Desejo de Menina
A menina que abraçou o Sol
Ela não teve medo
Abriu os olhos
A luz se rendeu
Sua beleza o ofuscou
Brilhe linda flor.
Ela estendeu os braços
Ele então se entrelaçou
Como um laço se fechou
Os dois formando um
A menina abraçou o Sol.
Sua tristeza ficou para trás
A alegria ganhou como presente
Na mente ela sabe que é amada
O futuro está guardado numa caixa
Ele lado dela a faz feliz.
O amor encontrou o caminho
O pássaro, o ninho, o carro, a estrada
A voz que encontra a canção
A guitarra que toca o coração
Reverenciando a menina que abraçou o Sol.
Ela é uma menina-mulher, intensa e cheia de vida. Louca de um jeito divertido, legal de um jeito único, e chorona porque sente tudo profundamente. Ariana, corajosa e impulsiva, está sempre pronta para ajudar quem precisa, espalhando força e generosidade. Seu maior sonho? Ajudar cada vez mais pessoas, levando luz, amor e inspiração por onde passa.
Menina malvada vingativa
Eu fui eleita,
Desde o colégio a melhor,
Então respeita
Toda vez que fecho os olhos, acabo pensando em você e seu sorriso de menina que me fez enlouquecer. Posso até ficar com outra, mas eu nunca vou esquecer você.
Dois Completos
Ela era riso, era vento, era grito, ninguém via além do jeito esquisito.
Menina sonhadora, alma exagerada, feia diziam... só mais uma engraçada.
Vivendo entre tentativas e rejeição, adolescente em busca de aceitação.
Até que um dia, como quem não quer, ele apareceu... em frente à casa, de bicicleta.
Não disse nada, só um sorriso calado, os dias passaram, o silêncio, aliado.
Ela esperava, o coração em festa, mas ele, quieto, "tímido" e como quem ainda não correspondia nada.
Foi na sala, com Djavan no ar, que ela tentou o amor declarar; 1⁰ ela colocou "Oceano", mas ele não entendeu, coitado, ela pôs " Fato consumado", queria apenas ser beijada.
Ela o beijou, ele saiu, e em palavras desdenhou: "Era isso que você queria me falar ?" Ele se foi... ela sem ação, foi a procura dele no mesmo instante...
...Uma pedra jogada, num gesto sem nexo dela , e ele? Seguiu ainda mais perplexo, sem entender.
Mas o coração é bicho sem juízo, ele apaixonou-se assim, sem aviso.
Dois loucos, crescendo em confusão, mas firmes, de mãos dadas na contramão.
O tempo passou, fez deles maduros, superaram medos, encararam futuros.
Os filhos não vieram, mas o amor ficou, e como família, a vida os moldou.
São dois, mas vivem como um só ser, completos, imperfeitos, só pra se entender.
Entre lágrimas, risos, noites em claro, apoiam-se no tudo, até no raro.
Não são metades, são inteiros, sim, amam-se no caos, no começo, no meio e no fim.
Ela: " A boneca doida"
Ele: " O boboyo" Eternos apaixonados.
Porque o amor, quando é de verdade, não precisa de molde ou de metade.
Basta ser dois, com alma e defeitos, dois corações batendo do jeito perfeito de cada um , em prol de um amor que não idealiza, mas é realista.
Pela cor do teu olho
Pela cor do teu olho, menina,
Verde forte, de hipnotizar,
Meu peito acelera na hora
Em que você começa a olhar.
É verde de floresta fechada,
Daquelas que escondem segredo,
E quando teus olhos me acham,
Eu já nem sei o que é medo.
Tem dia que eu tento disfarçar,
Mas teu olhar me atravessa,
Verde assim não dá pra negar,
É o que mais me interessa.
Se um dia eu criar coragem
E tudo resolver dizer,
Vai ser pela cor do teu olho
Que eu vou me declarar pra você.
🐍 “A Menina do Teçado Quebrado”
Havia uma menina que morava numa casa onde o silêncio pesava mais do que os gritos.
Ela carregava um teçado velho e quebrado. Ninguém via esse teçado — era invisível. Mas ela sabia que estava sempre ali, pendurado no coração.
A menina tinha um irmão. Pequeno, de olhos bons.
E ela acreditava que tinha sido escolhida para ser sua guardiã.
Não como irmã — como mãe.
Quando a casa rachou por dentro, e os adultos viraram sombras apressadas e barulhentas, ela virou chão para o irmão não cair.
Ela virou calor quando faltava colo.
Ela virou muro quando vinha ameaça.
⸻
Um dia, num sonho antigo e real, uma cobra azul gigante apareceu.
Ela vinha rastejando com olhos que viam memórias.
Trazia ovos enormes no ventre — pesados como verdades não ditas.
