Despedida de uma Pessoa Querida

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Onde há fome, drogas e corrupção, a independência é apenas uma ilusão.
Bom Dia!


Benê Morais.

A melhor coisa do mundo já estou sentindo,
eu pensei que nunca mais ia sentir uma sensação tão boa. Mas como eu te disse desde o início,
é um sentimento sem explicação, apenas estou sentindo e isso é maravilhoso. (Julho de 2025)

Pra você que me chama de velha, com o único objetivo de diminuir ou ofender-me eu só desejo uma coisa: que você tenha a sorte de chegar a minha idade com a vida brilhando no olhar, saúde, disposição, bom humor e todos os dentes na boca.

Se necessário, simule uma intriga, mas jamais dissimule o perdão!

A verdade nunca se revela inteira: aproxima-se como um sussurro, fere como uma lâmina e logo se esconde atrás de novos véus; por isso, mais sábio é quem aprende a habitar a penumbra do que quem exige a claridade absoluta

A memória não guarda fatos, mas cicatrizes; cada lembrança é uma ferida reorganizada em narrativa, e quanto mais a repetimos, mais nos afastamos da verdade e mais nos aproximamos do mito íntimo que nos sustenta.

A vida é curta demais para desperdiçá-la com raiva, ciúme ou arrependimento. Que cada dia seja uma oportunidade para amar, perdoar, rir e viver com todo o seu coração.

SOMOS CARROÇAS VAZIAS?

Existe uma música chamada “The First Cut Is the Deepest” (algo como “o primeiro corte é o mais profundo”). Assim também são as primeiras chuvas depois da estiagem: a eletrostática, a poluição e as diferenças gritantes de temperatura fazem com que essas primeiras águas sejam, na maioria das vezes, assustadoras.

Ventos fortes, raios, às vezes granizo — dependendo da região em que vivemos. Não faz muito tempo, tempestades eram situações raras. Embora sempre tenhamos sido palco de descargas elétricas, já há bastante tempo somos o país mais atingido por raios no mundo.

O clima perdeu o controle. A princípio, eu não acreditava em mudanças climáticas. Achava que era apenas mais uma forma de alguém enriquecer espalhando pânico entre a população. Aliás, espalhar medo parece já fazer parte da rotina humana.

As notícias hoje são instantâneas, viajam na velocidade da luz. Cai um avião no Japão e, em questão de segundos, os noticiários do mundo inteiro já exibem imagens do acidente: as últimas palavras do piloto, vídeos dos passageiros... É o preço que pagamos por vivermos conectados.

Mas, falando nisso: até onde somos realmente independentes? Gostamos de estufar o peito e afirmar “não dependo de ninguém”. Até onde isso é verdade? Alguém fabricou este caderno, esta caneta, esta mesa, esta cadeira. Dependo dessas coisas para me sentar, escrever, dormir, escovar os dentes — e em tantas outras situações banais e repetidas da vida cotidiana.

O que seria de nós sem os lixeiros ou sem os coveiros? Claro, poderíamos voltar à moda antiga: cada um cuidando do seu morto, abrindo sua própria cova. E o lixo acumulado? Como descartaríamos? Cada um se viraria com o seu? Uso exemplos extremos apenas para mostrar que somos todos dependentes, mesmo propagando aos quatro ventos que somos livres e independentes.

O livre-arbítrio volta e meia vira assunto de mesa de bar, onde todos sabem quase nada e acham que o pouco que sabem basta para sustentar uma tese acadêmica. Falam bobagens sem parar, misturam assuntos, distorcem impressões e acreditam que, no fim, o bolo — mesmo bizarro — é apetitoso.

Santo Agostinho frequentemente aparece nessas conversas. Para ele, o mal não foi criado por Deus, mas é consequência do mau uso do livre-arbítrio: um dom que pode levar à busca de bens inferiores e ao afastamento da verdade e da salvação divinas. Mas até onde somos realmente livres para escolher?

Ou melhor: até onde nossas escolhas não nos criam problemas?

Acreditamos que podemos fazer o que quisermos, mas poucas verdades existem nessa máxima. Somos todos atrelados uns aos outros. Tudo o que fazemos gera uma reação em algo ou alguém. Vestimo-nos em função da relação com os outros — mesmo quando nossas roupas são um protesto. Tudo o que falamos busca uma reação, seja em momentos bons ou ruins.

