que diz, é aquela que não tem medo de ser feliz!
Tão admirável e desejada ao mesmo tempo.
Mulher de fibra, a sua personalidade que te faz feliz!
Eu te vejo nas coisas belas, no farfalhar das folhas das árvores ao serem surpreendidas por uma brisa fresca, que sopra suave e serena, no por do sol devagar do verão, no canto de um pássaro pela manhã de um domingo, na bondade, no puro, no Amor. Te vejo sem te ver. Te amo sem querer. Te espero para ver, as coisas bonitas que me lembram você.
A mulher será uma linda e harmoniosa melodia, caso seja tocada por alguém sensível e amável como um grande compositor.
A criação não foi um ato de amor, foi um espasmo de tédio de uma entidade que não suportava o próprio vazio.
Há um rastro do seu ser em cada fresta da minha casa; uma essência sutil que transformou paredes em abraços e silêncios em companhia.
Cada cicatriz que carregamos é uma estrela a mais no céu do nosso autoconhecimento. Elas iluminam o caminho da nossa verdadeira essência.
A liberdade mental é o espaço onde a alma respira sem limites, onde cada pensamento é uma semente de transformação, capaz de criar a realidade que desejamos.
Você imagina que seus pais ou seus tutores, ou mentores já nasceram velhos e você uma criança e que eles sabem tudo?! Engano seu, tem muitas coisas que eles não conhecem mesmo tendo mais anos de vida vivida que você, acredite nisso.
Renascido da poeira que se assentou, algo novo começou a brotar. Uma chama tênue, quase imperceptível, que se alimentava da dor e da redescoberta de quem eu sou. O que restou de mim não é mais o reflexo de quem eu era ao seu lado, nem o eco de seus desejos. É uma essência forjada na superação, no aprendizado e na coragem de seguir adiante. Cada cicatriz conta uma história, e cada lágrima derramada regou um jardim de força interior. O que hoje sou, com minhas falhas e virtudes, com minha melancolia e minha esperança renovada, é apenas meu. E com a certeza de quem se reencontrou, afirmo: o que restou de mim, e o que ainda florescerá, não será mais seu. Será meu, exclusivamente meu, um testemunho da resiliência de um coração que, apesar de partido, aprendeu a amar-se novamente. E nesse novo caminho, encontro a verdadeira força de um amor que nunca se apaga: o amor próprio.
Por trás de um grande homem sempre existe uma grande mulher,
E do contrário não seria um pequeno homem, mas seria um homem sombrio.
Não vivo uma boa fase da vida.
E talvez esse seja o maior problema:
já não sei mais quando foi a última vez
em que a vida realmente me habitou.
Os dias passam,
mas não deixam marcas boas.
Só acumulam cansaço.
Um cansaço antigo, profundo,
que não some com descanso
porque não vem do corpo —
vem da alma.
Estou brigado com quase toda a minha família.
Não por ódio,
mas por desgaste.
Por palavras ditas tarde demais
e silêncios longos demais.
O presente cobra explicações,
o passado cobra perdão,
e eu não tenho forças para pagar nenhum dos dois.
Perdi o trabalho.
E junto com ele,
perdi a sensação de utilidade,
de pertencimento,
de dignidade.
Quando não se tem mais um lugar claro no mundo,
qualquer lugar vira fuga.
Passei a sair de casa como quem foge de um incêndio invisível.
Coloco a mochila nas costas
— às vezes vazia, às vezes pesada —
e pego um ônibus qualquer.
Não importa o número,
não importa o destino.
O movimento engana a dor por alguns minutos.
Enquanto o ônibus anda,
parece que a vida também anda.
Mas quando desço,
tudo continua exatamente igual.
Tento me enganar.
Tento enganar os outros.
Finjo que estou resolvendo coisas,
que estou sendo útil,
que estou indo atrás de algo.
Mas, no fundo,
só estou tentando adiar o momento
de encarar o que me dói.
As pessoas dizem que eu sou louco.
Talvez porque eu suma.
Talvez porque eu não saiba explicar
o que acontece dentro de mim.
Às vezes, eu mesmo começo a duvidar da minha sanidade.
Porque não é normal se sentir tão deslocado
mesmo estando rodeado de gente.
Não é normal carregar tanta tristeza
sem saber exatamente onde ela começou.
Eu não quero morrer.
Mas também não sei mais como viver assim.
Existe um espaço estranho entre essas duas coisas
— um lugar onde a pessoa apenas aguenta.
E é lá que eu moro hoje.
O que eu queria
não era luxo,
nem reconhecimento,
nem vitória.
Eu só queria um lugar tranquilo.
Um lugar onde eu pudesse descansar em paz
sem precisar fugir,
sem precisar provar,
sem precisar ser forte.
Queria um lugar
onde o passado não gritasse,
onde o presente não cobrasse,
onde o futuro não assustasse.
Queria silêncio.
Queria pausa.
Queria alívio.
Porque viver assim,
carregando tudo sozinho,
se sentindo errado,
cansado,
perdido…
isso também machuca.
Só não deixa cicatriz visível.
"O 'Gotinhas de Amor' não é apenas uma instituição; é um celeiro de formação humana e profissional. É lá que o futuro da educação se constrói e que se prova, dia após dia, que a Gotinha faz história."
— Rosana Figueira
Autora e Pedagoga
