Desculpas Amor Nao Correspondido
Toda dor está dizendo algo que você não suporta mais. Algo para você não repetir. Nunca ignore o que uma dor mostra.
Não mais verá o manacá em flor, plantado no jardim, perto do quarto. Lembrança com pitada amarga de saudade. Suave é a pena... 🌺 🍃 🍂
A cor do giz no quadro não importava mais. Naquela selva amarga - onde a loucura era somada aos aprendizados da dor - restou viver da saudade, se lembrar da vontade, e refletir sobre o amor. ✨
Nossas mudanças não podem ser imunes àpolítica. É com a política que, através dos desníveis sociais e culturais, conseguimos nos nivelar e nos estruturar nessa vida caótica. Além disso o câmbio de amizades deve superar qualquer forma de desnível.
– Olha o doce balanço do Mar que vem com a onda...
– Mas não tem onda...
– Ah, desculpe! Escutei dizer que o Mar iria enviar uma onda para gente sentir o doce balanço. Calma, acabamos de chegar!
– Mas você acha mesmo que ele vai enviar? E que vamos sentir alguma coisa?
– Não posso responder com certeza, mas só vim porque acredito.
– Sei não...
– Sim, ele virá! Digo isso porque já consigo vê-lo com o coração...
–Com o coração? Minha nossa! Também estou vendo, está vindo...
A forma como nos comportamos com as pessoas e o próximo não requer do tempo o que ele cobra da vida real. O tempo passa num piscar de olhos.
Sem sombra de dúvida, não há oportunidade ou escola melhor do quea vivência na matéria. É onde a gente precisa conciliar responsabilidade, humildade e aceitação. Pra alguns, é impossível. Pra outros, insuportável. E pra poucos, um degrau a mais pela
busca de algo maior✨
Você tem duas opções na vida em relação aos seus sonhos: acreditar neles, ou não acreditar. Se vai dar certo ou não, isso vai de encontro ao que você toma como possível e impossível em sua existência. E isso está diretamente ligado ao que você sabe sobre a vida, e também ao que você ainda não sabe sobre ela.
Não desanime da vida pela sua dor. Não só é impossível fugir da experiência da dor, como ador em si é a própria experiência da vida.
Esse é mais um post em estado agatológico, brindando com este post e, dentro dele, vários posts não publicados isoladamente, como antologias de posts, onde nos fazemos porta-vozes de nós mesmos, nos louvando no emérito post, revelando por meio deles um retrato da nossa terra e da nossa gente, que reparando bem é mais ou menos como Schoppenhauer testemunharia as misérias e as dores do mundo. Milhões de posts inspirados nos saraus das nossas vidas, ou do que pensamos dela. Em dado momento o post já não cabe dentro desta janelinha, já quer romper as peias dos versos. E "público" como o post deve ser para também ser livre, canta também as saudades das coisas futuras. Um desfile de posts santos da nossa corte celestial particular. Se pudéssemos definir os posts, subtraindo do internauta o prazer de fazê-lo, diríamos ser este um repositório de censura. Os posts são de todos os tipos. Bons são os não laboratoriais. Ao contrário da afirmação do internauta, são posts espontâneos e coloridos, trazendo uns o crepe da dor, outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos dos posts verdes, chamados espiritualistas (pensei nisso agora mas lembrei do meio ambiente, vai dar confusão). Indo mais longe, faremos dos posts, no fundo, retratos de nós mesmos, uma encarnação de posts, a materialização do colóquio, a história viva do nosso tempo, dos nossos contemporâneos, incluindo os pregões das nossas ruas, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um memorialista digno dos tempos atuais. Que tenham pena quando sumirem os posts, que sejam removidos ou aplacados em saudades que pese qualquer processo, por serem eles os meios que utilizamos para buscarmos, na profundeza dos nossos eus, aqueles tesouros lá escondidos. Posts que fazem aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que nem nossos posts têm consciência possuir. Basta ficar um mês sem internet, uma semana, um dia, para a maioria sentir a perda física da tecnologia e da comunicação para experimentar em seu espírito o efeito dessa mutilação e buscar, no próximo acesso ao Facebook, rsrs, o novo post à libertação digital, dando arras aos seus pendores de memorialista, de historiador, psicólogo, advogado, médico, jornalista, tem de tudo. Aqui cantam posts e despertam deuses, em pleno facebook... Sim, em pleno Facebook...