Dizem que o silêncio é a melhor forma de protesto. Faz sentido: uma provocação sem resposta se perde, fica sem conclusão.
Então, por que, quando provocados, não conseguimos permanecer em silêncio?

Arrogância: orgulho desmedido, atitude excessiva, senso inflado de importância, sentimento de superioridade, desprezo pelos outros, falta de humildade e visão distorcida das próprias competências. Nunca pensei que encontraria tão facilmente uma definição tão completa do comportamento humano.

Por sermos arrogantes, sentimos que precisamos nos impor, mostrar que somos mais sábios ou mais importantes que aqueles que nos ofendem. Mas o silêncio, em certos casos, pode parecer submissão. Lembro-me de uma discussão com alguém tão teimoso quanto eu (ou até mais, o que é raro, mas existe). Nela, concluí com a frase:
— Vou ficar em silêncio. Isso não significa que concordo com você, apenas que qualquer palavra dita só prolongará um assunto que não me interessa.

Duro? Seco? Mal-educado? Talvez. Mas a ocasião exigia firmeza: a discussão já se estendia, os ânimos estavam exaltados, e nenhum dos dois tinha argumentos consistentes para prosseguir.

Existem assuntos — geralmente os mais debatidos — que talvez nem devessem ser abordados. Somos como técnicos de natação que mal sabem nadar “cachorrinho”, mas querem competir nas Olimpíadas sem aceitar que jamais chegarão ao pódio.

Conta-se que um pai e um filho caminhavam por uma estrada. O pai parou, encostou o ouvido no chão e disse:
— Vamos sair do caminho, está vindo uma carroça vazia.
O filho, curioso, perguntou:
— Como o senhor sabe que está vazia?
E o pai respondeu:
— Carroça vazia faz muito barulho.

Será que nós também somos carroças vazias?

Há muitos que vivem dentro da igreja, mas a igreja não vive em seus corações.


Ser parte de uma instituição religiosa não é o mesmo que ser Igreja.


É simples vestir-se de cristão em um dia da semana, cercado de iguais em um lugar seguro. Difícil é ser cristão no cotidiano, entre hostilidades, onde muitos rejeitam quem você é e a luz que te guia.


O mal cerca, mas não toca. Os que tramam contra você se levantam, mas não te derrubam.


A mentira e a injustiça são as armas dos maus; porém as suas são a fé, a honestidade e a justiça que vêm de Deus.

Depois de Buda ter morrido, foi mostrada ainda durante séculos sua sombra numa caverna – uma sombra enorme e aterradora. Deus morreu: mas assim são feitos os homens que haverá talvez ainda durante milhares de anos cavernas nas quais se mostrará sua sombra- e nós devemos ainda vencer sua sombra.

Friedrich Nietzsche
A gaia ciência. São Paulo: Escala, 2009.

Fazer o bem é mais do que um acto, é uma responsabilidade moral.
Por vezes, o ser humano deseja ajudar, mas não dispõe dos meios; noutras, possui todos os meios, mas falta-lhe a vontade. Assim, o bem não depende apenas das condições exteriores, mas sobretudo da liberdade interior que move a decisão de cada um.
Furucuto, 2025

O amor genuíno faz morada em coração limpo e maleável ... Que entendeu que o perdão é uma cura interior.

Uma mulher confiante e bem resolvida não se incomoda com a presença de outra mulher confiante e resolvida por perto!

⁠"Quando tiver pensamentos intrusos, faça uma oração."


-Olívia Profeta-

Desculpe, senhores, por me intrometer na conversa de vocês. Mas o amigo aqui falou uma coisa que me chamou atenção: "precisamos mudar começando de baixo." E o outro senhor não concordou, e realmente ele tem todo o direito de não concordar, afinal é por isso que estamos aqui discutindo. Mas eu estava lendo um artigo muito interessante...

— Desde quando o índio sabe ler?
(Todos riem)

— Hahaha, o senhor está certo, eu não me senti ofendido com seu comentário, afinal de contas, faz parte do jogo. Mas somente uma mente fraca tem medo de ouvir um argumento forte. Será que o senhor é capaz de ouvir o que eu tenho a dizer?

Silêncio constrangedor.

