Desejo Carlos Drumond
Só os loucos brigam até a morte, porquê, uma briga pode existir para garantir um direito e não a morte.
Segundo a Neurociência, são as memórias geram os sintomas no corpo. Portanto, hoje: às raivas represadas, desprezos e desgostos de estimação, são os cânceres, paradas cardíacas e derrames de amanhã! O que você tem plantado dentro de você no presente? É o que realmente você merece? "O que te incomoda, é o que você se permite se incomodar! Decida SE'R" (CH², 2024, Nunca foi sobre isso, sempre foi sobre dignidade) Que a nossa noite seja abençoada 🙏
A Presença Que Fica Mesmo Quando Não Está.
Ontem, enquanto passava pelas fotos do meu celular, encontrei aquelas que você tirou de si mesma — aquelas que você fez questão de deixar ali, registradas, como se soubesse o quanto elas me fariam bem. E fizeram. Cada imagem sua parecia um colírio para os olhos, um alívio silencioso para a saudade que às vezes aperta quando você está longe.
Você fez aquilo com intenção, eu sei. Quis deixar um pedaço de você comigo, pra que eu pudesse me alimentar da sua presença mesmo quando a rotina nos separa. E deu certo. Porque, em cada clique, tem sua luz, seu jeito tranquilo de cuidar, sua maneira silenciosa de dizer "tô aqui, mesmo quando não posso estar."
Quando você está no trabalho, ocupada, é pra essas fotos que eu volto. Olho pra você ali, tão viva, tão você… e respiro fundo. Elas me fazem companhia. Me lembram que há amor em cada gesto pequeno, em cada detalhe planejado por cuidado.
E mesmo assim, mesmo com o dia cheio, você sempre passa por aqui. Às vezes só por alguns minutos depois do almoço, outras vezes ao final do dia. Mas toda vez que chega, traz uma paz que não se explica. A gente se senta, conversa, alinha nossos compromissos, fala da vida. E tudo volta ao lugar.
Cada uma dessas visitas é um presente. Um instante que faz o tempo parar. E quando você vai, eu fico com o calor do seu olhar, com as palavras trocadas… e com aquelas fotos, que hoje significam tanto mais do que eu poderia imaginar.
Você registrou a si mesma por mim — pra me lembrar de que sou amado, cuidado, lembrado. E isso, minha querida, é das coisas mais bonitas que alguém pode fazer por outro.
Com amor e gratidão,
Minha alma lembra de você, antes mesmo que eu soubesse.
Hoje entendi algo que sempre esteve aqui, mas que meu coração só agora teve coragem de aceitar: aquela frase que escrevi anos atrás — “Saudade, palavra linda, inventada pra dizer: eu te quis, te quero ainda e sempre te hei de querer” — não veio do nada. Ela era memória. Ela era eco.
Foi como se, por um instante, minha alma tivesse atravessado o tempo e me entregado um pedaço da nossa história que ficou presa em outra vida.
Eu não sabia, mas agora sei. Nós já nos amamos antes. Já fomos um só. Já caminhamos lado a lado por estradas que hoje nem existem mais. E por alguma razão — talvez destino, talvez lição — fomos separados. Arrancados um do outro por forças maiores que a vontade. Mas o amor não se perde. Ele espera.
Talvez por isso, desde que te reencontrei nesta vida, tudo tenha feito tanto sentido. O jeito como você me olha, como me acalma sem dizer nada. O conforto inexplicável da sua presença. A paz que você traz — como se estivesse voltando para casa.
Há coisas que nem o tempo apaga. E a saudade é uma delas. A saudade que senti antes de saber quem você era. A saudade que me acompanhou silenciosamente, como se esperasse o momento de dizer: “ele voltou”. Você voltou.
E agora, tudo que escrevo, tudo que sinto, tudo que sou… carrega essa certeza. A de que o amor não começa agora — ele apenas continua. E por mais que o destino tenha nos separado antes, talvez agora ele esteja nos dando outra chance.
Seja como for, saiba que te quis. Te quero ainda. E sempre… sempre hei de te querer.
Com amor que transcende o tempo,
A razão está além do tempo, ela grita dentro de você o tempo todo, não há dúvidas que você ouve, mas quanto ao agir, é você quem decide.
SEPULTURA
Não há sepultura
para o corpo inerte.
Somente uma prisão
terráquea
onde se expia a vida
que já foi movimento,
num silêncio
e numa calma
comoventes.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)
I N V E N Ç Ã O
Fui eu que inventei o amor,
Mesmo sem saber se era dor
Aquele ardor que se sente
Logo que se pronuncia
A palavra amor.
Senti-lo, é bem pior
Do que praticá-lo?
Eu sei lá!
Só sei que o amor
É uma coisa
Que quase deixaram
De pronunciar
Com medo do bicho amor.
Afinal, não fui eu
Que inventei o amor
E jamais
O inventarei.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)
BARCO AO PERTO
Quem me dá um barco?
Sim, um barco à vela.
Onde eu possa navegar
Ao perto do longe,
Que muito longe
Eu tenho medo
De navegar.
Eu só navego sem medo,
Nas ondas brandas,
Calmas,
Do teu olhar.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)
A POESIA QUE ANDA NO AR
Não te quero ver.
Enquanto em ti não houver,
Pombal aberto
De pombas a voar
Nos céus de sal,
Na paz com abraços
Estilhaços
De abraçar
A poesia que anda no ar,
Como estrelas prenhes
De estrelar.
Nos céus do mar
A abarrotar
Por inventar
Nostalgias,
Sem alegrias
De escrever
Para agradar.
É que depois,
Vem a inveja
Negra cereja
E a poesia anda no ar
Aos tombos.
Sem destino,
Porque o poeta é pequenino.
(Carlos De Castro, in Poesia Sem Censura Em Portugal Existe, no Brasil Não, em 03-09-2022)
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