Despedida de uma Pessoa Querida
" Quando o vento soprar a canção da despedida
e todas as cores simularem o adeus
iniciando a viagem noturna,
fria
quando teus olhos cerrarem uma lágrima
e tua boca docemente me chamar de amor
deixe-me ir
é hora da partida
talvez os anjos em travessia moldem algum azul
a importância não será revelada
o que ficará será infinito na saudade
e eu que não serei mais teu
irei me encontrar
com o enigma da vida
que todo mundo involuntariamente quer descobrir...
A partida.
E o que fazer,
Quando chega a hora da partida
Dói muito na despedida
E o que dizer
Quando no lugar do “OI”
Você queria dizer
Eu amo você
Nem que fosse de brincadeira ,
Como reagi , quando você o vê parti ?
Nunca pensei em amar assim
Que sofreria de uma dor sem fim
E que ela permanecesse em mim.
Hoje pela ultima vez eu o vi
Uma lagrima eu senti
Em meus olhos , querer rolar
Eu quis , mais não pude chorar
Mas muitas lágrimas choraram as escondidas
Por eu estar deprimida
Já não me reconheço
Tento mais não esqueço
Desse mundo quero fugir
Ou que outro amor venha a surgi
Tenho medo , guardo em segredo
A lembrança mais besta
Mais pra mim
a mais valiosa.
o beijo no rosto
que pra todos
Seria mais que normal
O beijo fatal
Que me dominou geral
Na hora de me despedir
Se me lembro , choro
Se tento esquecer , aumenta o meu doer
Então me diz o que fazer
Para ter você.
Eu daria minha vida , por uma pessoa que não me quer
Por que se um dia , ele chegar a morrer
Eu morro também
Então , eu prefiro ir na frente
Do que vê sua partida novamente
E saber que jamais ira voltar
E me arrepender , de não dizer
Que eu vivia a te amar
E agora vou parar de escrever
Para não mais chorar
Vou parar de ouvir músicas
Para não me torturar
Ao menos tentar ,
Eu preciso desabafar
E dizer que te amo !
" ENVELHECER é desapegar-se de tudo e estar em constante despedida, pronta para o adeus...e,embalada pela esperança de encontrar,além,os que lhe antecederam na morte e mesmo sentindo saudades da vida,dispor-se ao encontro com Deus."
Outra Despedida
Essa lágrima eu vou carregar
Sem esconder, mas sem deixá-la escorrer
Essa lágrima eu vou guardar
Pra no seu ombro deixar morrer.
Saudade é sombra que projeta
E faz doer, é egoísmo a crescer
É te recriar em mente, pra não sofrer
É me doar, amor, nos aquecer.
Sei de devemos amar a pessoa,
Eu mais que você. amor,
Meu coração está perdido a te procurar.
“se o achar, segure-o!” – te amando.
Lágrimas que escorrem pelo rosto. É
triste, essa impetuosa e indiscutível
despedida. Pra sempre que tu dormes,
pra eternidade essa ferida. Tudo escuro
e tão triste. Tão misterioso e tão
simplório. A única coisa pra sempre
ficará é o meu amor por vocês. As
flores servem para alegrar. Flores são
poesias, mas a saudade a maltratar. A
Morte é tão triste, ao menos uma
música a tocar.
Despedida
Eu sou um de muitos que já passaram, e que ainda vão passar por esta terra,
Deixando pra trás um rastro de existência.
Um louco tentando escapar do absurdo coletivo.
Mais um medíocre aos olhos da humanidade.
Caminho sem rumo, sem direção a procura de uma ilusão, ao qual eu possa,
Chamar de amor.
Assim vou vivendo, queimando pouco a pouco, os sonhos que ainda me restam.
Digerindo a falsidade que me rodeia, rindo sozinho da demência humana.
Meus amigos são poucos, minhas conquistas menos ainda.
Mas minha coragem ainda triunfa, escondida na minha misericórdia.
E o corte da minha espada ainda se faz presente, dilacerando a altivez de quem ousar atravancar o meu caminho.
Vou-me assim vivendo, apenas com a pureza de um recém nascido.
Comprarei uma casa na montanha, distante de tudo e de todos.
Onde quem sabe em uma tarde fria de inverno ver-te-ei meu rosto refletido.
Em uma pequena poça de água formada pelas lagrimas que chorarei pela manha,
Ela me mostrara todos os anos que já se foram embora, darei meu ultimo suspiro, e um sorriso simples cansado pelo tempo, um estrondo ira cortar o silêncio quase angelical.
Logo após depois de uma imensa espera, finalmente irei acordar do sonho da vida.