— Muito obrigado. Como eu estava dizendo aos amigos, li um artigo muito interessante que falava a respeito de um pequeno gesto que mudou a vida de muitas e muitas pessoas. Peço perdão aos amigos e colegas por não saber dizer o nome dessa pessoa ou do país onde vivia, mas sei que se referem a um estudante de medicina na Europa que, ao chegar em uma universidade, percebeu um dado que o intrigou muito. Ora, enquanto a taxa de mortalidade entre as mulheres que entravam em trabalho de parto cujo procedimento era operado pelos médicos era muito alta, a taxa do mesmo procedimento realizada pelos alunos era muito baixa. Esse estudante de medicina ficou intrigado com isso e resolveu pesquisar a fundo. Ele percebeu um simples gesto que mudou tudo por completo: os alunos, diferente dos médicos, lavavam as mãos antes de tocar nas mulheres e, por conta disso, a taxa de mortalidade entre as pacientes atendidas pelos alunos era menor. Ao levar essa observação ao reitor, ele foi desacreditado, mas não desanimou, voltou ao seu país, fundou seu hospital e reduziu a taxa de mortalidade em trabalho de parto de 80 para apenas 10. Ou seja, antes, entrar em trabalho de parto era quase uma sentença de morte; agora, de 100 mulheres que entram em trabalho de parto, 90 sobrevivem. Isso nos ensina a importância dos pequenos gestos, e é por isso que eu concordo com o colega que disse que temos que começar por baixo.

Em ti, meu amor, a arte se revela,
Uma obra-prima, minha aquarela.
Tua forma, escultural, um dom divino,
Deslumbra meus olhos, traço genuíno.


Cada curva, um verso que me encanta,
Beleza que fala, que a alma levanta.
No teu contorno, a perfeição reside,
Um sonho em carne, que em meu peito incide.


És mais que beleza, és pura magia,
Escultura viva, minha eterna alegria.
No teu ser, a graça se fez presente,
Meu amor por ti, eternamente ardente.

"O sucesso é uma consequência silenciosa do acúmulo de conhecimentos das diversas áreas, aplicadas no momento e na hora certa"








Leonardo Costa Manhães

⁠Você teve mil razões pra sorrir na vida
Mas bastou uma pra jogar fora a alegria
Te dei mil razões pra me manter perto
Mas bastou uma pra me tirar do seu universo
Em cada esquina me recordo de você
Das promessas que eu guardei pra nunca esquecer
Você deu as costas a todo o nosso sentimento
Como se fosse fácil apagar todo o nosso tempo
Você teve mil chances de ficar
Mas escolheu a única pra partir
Agora fico aqui a pensar
Quantas vezes eu vou te deixar ir
No barzinho da esquina tocam nossa canção
Cada nota traz a dor da sua decisão
Perdido no passado que agora é só ilusão
A cada dia eu tento resistir essa tentação
Ahhh se eu pudesse voltar no tempo
Será que mudaria algo em nós?
Ou apenas adiaria esse final
De um amor que era quase imortal
Você teve mil chances de ficar
Mas escolheu a única pra partir
Agora fico aqui a pensar
Quantas vezes eu vou te deixar ir

⁠Mil Razões

Você teve mil razões para ser feliz sem
Mas bastou uma pra jogar tudo no jardim
Te dei mil razões pra ficar aqui
Mas bastou uma pra dizer adeus e sumir
Mil flores colhi pra te dar
Mas uma com espinho fez você se afastar
Te dei amor, calor,
Passamos noites, dias, varamos madrugadas sem parar, vivendo o amor de duas pessoas que se amavam
Mas do dia pra noite você decidiu voar
Quem diria
Que tudo muda em um segundo
O amor era imenso,
Você teve mil e uma chances de sorrir
Mas bastou uma pra destruir o que era pra florir
E quando você olhou pra trás só por um instante
Vi nos seus olhos que queria algo constante
Mas a vida trocou as cartas do baralho
E agora sofro em silêncio nesse atalho
Te dei mil canções
Mil notas de saudade
Mas bastou uma para virar uma tempestade
As noites eram longas com você do meu lado
Agora sinto frio no espaço vazio e calado
Quem diria
Que tudo muda em um segundo
O amor era imenso,
Você teve mil e uma chances de sorrir
Mas bastou uma pra destruir o que era pra florir

⁠“Gaste uma vida buscando o amadurecimento. Poupe um tempinho para a eloquência.”