2014 foi pra mim um ano de observação. Não fiz muitos amigos, não vivi grandes relacionamentos, mas vivi intensamente com a minha filha. Agora, no último dia do ano, naquela reflexão normal que fazemos da nossa vida, vejo que memorizei algumas pessoas que impressionaram-me pelo exemplo que deram e dão em suas vidas. A minha reflexão neste final de ano é, em síntese, uma homenagem que presto à probidade, à inteligência, à educação e dedicação ao trabalho motivado, enfim, ao exemplo de vida que me dão os que tive o prazer de conhecer este ano.Todos que, sem dúvida, não passaram apenas pela minha vida. Mais do que isso, viveram comigo a minha vida em todas as suas incertezas e angústias. Foram amizades sinceras que construí e que nesta reflexão vejo que deixaram uma réstea de luz em minha vida, pelos caminhos que trilharam em suas vidas. É claro que muitos mais poderiam ser alinhados, sob esse aspecto, nesta reflexão. Parentes, amigos de infância, dezenas de pessoas com as quais mantive relacionamento à vida toda, mas que não tiveram espaços em suas agendas nem para uma ligação em 2014... Fixei-me então, neste último dia do ano, nesses poucos pinçados da memória, sem preocupação com a posição ou graduação maior ou menor que obtiveram na sociedade em que viveram e vivem.Reflito também sobre gente indiferente... Percebi que há muita similitude do farol na escuridão com quem não dá à juventude, ou que não é capaz de dar à juventude, todo o brilho da instrução. Espero para 2015 que o meu ambiente continue sendo a vida. A vida de alguém que perdeu as ilusões mas não os gestos necessários, que não reza e fala pouco, mas que continuará desejando que o Amazonas continue desaguando no Atlântico, que algum presidente realmente apareça querendo governar o país, que o Ministro da Fazenda um dia fale que a inflação vai cair de verdade, que a Funai não vai mais desconhecer as reais necessidades dos índios, que os gêneros de primeira necessidade no mercado vão parar de sofrer aumento nos preços, que os supermercados vão parar de, impunemente, furtar o povo com seu engodo de promoções, que a corrupção vai deixar de ser intocável, que o comércio do ensino deixará de engordar com suas taxas de mensalidades escolares e universitárias cada vez maiores, que as mordomias deixarão de obedecer as ordens dissimuladas que vem do Planalto, que se tenha cada vez menos espaço para políticos demagogos que continuam dando entrevistas sobre soluções que nunca irão fazer sair do papel, que a poluição deixe de contaminar os mares e rios, que os americanos deixem de pregar a paz fornecendo armas para as guerras que eles mesmos fomentam por razões políticas e econômicas, que os Árabes e Judeus deixem de construir novas guerras, apesar dos acordos de paz que vivem rasgando, que os negros e homossexuais possam ser cada vez mais respeitados numa sociedade ainda racista e preconceituosa. E que também, em compensação, as sementes continuem virando flores, que o amanhecer e anoitecer no Rio continue lindo do jeito que é, que a lua da minha serra continue inspirando os poetas, que a grande torcida do Fluminense continue cabendo dentro de uma Kombe e que Valentina, Hanna e Cacau continuem sendo as três mulheres da minha vida. #AnoNovo
Não mais verá o manacá em flor, plantado no jardim, perto do quarto, envolvendo em perfume nossa alegria de carinhos fartos. Também o ipê florido não verás, porque antecedeste a primavera... Ora, saudade, para mim, é um doce-amargo-enlevo, o que vale dizer que até o fim dos meus dias estarei alternando, o doce enlevo da lembrança, com pitada amarga de saudade. Suave é a pena...
