Desejo Carlos Drumond

Cerca de 42719 frases e pensamentos: Desejo Carlos Drumond

⁠Políticos corruptos podem até vir a serem candidatos, mas geralmente só serão eleitos se compactuarem com eleitores igualmente corruptos ou irresponsáveis diante da arte de votar, tornando-se assim estes, corresponsáveis pela corrupção que vier a ser praticada.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Vereador que cria ou vota projetos, sem antes conversar, exaustivamente, com o povo a respeito, não o representa.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Existem muitos lobos em pele de cordeiro, mas se eles conhecessem a dinâmica do Universo, não tardariam em seguir o reto proceder, pelo próprio bem. As vantagens que se acredita estar tendo, ao enganar o outro, é pura ilusão.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Para reconstruirmos uma nação, é preciso comprometimento e consciência no ato de votar, além de cobrança e fiscalização constante sobre os eleitos.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Palavra Revelada
A palavra me advinha.
Moinho ou ferro,
Cisma ou canto.
Funda ou rasa,
Na tangente emerge.
A palavra me assola,
Adverte, reverte, inala.
Como se finda fala,
No escasso do encanto, reverbera.
De si reemerge, na margem liberta.
A palavra se assanha.
Sangra, se entorpece.
De mim não cala, se desvela,
Se ao surgir irrompe, revelada.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠A verdade é simples e hereditária

⁠"...- Não me aprendi estrada reta,
Fui-me pontes carregadas de atalhos.
Enxerguei partidas, mais cedo do que pulsar chegadas.
Vejo-me assim: Do afeto sou inteiro ou recomeço.
E só o sentir construído, como a palavra viva, me afaga..."
Carlos Daniel Dojja
Fragmento Poema O Fazer de Alguns
In Poema para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

⁠TRADUÇÃO
"...Teu afeto agregou-se.
Extingui superfícies.
Ancorei-me de cumplicidades.
Mudei-me.
Aprendi a ver com as mãos,
E a tocar com os olhos..."

Inserida por carlosdanieldojja

⁠INQUIETAÇÃO
Insisto-me entre a inquietação e o quase extinto.
Quando saio de mim, rumores restauram procura.
Me parto compassado, a estiar anseios, na vigia.
Abro-me em clareiras, soergo esperas, às vezes me avisto.
Enxergo o que entrementes não desbota, na audácia.
Pungidos olhares, fração reflexa, reverbero esquecimento.
Não me apraz desconhecer. Não me entristece distinguir.
Posso imolar finais prescritos, acontecer-me de outro.
Descreio que a finitude nos reserve,
Apenas nada na transcendência de tudo.
Tenho que viver-me como quem se conta,
Alembrado da existência que exprime.

In Poemas para Versar

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Reflexão do Aprendizado
A vida nos ensina amares.
Mel que desliza como neve nos sulcos do chão estendido.
Entrelaçamos as mãos com a doçura da alegria construída.
Colhemos o facho de luz como fruto da semente nova que se principia.
A vida nos ensina desvelar o que se enxerga no que se guarda no olhar.
Como se o afeto fosse feito minúscula gotícula, que mansamente se entorpece e vai se estendendo do céu em ritmo compassado, fixando-se na ramagem esverdeada da planta, até cuidadosamente novamente cair sobre a terra e começar a possuí-la.
Então uma pequena gota torna-se capaz de amadurecer a mais profunda raiz.
A vida nos ensina que o afeto é um apreender de profundidades reveladas.

In Poemas para Versar

Inserida por carlosdanieldojja

⁠desenvolva-se do amor perdido para continuar desenvolvendo-se na vida.

Inserida por DonCarlosLeal

⁠“Se alguém te fechou às portas, é porque não quis que você entrasse...”

Inserida por CARLOSNOVAIS

⁠“Se as suas atitudes não me convencem; quanto mais as suas palavras”.

Inserida por CARLOSNOVAIS

⁠“Quando as palavras não ecoam; as ações verbalizam”.

Inserida por CARLOSNOVAIS

⁠“O maior pregador não é aquele que vive pregando, antes, porém, aquele que prega vivendo”.

Inserida por CARLOSNOVAIS

⁠O tempo passa e a gente se acostuma com a ida de quem não quis ficar, até que a sua partida já não causa mais dor...

Inserida por CARLOSNOVAIS

PEREGRINAÇÃO

Ele...

Ontem, ao cair da noite
Saiu do mundo sem destino
Nem lua, só ele num afoite
Para beber tempos de menino.

Saltou caminhos, subiu montes
E relembrou visões fantasmagóricas
E sons de corujas a beber nas fontes
Das suas memórias pitagóricas.

Cansado, sentou-se numa pedra
Que teimosamente ali estava
Desde os tempos da sua medra
Como marco da sua vida brava.

Viu e chorou o casebre onde nasceu
E o espetro das casas das avós eternas
No vazio de já não ver o céu
Dos tempos de um ontem que morreu.

Meteu pernas de volta, mas não sozinho
Levava então com ele para casa
Naquele breve e longo caminho
Os lugares e rostos dos idos em brasa.⁠

(Carlos de Castro, in Argoncilhe, 21-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA

⁠Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!

(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠⁠Quase sempre os olhos são o melhor espelho da alma, sobretudo após a ressaca de uma noite de vaporizações e euforias etílicas.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ATÉ AMANHÃ CAMARADA NOITE

Preso, que nem animais de circos
Em gaiolas sem horizontes
De ferros que cortam de tão frios
Que regelam corpos e mãos
Como águas gélidas das fontes
E matam de fome nos montes
O poeta eremita dos chãos.
Um dia, ele vai quebrar as correntes
Do mal da maldita união
Em que o afundaram na ilusão
De vidas coloridas, tão diferentes.
E quando as grades estalarem
Por força do seu querer,
As águas da revolta soltarem
Os gritos do seu sofrer
Ele vai querer dizer à noite
Do seu acoite:
Até já,
Até amanhã,
Camarada noite!

(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 23-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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