A menina sentiu medo.
Mas não correu.
Ela segurou o teçado — quebrado, sim, mas ainda seu — e avançou.
Com o irmão escondido atrás do corpo frágil, ela lutou.
A lâmina rachada feriu a cobra.
E da ferida não saiu sangue.
Saiu água. Muita. Clara como lágrima contida.
A cobra chorou por ela.
Chorou o que ela nunca pôde chorar.
Da boca da fera, saiu um lamento.
E no meio da água, veio a verdade:
“Você não foi feita para ser mãe. Você era só uma menina.
E mesmo assim, você sobreviveu.”
⸻
Quando a cobra adormeceu, a menina ajoelhou.
E pela primeira vez, largou o teçado.
Olhou para o irmão e disse com os olhos:
“Agora você cresce. Agora você cuida de si.
E eu… agora, eu vou cuidar de mim.”
⸻
No sonho, a água lavou o chão, os pés, o passado.
A menina enfim pôde ser criança.
E a mulher que ela se tornaria,
nasceu dali: não da dor, mas da coragem de se libertar dela.
Não entendo direito ter a idade que tenho. Às vezes, penso como uma menina de 15 anos.
Victoria, Vitória da Vida
Victoria, menina-mulher decidida,
Caminha sozinha, enfrenta a vida.
Mãe solo, guerreira, pura bravura,
Carrega no peito uma alma madura.
Com passos firmes, enfrenta a dor,
Mas guarda no riso todo o amor.
Mesmo cansada, não perde a fé,
Levanta o rosto, se ergue de pé.
Ela chora, sim, quando a solidão
Aperta o peito e fere o coração.
Mas nunca se rende, nunca recua,
Tem luz nos olhos, tem força nua.
Quer mais que lutar, quer sentir a flor
Da vida nascendo no seu interior.
Quer dançar na chuva, sorrir ao sol,
Soltar os cabelos, sair do lençol.
Victoria só quer viver a vitória,
Escrever com coragem sua história.
Ser livre, ser plena, ser luz, ser mulher,
conquistar o que é seu, como bem quiser.
Ela é tempestade, é calmaria,
É noite escura e também o dia.
E mesmo que o mundo às vezes demore,
a vitória de Victoria logo floresce e floresce forte.
💕" Vêm linda menina...estou louco pra te beijar...e dizer o quanto te amo e vou te amar...e juntos...iremos...para sempre...no lindo céu azul...ou no belo céu estrelado...morar."💕
"Numa manhã...tendo o sol como testemunha...pude perceber...o quanto te amava...bela menina...iluminada...raio solar...da nossa morada...minha linda...namorada."💖💥
Eu vi você.
Vi a menina que sorria tímido, mas também a que se escondia por dentro.
Vi os olhos cansados de noites ruins, de palavras duras, de brigas que não eram suas, mas te atravessavam.
E mesmo assim…
Vi beleza.
Não de fora, mas de dentro.
Vi coragem por acordar todo dia e continuar.
Vi o esforço de parecer leve quando tudo pesava.
E mesmo sem saber como te curar, eu fiquei.
Fiquei quando ninguém via.
Fiquei mesmo nervoso, atrapalhado, mas inteiro.
Eu sei que você teve que partir.
E talvez nunca vá me contar tudo que sentia.
Mas tá tudo bem.
Porque hoje, olhando pra trás, eu não vejo um fim vazio.
Eu vejo um capítulo lindo.
E se você estiver lendo isso em algum plano invisível, eu só quero que saiba:
Eu tenho orgulho de ter te amado.
E tenho mais ainda por estar seguindo.
Com tudo que aprendi com você.
Pode ir em paz.
Eu vou ficar bem.
E vou continuar sendo esse homem que ama de verdade —
até que alguém saiba ficar.
Brilho de uma menina
Para uma menina forte e cheia de luz
Nasceu com um brilho que dava pra ver,
Nos olhos, nos gestos, no jeito de ser.
Na roça da Bahia viveu os primeiros dias,
Entre animais, sol e muitas alegrias.
Com o vento no rosto e o pé no chão,
Aprendeu a sonhar com o coração.
Brincava com tudo, ria com vontade,
Crescia cercada de simplicidade.
Mas aos cinco anos o destino chamou:
Foi com sua mãe pra São Paulo e mudou.
Só as duas no mundo, uma história de amor,
Com força, coragem e calor protetor.
Na cidade de Promissão, um novo começo,
E na escola Coronel, um lindo recomeço.
Conheceu pessoas que o tempo não apaga,
E laços verdadeiros que a alma embala.
Entre tantas vozes, uma brilhou mais:
A professora Leandra, com gestos de paz.
Um carinho tão forte, tão doce, tão bem,
Que virou “mãezinha” também.
