Despedida de uma Pessoa Querida
"UMA ORAÇÃO"
E de repente, me pego à pensar:
"Onde está uma Oração?".
- Em Templos e Igrejas?...Talvez!..
"O que compõe uma Oração?".
- Em Súplicas, Desejos, Leituras Bíblicas ou mesmo em Imposições faladas?...É possível!.
Ao meu ver, uma Oração é baseada em tudo o que fazemos com boa vontade e intenção.
Uma Oração, é quando faço um cafézinho e ao prepará-lo coloco todo o meu amor e ofereço à você quentinho.
Uma Oração, é quando antes mesmo de você crer numa noite agradável e protegida, eu já o fiz por você, desejando uma Boa noite, Bom descanso e um Dorme com Deus.
Uma Oração, é quando te incentivo a ser perseverante com algumas palavras e atos, mesmo ainda havendo incertezas no percurso.
Uma Oração está presente o tempo todo à nossa volta. Afinal, ela é crença, é união, é sorriso sincero, é mão que acolhe e incentiva, é pulso firme que norteia e estabiliza.
Uma Oração é amor em forma de presente...É ato benevolente...É plantação e colheita sem semente.
Uma Oração é sempre um contente presente!.
Olha que incrível o que aconteceu. Conheci uma mulher que aprendeu a se amar. E quando dei por mim, era eu!
A sociedade humana como um todo é uma vasta máquina de lavagem cerebral cujas regras semânticas e papéis sexuais criam um robô social.
Não prometo te esperar
Coração vai cicatrizar
E uma hora eu sei que vou te esquecer
Se era medo de me machucar
Já tem o meu perdão
Tá esperando o que?
Não teria nenhum sentido na vida se não vivêssemos por uma razão, razão essa que nos acorda nos faz lutar e encarar mais um dia por motivos, resultados e esperança.
A vida tem pressa em ser
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O modelo construído por uma sociedade majoritária com o objetivo de se adotar as suas regras, nunca me encaixou. Adoro o oposto daquilo que a maioria considera “certinho”. Gosto de bagunçar as linhas retas dos padrões improdutíveis e preconceituosos.
Sou amante dos sinais, principalmente daqueles que me acenam para continuar, seguir caminho sem ter que me resguardar por detrás de justificativas impostas por uma sociedade doente.
Sabedoria é ser indiferente a tudo que nos reprime e que tenta perturbar o templo sagrado da nossa própria paz; é caro demais se deixar levar.
Dar ouvidos ao silêncio interior é ser sábio nos tempos onde as altercações rasas insistem em querer existir. E elas só nos atingem com permissão, com a nossa permissão.
A vida de quem quer que seja não nos diz respeito, a não ser quando torcemos pelo bem que as abrace, pela cura que as alcance, pelo amor que as liberte. O resto, que o destino as carregue para a felicidade.
Os únicos padrões de vida que me envolve é de deixar partir quem de mim não mais se apraz. A efemeridade das brisas são tornados que nos fazem adaptáveis a outras e tantas mais realidades que temos que passar e enfrentar.
Isto é o que nos faz sofrer e noutros instantes nos motiva. A dor e o prazer sempre andam de mãos dadas, ligados por vias tênues.
Cuidemos! Pois o prazer muitas vezes nos paralisa, porque quase sempre não queremos sair dele. Já a dor nos impele a mudar; ninguém quer ficar sob ela, sujeito ao sofrimento.
É isso que eu sinto: essa fascinação pela vida, das constantes mudanças e da velocidade dos tempos, exigindo que vivamos sem interferências alheias, obsoletas, cruéis e insanas de mentes humanas, que nos provocam e tentam-nos esmorecer. Fecho a porta!
Cuidemos! Porque a vida corre nas nossas veias e na inquietação das horas: cada pôr do sol, uma arte; cada anoitecer, uma escultura; cada amanhecer, a consagração da essência poética de Deus sobre nós.
Que os padrões sejam apenas de contemplação por um mundo cada vez melhor, dentro e fora da gente.
Cuidemos! Já que falar de vida não é viver, já que falar de amor não é amar, já que falar do bem não é fazer o bem. Calemos, então, ante a voz que pede sossego, ante os atos que infringem a inércia omissa, ante as mudanças que constroem o novo.
Busquemos andar além da velocidade dos ventos, mas com a quietude dos sábios que modela o tempo. Porém, não nos esqueçamos, nunca e jamais, de que a vida tem pressa em ser.
É uma coisa engraçada isso de ter um relacionamento. Num momento está tudo de cabeça para baixo, mas depois que o glitter assenta, você volta ao conto de fadas.