Das conversas mantidas na redação... Não se trata de um resumo do que ali foi cogitado. Tomei parte em várias dessas conversas. Em alguns casos, concordei; em outros, discordei; por maioria de vezes, apenas ouvi. Depois, com calma, reflito, anoto no papel. De diferentes pessoas a conversas, cada um contribui com o que pode e cada qual aprende o que julga interessante. Há, obviamente, paralelismo de opiniões, discordâncias e, também, como disse, os que apenas ouvem para avaliar, depois, o que de útil extraíram ou fixaram. Em que pesem as diferenças econômicas, culturais ou estéticas, o que se pode afirmar é que, numa redação, todos se nivelam. Assim, seja visitando a redação ou indo trabalhar, governadores, desembargadores, médicos, bancários, jornalistas, escritores, independente da pauta que irá receber, você poderá cambiar amizades, trocar informações e avaliações, de modo que, em verdade, todos saem lucrando; uns, pelo prazer de ensinar ou atualizar seus brilhantes métodos jornalísticos, outros pelo gosto de aprender em escola gratuita e aberta. Estou sempre neste último grupo. Os mais velhos vão compreendendo novos hábitos, dando em troca a experiência de vida e de profissão que, certamente, sem ela nenhum jovem sairia do lugar. Conclui-se, pois, que não basta ler bons livros ou ouvir notáveis conferências, o importante, também, é conversar. Trocar ideias, transmitir, assimilar e, mais importante ainda, passar para o papel e mostrar as outras pessoas seus conceitos, suas colocações e críticas, , ou seja, o jeito que cada um tem de interpretar a época em que vivemos. Isto sem timidez ou modéstia exagerada. Mas, também, sem postura de doutrinar. Ninguém mais tem paciência com isso ou gente assim. É, de se lembrar, sobretudo, que não há sábio que não tenha algo a aprender e que. em contrapartida, ninguém é tão ignorante que não tenha qualquer coisa interessante para mostrar, contar e transmitir. A assimilação e a reflexão sobre as experiências da vida, por vezes, independem do grau de cultura de que as pratica. Como conversamos sobre política, fisiologismo, segurança, música, religião, artes, situações cômicas, anedotas, dieta, saúde, doenças, vida conjugal, traição, felicidade, enfim, como trocamos ideias sobre o cotidiano, segundo a interpretação que cada um dá ou expõe, qualquer coisa que se passa para o papel sobre esses assuntos tem validade no que tange ao objetivo visado pelo jornal. Sobre mim, sou aluno assíduo e, embora sem muita aplicação e nenhum prestígio, tento mostrar aos mestres de verdade que ali dão aula, que, pelo menos, sou atento. Como os jornalistas de de alma, Vivo sob efeito latente da perda. Qualquer matéria publicada é um morto vivendo em minha saudade. Ah, se eu fosse um cronista ou um poeta, e não um jornalista. Aí sim... as mais belas páginas de louvação ao que vai de encontro com tudo o que falo. Pretensiosamente, ombreei-me a eles no que tange a inspiração. Afinal, nenhum amor pode ser maior do que o nosso, para gente. Afinal, nenhum amor pode ser maior do que o meu, que está vencendo a morte. Daí, a cada dia, a tentativa de mostrar, em dizer poético, o que ainda sinto pela profissão. Mas, o que vale, ao fim de tudo, é aceitar a correção dos que sabem mais ou deles colher a concordância sempre benéfica, agradável e animadora.
Não tem jeito. Quando perceber, é você, sozinho, apenas com você. Isso enquanto você achar que o amor acabou; ou, pelo menos, voltou a sair da rota, naquele momento. Mas há surpresas incríveis neste caminho. Por exemplo, procure os seus amigos. E você também pode chorar. Escute uma música para fazer isso; vai ajudar. E confortar também. São os momentos registrados na lembrança por meio da música. É a nossa trilha sonora. Depois, mergulhe num bom livro; pode ser, até mesmo, um bom livro de auto-ajuda. Mas o principal: comece a organizar uma viagem. E capriche na música que vai ser o pano de fundo desta escolha. Ela será o seu roteiro musicado pro resto da vida. E também irá virar uma lembrança. E quando estiver tudo certo, beba um chope, num barzinho, para comemorar. Se estiver sem companhia, poderá fazer isso sozinho. É uma comemoração sua. E lembre-se: um amor grande nunca se vai. Mesmo que distante e finito, fica na lembrança. Conviva com isso. É justamente o amor que sustenta o mundo diante de tantas coisas ruins. E a lembrança é a forma como carregamos o amor. A lembrança é a parte boa do amor que guardamos para nós; aquele amor que não se perdeu.
