Desigualdades Sociais
COISAS DESSE MUNDO
Estou pensando nas ervas que nascem livres no campo,
E nas flores que desabrocham sem a obrigação de serem belas,
Eu estou pensando também no jardim de rosas do palácio do rei,
E nos trevos que nasceram sozinhos no quintal do servo
Sem que ele os tenha plantado.
Sim... Eu estou pensando na vida como um todo.
E de alguma forma, com tanto pensar, eu estou sentindo certo espanto.
Que diferença há entre as flores dos palácios reais,
E as flores dos nossos singelos quintais?
Que diferença há no ar que por lá o rei e seus súditos respiram,
Daquele que eu e outros servos da Terra, estamos a respirar?
Estou a pensar, se é menor a dor dos reis de toda a Terra,
Do que a dor que eu sinto em meu viver,
Do que os meus próprios ais.
Eu estou pensando no algodão que fornece a fibra para as vestes do rei,
Não seria ele o mesmo algodão que veste o servo que o plantou?
E porque aquele que o plantou veste os fios frágeis da sobra, e não o melhor deles?
Que mundo mais estranho esse, onde o que planta fica com as sobras,
E aquele que nada plantou, leva sempre os louros da colheita!
Isso, eu realmente não entendo, eu nada sei!
Eu estou pensando em tantas coisas, em tantas situações...
Eu penso também nos passarinhos, que se tornaram inquilinos nos telhados da cidade,
Que trocaram as copas das árvores pelas telhas de barro e cimento,
A natureza já não lhes dá mais segurança?
Ou ela, cansada e fraca, já não lhes dá mais o alimento?
Uma coisa é certa – não foram os passarinhos que enlouqueceram as estações.
04.10.2016
"...É mais do que isso. A classe média brasileira exige ficar isolada no seu padrão de consumo. Não basta ter, é preciso que os outros não tenham.
Não é só que eles querem ir pra Disney, é que eles não querem encontrar você por lá."
O olhar estrutural sobre as relações raciais nos leva a concluir que a responsabilização jurídica não é suficiente para que a sociedade deixe de ser uma máquina produtora de desigualdade racial.
A distância entre uma pessoa faminta e uma pessoa saciada é maior que a distância entre aqui e a lua.
A política assistencialista é uma abordagem que visa atender às necessidades imediatas das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Ela se caracteriza pela oferta de programas sociais que garantem acesso a serviços básicos, como saúde, educação, moradia e alimentação.
Essa abordagem tem sido amplamente utilizada no Brasil como forma de combater a pobreza e a desigualdade social. No entanto, ela tem sido criticada por alguns especialistas, que argumentam que ela não é suficiente para resolver os problemas estruturais do país.
A política assistencialista pode ser eficaz no curto prazo, mas não é capaz de gerar mudanças duradouras na vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que sejam adotadas medidas que promovam o desenvolvimento econômico e social do país.
Além disso, a política assistencialista pode gerar dependência e desestimular o trabalho, uma vez que as pessoas passam a depender dos programas sociais para sobreviver. É preciso, portanto, que haja um equilíbrio entre o atendimento às necessidades imediatas das pessoas e a promoção do desenvolvimento econômico e social.
Em resumo, a política assistencialista é uma abordagem importante para garantir o acesso a serviços básicos às pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas não pode ser a única estratégia adotada para combater a pobreza e a desigualdade no país. É preciso que sejam adotadas medidas estruturais que promovam o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.
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