Já era hora da despedida, os olhos estavam vidrados. Não era o que realmente queriam, o amor sempre falou mais alto. Mais era hora, momento de dizer adeus. Adeus, palavra tão triste, despedir-se de quem se ama..Mais era preciso a despedida era inevitável. As lágrimas eram impossíveis de se controlar. A cada lágrima uma jura de amor e a promessa de um dia, (ah esse dia...) e se acaso permitir, de se reencontrarem para tentar mais uma vez buscar a felicidade.
Quando será tua despedida? Hoje; Amanhã; Depois? Não sabes né? Então apenas ame mais nesse meio tempo
A Despedida
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Somos um beco sem saida
Sem nenhum elo pra depois
Somos cartas sobre a mesma
Nessa explícita despedida
Que corrói e corrompem ainda
O que sobra do que viveu
Muita coisa que se finda
Muito sonho que morreu
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Muita mágoa fez ferida
E agora o que vêm depois
Um choro exausto
Com sua partida
Como um susto
Ou uma dor maldita
Nesse dia muito som fez barulho
Até o sol foi mais quente
Não sei se era só paixão
Mas o amor tava à frente
Ele é quem abriu o portão
Quando tudo se acabou
Porque amar dá liberdade
E não sufoca o coração
Quando tudo ficou ausente
Ainda sobrava compaixão
Com os olhos cheios de verdade
Armados até o dente
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Embriagado e iludido
É assim hoje, amanhã e depois.
Não tem o porquê fazer aquele longo texto de despedida, é tudo muito clichê; nem mesmo diga adeus. Deixe que a vida se encarregue de se despedir por você, porque convenhamos, sempre que despedimos de alguém, dizemos adeus, trancamos a porta e saímos. A vida não; na despedida ela encosta a porta como um até logo, pois sabe, um dia vamos voltar, até porque ninguém nunca trilhou um caminho sem voltar para onde veio e nenhum de nós vamos chegar ao fim dele sem "reviver" o seu início!
Por onde passo, deixo os meus cumprimentos de chegada e despedida, ou apertos de mão. Faço isso por cortesia, acreditando que a gentileza gera gentileza, e assim surgem relações interpessoais mais amistosas.
Se cada uma das pessoas que pedissem para as pessoas serem sinceras com elas, também fossem sinceras o mundo seria feito apenas de verdades.
O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência. O animal é a mesma cousa.
Uma das formas de saúde é a doença. Um homem perfeito, se existisse, seria o ser mais anormal que se poderia encontrar.
A coragem que vence o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que o não tem. Uma começa interiormente; outra é puramente exterior. A última faz frente ao perigo; a primeira faz frente, antes de tudo, ao próprio temor dentro da sua alma.
Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Velhice é como uma conta
Bancária só de lembrança
Que a gente depositou
Alegria e confiança,
Pra quando idoso estiver
Sacar tudo o que puder
Pro saldo da esperança.
Hora absurda
O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...
Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...
Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida pela maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...
Chove ouro baço, mas não no lá-fora... É em mim... Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...
Hoje o céu é pesado como a ideia de nunca chegar a um porto...
A chuva miúda é vazia... a Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!... Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...
Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias todas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...
Os feixes dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...
Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...
O palácio está em ruínas... Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudades de si ante aquele lugar-Outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...
A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lado aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...
Porque me aflijo e me enfermo?... Deitam-se nuas ao luar
Todas as ninfas... Veio o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a ideia de naufragar,
E a ideia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...
Já não há caudas de pavões todas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes... Ainda
Há rastos de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alameda que eis finda...
Todos os ocasos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a ideia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um porto sem navios...
Ergueram-se a um tempo todos os remos... Pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar... Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...
Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...
Sermos, e não sermos mais!... Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Porque não há-de ser o Norte o Sul?... O que está descoberto?...
E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua ideia sabe à lembrança de um sabor de medonho...
Para que não ter por ti desprezo? Porque não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque —
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...
Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos...
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim...
Alguém vai entrar pela porta... Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há-de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...
É preciso destruir o propósito de todas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de todas as terras,
Endireitar à força a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...
Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã — como nos desalegra!...
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...
Suave. como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir uma flor murcha a meu peito...
Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas cores de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia baptismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro este lema — Vitória!
O que é que me tortura?... Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei... Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos...
Sábado é meu dia de fazer uma faxina. Não sabia por onde começar. Resolvi começar por dentro (de mim). Livrei-me dos acúmulos, do pessimismo, dos pensamentos negativos; livrei-me de coisas que já não fazem o menor sentido. Tire o pó daquele quadro de família; acendi uma vela nos lugares mais escuros, fiz uma prece, cultivei o que me faz feliz, me sentir vivo. Depois fui cuidar da casa.
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