Desenho
Não Sou Cecília
Não sou Cecília,
mas caminho,
absorta na multidão,
Solitária.
Desenho meus descaminhos,
e busco,
felicidade!
Escrevo pra provocar.
qualquer
acontecimento.
De repente,
surreal.
Que me surpreenda.
e que ninguém,
se arrependa!
Traços
Com o lápis no papel
E o pé no chinelo
Eu desenho o céu de azul
E também de amarelo
Com a caneta
Eu desenho o sossego
Desenho o passado
E também o morcego
Desenho o presente
E pressinto o futuro
Um recinto fechado
Fechando teu ego
Com a caneta
Eu derrubo a marreta
Construo a cadeira
E tranco a cadeia
Desenho um índio na sua aldeia
Dançando tango e fazendo careta
Com a caneta
Eu escrevo o seu nome
E com lápis seu sobrenome
Com a borracha
Eu apago o passado
E escrevo outra história
Com você do meu lado.
"Perfeitamente imperfeito é o desenho dos seus olhos que genuinamente mergulham na delicadeza do seu corpo envolvendo-se por este seu encanto que me chama"
- John
Fazendo
Das cores eu faço o desenho
Do papel faço um anel
E nele sai seus olhos cor de mel
Sei que poço, nele desenhar
Para poder me encontrar
No seu corpo a te estigar
Fazendo coisa legais e saindo todas iguais
É que lembro o quanto somos animais
Tolamente racionais e desiguais
Nada que eu faça para te enganar
Pode fazer eu me encantar
Ou talvez me apaixonar
canetas nas mãos, preparados para o Desenho, a vida nos chamou, vamos lá..... tenho certeza que vai ficar lindo..
Deveríamos viver a vida assim como vemos o desenho de uma criança numa folha de papel.
Não há imperfeições nos traços, há somente cores.
(Inspirado pelos desenhos do meu filho Luiz Gabriel - Lubiell)
Ah se você soubesse do quanto queria te desenhar com as mãos, como te desenho em palavras.
Ricardo F.
Reflexões Pessoais
Sentada à mesa, ouvindo música enquanto desenho flores,
percebi o quanto me perdi de mim mesma.
Minhas paixões haviam se apagado para caber nas de outra pessoa,
eu nem sequer lembrava das músicas que gostava.
Ouvindo "Stay With Me", tive um choque de realidade.
Ah... o tempo, não é?
Tão fácil de se perder e nunca mais voltar.
Quem diria que seria tão simples me apagar,
virar uma sombra, um chaveiro... que loucura.
Marcar um encontro consigo mesma
é a coisa mais bela que se pode fazer.
Se permitir ser ouvida, se olhar,
e viver cada segundo como se fosse o último.
Há muito o que falar,
mas finalizo me encontrando novamente.
Agora, inicia-se um novo capítulo da minha história.
Ellen Eduarda
Sua arte é o desenho
Minha arte são as palavras
Você com suas marcas eternas na pele
E eu marcando os pensamentos e o coração
Você colorindo pele e alma
E eu marcando compassadamente as letras, pensamentos e emoções
Você toda pintada deixando a mostra suas marcas
E eu toda falante deixando a mostra minha história
Você pintura e eu poesia
Você rabiscos e eu letras e melodias
Você mão firme e detalhista
Eu mão solta e pensamentos livres
Agulha, tinta
Papel e caneta
Eu e você
Almas reencontradas nesse planeta
Paginas escritas e artes soltas
Você meu melhor livro
E eu sua melhor tatuagem
Sentimentos impregnados
Colados, escritos e gravados
Em pele, papel e sentimento
Vivendo intensamente esse momento
Minha pintada, meu melhor quadro, minha obra de arte,
E eu sua leitura, seu livro... Suas letras e sua viagem.
Talvez eu não seja o único encantado, pois ela é como um desenho feito a mão, cheia de traços delicados que revelam sua beleza única e singular...
Ohh vida...
Onde está o amor...
Quero sentir o pudor..
Desenhos na qual desenho,
Sobre lapis e papel...
O preto de minha essência...
Esplendencia de minha inocência..
Corrompido pela dor...
Pela arte ou artista..
Raízes que lhe prendem a arte..
A tristeza que o cerca até a morte que os mata..
A solidão que os enlouquece...
A inesistência da vivência do ser...
O amor, na qual o artista nunca saberá ter...
Pois logo ao sentir...
Se enlouquece....
Pois louco se torna, vozes e pesadelos os cerquem
Por isto repito...
Quero o amor jamais vivido...
A chama que me enlouqueça...
As lágrimas que caem a cabeça...
Quero que sejas você....
Minha lua Minha existência...
Minha ternura, meu ser que faz ser, o ser mais amado, onde neste mundo, onde amado não fui...
Apenas pisado, esmagado, alado.
SIMPLES DESENHO.
Escrevi no céu o seu nome,
E as nuvens não atrapalharam
Ver a escrita entre o sol e a lua
Seguindo a direção das águas
Saindo da fonte.
E tomando café,
Fiz aquele simples desenho
A montanha, o nascer do sol, o rio,
A árvore, o pássaro, o cachorro, a estrada,
No campo duas crianças brincando,
A casa e a fumaça saindo pela chaminé.
Desenhei o teu nome no céu.
Autor: Cássio Charles Borges
Acredito que nada teria se encaixado tão certo,
se já não houvesse um desenho moldado
em suas formas
Foi naquela tarde, o desenho do sol que iluminava o entardecer da alma pura.
Eu te vi caminhando em círculos na sombra do bosque sob a luz da lua.