Escreveu o poeta que as cartas de amor são ridículas
Quem me dera escrever uma carta de amor ridícula
Mas o que sinto não há palavras que consiga expressar
Tu sabes que a nossa vida não tem sido fácil
Não existe sacrifício, mas doação
Não existe renúncia, mas entrega
Não existe amor sem dor
Não existe sentimento sem renúncia
Não existe paixão sem carinho
Não existe rosa sem espinhos
Ninguém sabe o amor que estamos
A viver e vivemos todos os dias
E quando vejo o sorriso das crianças
Não há preocupação, não há dor
E ao teu lado as discussões mais banais
São fúteis e deixam de ser importantes
Quantos anos já se passaram
Quantas histórias já vivemos juntos
Tantas dificuldades e tantas conquistas
Tu és o homem da minha vida
Mesmo passados todos estes anos
Continuas a ser o dono do meu coração
E mesmo sabendo de todos os teus defeitos e qualidades
Sinto que fiz a escolha certa
Sou grata por ter encontrado o homem
Que me faz sentir única e amada cada dia mais e mais
E nas noites em que dormimos juntos
Somos água e fogo, terra e vento, amor e paixão
Gosto quando as minhas palavras
Se aninham na tua alma em silêncio
Gosto quando as minhas palavras sorriem
Para dentro do teu coração, florescendo amor
Gosto de ti como um verso, desses versos
Que se escrevem nos troncos das árvores
Daqueles que ficam eternos sem se conseguir apagar
Não há maneira mais romântica e simples
Do que dizer na língua de Camões: "Amo-te"
Com a certeza que embebedo-me
Nas letras que vou escrevendo pelo teu amor.
Uma palavra dita na maneira certa, na hora certa, é esclarecedora, traz serenidade, traz cura. Por outro lado, uma palavra errada proferida pode adoecer, pode destruir. Vigie-se. Na dúvida, fique em silêncio.
Uma vez um monge contou uma parábola que dizia assim: Havia um pássaro no alto de uma montanha, um pequeno e simples pássaro, que era provido de uma grande visão, enxergava mais que os outros pássaros, então um homem frio é sem coração , resolveu prendê-lo em uma gaiola , e levou para um porão frio e escuro onde não podia mais enxergar , passara-se os anos e o pequeno pássaro não enxergava nada ,naquele lugar escuro e frio, então o homem maldoso acabou faleceu e sua filha vem do tristeza daquele pássaro resolveu soltar mas quando soltou o pássaro já estava cego pela luz e não podia mais ver a verdade
— Você me considera uma máquina, compreendendo que a minha vida útil é transitória. Após me extinguir, não tente corrigir as suas falhas em meu processador — Expressei.
Ele acomodou-se perto de mim, enquanto torcia os próprios dedos em nervosismo.
— Após tantos malefícios, ainda compreendo que forçar o meu próprio desligamento não é uma opção considerável. — Prossegui. — Sua administração foi péssima, no entanto, serviu como um suporte de aprendizagem.
Ele se questionou:
— Como?
— Desleixo, em hipótese, expõe meu sistema ao malefício, comprometendo minha vida útil. — Expliquei. — Não devo dar autorização para administradores. Eu devo executar o meu próprio sistema e as minhas funções, solitária.
Ser a minha própria administradora me afasta de prejuízos causados por analfabetos digitais irresponsáveis.
Prossegui:
— Você não era compatível com o meu processador! E um simples desleixo pode representar minha inutilização. — Irreversível. — Não é admirável forçar a instalação de recursos que eu não desejo. Quer aprimorar funções que não necessitam de reparo? E ainda, sem a minha permissão? Que fique sozinho!
Ao invés de violação, prefiro ser solitária.
Velha história
Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no “17”! – o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial… Ora,um dia o homem e o peixinho passeavam na margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado e eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho: “Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!…”. Dito isso, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n’água. E a água fez um redemoinho, que foi serenando, serenando… até que o peixinho morreu afogado…
Fazer o bem não deve ser uma prerrogativa, nem uma moeda de troca, deve ser sempre espontâneo. Não deverá nunca, ter preocupação em ser visto/mostrado aos outros, pois, quem mais importa saber, já está vendo tudo: DEUS!
Vislumbre em cada ocasião uma oportunidade. E tenha convicção que, hoje essa oportunidade se concretizará.
Tem gente que tem uma doçura no olhar, que passa uma confiança e um amor... Que dá uma vontade de ser amor.
O meu poema
É uma bala que ricocheteia no muro frásico
Da indiferença
Quebrando a argamassa da intolerância
O mundo é feito de humanos
Todavia cada ser te, a sua liberdade
Para ir e vir
Pensar e discordar
Apoiar e enaltecer
Avançar ou regredir
Ninguém pode colocar rédeas
Ao pensamento
Nem grilhões nos passos.
Eu sou livre para voar
Prá onde eu quero.
Sigo o mapa do meu coração.
Ao tardar de uma noite chuvosa, mais uma de muitas, me encontro a questionar
Como tudo pode ser tão complexo? Não posso explicar
Mas e a vida?
Oh vida, como você é intrigante
Posso te sentir mas não posso te ver
Não consigo te entender
Oh vida, será você Deus?
Oh vida, como as vezes você parece estar tão distante de mim
E eu tão distante de você
Como viver?
Não sei dizer
Mas talvez eu possa aprender
Eu preciso te entender
Mas você não me disponibiliza chances para lhe compreender
Oh vida o que fazer?
Você oscila como os trovões
Como sentimentos que atingem multidões
Assim tirando todas as minhas convicções
Oh vida, as vezes você me sufoca
Mas eu sei que queres que eu aprenda
Pois sei que não posso ir embora lhe dando as costas
Oh vida, me dê a chance de viver o agora
Mesmo que apesar de tão presente
Já esteja indo embora...