Nos momentos difíceis, sem saber o que fazer,
Ela esteve ali, só pra te acolher.
Com palavras suaves, com abraço apertado,
Com amor de verdade, do lado, ao lado.
A menina cresceu com histórias guardadas,
Algumas bonitas, outras caladas.
Mas mesmo nos dias de dor e incerteza,
Seguiu com coragem, com delicadeza.
Hoje ela tem treze anos e diz:
“Sou feita de luta, sou feita de raiz.
Tenho brilho nos olhos, esperança no peito,
E um mundo inteiro que me espera, perfeito.”
Porque ela é riso, é abraço, é flor,
É menina guerreira, é puro amor.
E ninguém pode tirar dela essa verdade:
Ela nasceu pra vencer, com toda liberdade.
A Menina que Encontrou a Borboleta Verde
Era uma vez uma menina chamada Clara, que vivia em uma pequena aldeia cercada por montanhas verdes e campos floridos. Clara era conhecida por sua curiosidade sem fim e por sempre explorar os cantos mais afastados da natureza. Ela acreditava que a magia estava em todos os detalhes da vida, desde o brilho do orvalho nas folhas até o cantar dos pássaros.
Um dia, enquanto caminhava pela floresta, Clara viu algo que jamais imaginou encontrar: uma borboleta verde, com as asas brilhando como esmeraldas ao sol. Ela ficou maravilhada com sua beleza, mas, ao tentar se aproximar, a borboleta voou para longe, como se a estivesse chamando para seguir.
Clara, com os olhos fixos na borboleta, começou a correr por entre as árvores e arbustos, mas sempre a borboleta estava um passo à frente. No entanto, ela não se sentiu cansada, pois havia algo de especial naquela busca. A cada passo, o mundo ao seu redor parecia mais vibrante, as flores mais coloridas, o vento mais suave, e a luz do sol mais acolhedora.
Finalmente, depois de muito perseguir, Clara chegou a uma clareira no coração da floresta, onde a borboleta pousou suavemente sobre uma flor branca. Clara, sem hesitar, estendeu a mão, e a borboleta, com uma leveza quase mágica, se acomodou em seu dedo.
Nesse momento, Clara sentiu um calor suave em seu peito, como se a borboleta estivesse compartilhando um segredo com ela. A borboleta verde era um símbolo de sorte, de novos começos, e ela havia aparecido para Clara como um presente de esperança e confiança.
Quando Clara retornou à aldeia, sua vida começou a mudar. As coisas que antes pareciam difíceis agora pareciam mais fáceis, e novos caminhos se abriam à sua frente. Ela sabia, no fundo do coração, que a borboleta verde havia lhe dado um presente precioso: a confiança de que, com coragem e perseverança, ela seria capaz de alcançar tudo o que desejasse. E assim, a história de sorte de Clara começou, não apenas porque encontrou a borboleta, mas porque ela acreditou no que ela representava: a magia das possibilidades.
Oito de março.
Menina, mulher.
Moça bonita do meu coração.
Esposa, mãe, irmã e filha.
Pula-corda e amarelinha,
papinha e boneca na mão.
Menina que cresce, fica mulher.
Mulher que vive, sabe o que quer.
Sonha criança, acorda mulher.
Brincar de escolinha,
educar sonhadores.
Sonha menina,
cabeça nas nuvens
e pés no seu chão.
Viva mulher!
Viva o seu dia,
de coração.
Título: Assim me dizia.
No baú das lembranças, um dia encontrei
A menina que um dia me amou, eu sei.
Me chamava de algo, doce e engraçado,
Mas o nome exato? Ah, tá complicado!
Rebusquei memórias, fui longe buscar,
Naquele tempo bom de escola e olhar.
Não era "querido", nem "meu bem amado",
Era algo estranho, mas tão bem falado!
"Ah, Estrupício!", assim me dizia,
Com riso no rosto, cheia de alegria.
E eu, desastrado, mas cheio de afeto,
Fiquei com o nome... e com o amor quieto.
Título: Escrevi à mão.
A menina mais linda, o olhar encantado,
Mas meu coração? Andava parado.
Até que um dia, sem me segurar,
Falei pro amigo: "A olho sem parar..."
Ele riu na hora, nem quis escutar:
"Isso é paixão, não dá pra negar!"
"Que nada, rapaz! Deixa de inventar!"
Mas ele insistiu, rindo sem dó,
"Se gosta, confessa! Não seja um bocó!"
Coragem? Passei bem longe então...
Só me restou escrever à mão.
"Serás minha? Sim ou não?"
Dobrei o papel, tentei disfarçar,
Deixei na mesa, saí sem olhar.
Mas quando vi, lá estava o "sim",
O mundo girou, quase teve um fim!
Fiquei tão bobo, nem sei explicar,
Só quis gritar e sair pra dançar!
E hoje eu rio, lembrando então,
Da minha primeira grande lição:
Que às vezes o medo atrasa a paixão,
Mas tudo se resolve num bilhete à mão!
A dificuldade de ser uma menina, uma mulher,
Nesse mundo cruel, preconceituoso e machista...
Onde é sempre mais difícil conseguir o que se quer,
Cada dia é uma vitória, uma verdadeira conquista...
Somos menina dos seus olhos e pronto! Escolhidas, perdoadas, redimidas, adotadas, somos filhas e ponto.
O chamado que nunca se cala"
Por Diane Leite
Quando eu era menina, falava demais. Tanta coisa borbulhava dentro de mim que eu dizia para a minha mãe, meu pai e meu irmão que, quando crescesse, seria freira. Eu não sabia ao certo o que significava, só sabia que queria curar o mundo com amor. Eu não conhecia a palavra "missionária", mas já sentia, no peito, o que era ser uma.
Com 16 anos, me inscrevi para ser missionária. Não me aceitaram — eu era “nova demais”. Me pediram para esperar.
Aos 18, me chamaram. Mas eu já estava grávida do meu primeiro filho.
Foi como se Deus dissesse: “Sua missão começa aqui.”
Hoje, aos 40 anos, tenho dois filhos. Um com 22. E outro com 7, que está dentro do espectro autista, grau 1 de suporte. E eu? Eu continuo missionária. Não porque recebi um título. Mas porque a vida me ungiu no silêncio das madrugadas sem dormir, nos choros calados no banheiro, nas reuniões escolares em que fui humilhada, e no amor que se recusa a desistir.
Eu nasci para acolher.
Para ser casa.
Para ser abrigo das mães que ninguém escuta.
Minha missão é com elas — com as mulheres que seguram o mundo nos braços, sozinhas, cansadas, invisíveis.
Ser mãe atípica é viver entre a cruz e a espada.
É amar alguém que o mundo não quer compreender.
É ser chamada na escola como se fosse cúmplice de um crime.
É ouvir de um professor: “que bom que ele foi embora mais cedo, agora teremos paz.”
É saber que, ali, naquela escola, naquele ambiente, seu filho não é bem-vindo.
E você também não.
É ter que pagar o aluguel, a luz, o remédio, o alimento — enquanto dá amor, atenção, limites, acolhimento, dignidade.
E muitas vezes, sozinha. Porque os pais vão embora.
No primeiro ano, aparecem. Querem mostrar serviço.
No segundo, somem.
E se você não entra na justiça, esqueça ajuda.
Mas eu nunca entrei. Nunca processei ninguém. Não por eles. Mas pelos meus filhos.
Porque eles não merecem carregar mais dor do que já carregam.
Enquanto muitas escapam da dor com distrações, festas ou amores temporários, eu mergulho no que é verdadeiro.
Eu escrevo. Eu cuido. Eu trabalho.
Minha vida é feita de metas, de entrega, de missão.
E mesmo sendo autista — sim, autista — eu sigo.
Nunca recebi diagnóstico formal, porque perdi meus documentos em um incêndio.
Mas eu sei quem sou.
Sei como funciono.
Sei como sinto.
E posso te dizer:
Não perceber a maldade das pessoas é uma bênção e uma maldição.
Você se doa por inteiro, até o dia em que percebe.
Percebe que está sendo usada, sugada, ignorada.
Percebe que ninguém te pergunta como você está.
Mas hoje, eu afirmo com todas as letras:
Eu não aceito menos do que mereço.
Nem em amor, nem em respeito, nem em entrega.
Se eu sentir que estou ali apenas como papel — social, decorativo ou financeiro — eu vou embora.
Sem escândalo. Sem vingança.
Mas vou.
E é isso que eu quero dizer a você, mulher:
Você é incrível. Você é necessária. E você não merece menos.
Não aceite menos.
Não se conforme com metades.
Choram? Choram.
Surtam? Surtam.
Mas as mães ficam.
São elas que aguentam o que ninguém vê.
São elas que viram piada por usarem fone de ouvido para suportar o barulho.
São elas que se anulam todos os dias por alguém que talvez jamais seja compreendido pelo mundo.
Mas elas seguem.
Porque elas sabem que o amor verdadeiro é resistência, é coragem, é missão.
Hoje, eu me reconstruo em cada linha que escrevo.
Me reconheço em cada mãe que lê e chora.
Me fortaleço em cada mulher que descobre que pode dizer “basta”.
Sou missionária.
De almas.
De feridas.
De mães.
E no fim de tudo, eu me basto.
Tudo que vier além — tem que me transbordar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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