Desculpas Amor Nao Correspondido
É ano de copa e o que isso me lembra? É uma boa pergunta. Gosto de lembrar que meu amor, antes de ser vermelho, já foi verde e amarelo. Ao caminhar pelo centro da cidade e vislumbrar chuteiras penduras e camisas da seleção, lembro-me de uma antiga época que não me parece tão distante, em que podia viver de exageros.
Sempre gostei de circos, teatros e livros, por isso nunca perdia uma oportunidade de me fazer de palhaça, atriz e de Emília, boneca de pano tagarela. Saudades de ser menina outra vez, de me descabelar, chorar por dias pelo término de Britney e Justin ou de quando sonhava em ser a jade da novela “o clone”. Saudades de uma copa do mundo em que o Brasil foi o grande campeão, mas quem entrou em campo mesmo foi o amor.
Consigo me lembrar da pequena Carlinha, que viu seu ódio por futebol se transformar quando o primeiro amor esbravejou, inocente, balançando uma bandeira verde e amarela, nos gritos de um menino travesso. Parecia que um estádio inteiro gritava na boca do meu estomago. E só tinha uma grande certeza, o amor poderia ganhar de goleada naquela tarde.
Sinto saudades de como as coisas eram simples, enfeitávamos a rua com bandeirolas e parecia não haver diferenças entre nós. Os vizinhos pintavam suas casas com as cores do Brasil e lá estava eu, apaixonadinha pelo neto da vizinha, dona Maria. Ele se chamava Ronaldo, exatamente como o nome do jogador. Eu, menina, que não entendia nada, me fiz de sabida. O brasil foi campeão naquele ano, e eu ganhei um amor de copa do mundo.
Assistimos juntos a França passando vexame, a Turquia fazendo o gol mais rápido da historia. Quase tão rápido quanto o nascimento do amor, no coração de uma jovem menina de 12 anos. Ronaldo chorou no embate Brasil x Alemanha e eu, prestativa, segurei sua mão durante toda a partida e Jamais me esquecerei do abraço que ele me deu quando a vitória foi anunciada. Não sei o que a vida fez de Ronaldo, que se mudou com a avó logo depois, mas toda copa do mundo eu me lembro dele, e reascendo no peito a esperança de encontrar o meu amor balançando uma bandeira verde e amarela.
Eu quero lhe dizer adeus, meu amor, mas sem que eu precise pronunciar tais palavras sofridas, sem que eu sinta em minha boca o azedor de um substantivo dissílabo. Tão pequeno e tão pungente. Por isso o evito a todo custo e ao que custar. Porém, hoje será nossa despedida, mas não lhe avisarei que estou de partida, lhe entregarei mil beijos eternos, que ecoaram no tempo por anos a fio. Passarei horas a cantar teus ouvidos feito um passarinho, te cobrirei com mel enquanto cruzamos a nossa curta e última noite.
"Todos têm uma história de amor, uma história que escondem dentro de memórias antigas, trancafiadas em seus corações como se nunca estivessem existido."
"Entre tantas oportunidades de se encontrar o amor, todas elas se rompem quando se tem medo de amar."
Ardência -
Penetra-me uma ardência
meu amor das hora vãns
dor que me devora em pemanência
dia-a-dia a cada hora da manhã.
Penetra-me um silêncio
meu amor das madrugadas
que não durmo, que não venço,
quando as tuas mãos me tocam hirtas e geladas.
Trago em mim a dor dos amores que não foram
trago a morte adormecida no meu leito
e os amantes separados que não choram.
Trago junto a mim o lirio que me deste e não secou
trago o teu olhar adormecido no meu peito
trago tudo o que já fui e já não sou.
Por que ainda tenho esperança no amor?
Mesmo depois de tamanhas frustrações...
E depois de tantas despedidas!Sentindo
qualquer indiferença... Que seja chamado de dor?
Não mais suportando a tantos traumas...
Me sinto jogado fora ou porque ninguém
mais precisa,ridicularizado pelas costas?
Mas o meu coração tem couraça de fé
Onde encontra refúgio de vencer qualquer guerra
seja como e onde quiser?
Meu coração ainda tem faisca de amor
Acredita que ainda têm forças e que
encontrará a felicidade...
Nos olhos de uma moça!
Há! Mas seria magnífico
Se apaixonar pela pessoa certa
Sem pretenções e sem juizo!
Mas sempre busco a me questionar
Será que ainda vale a pena
Eu me apaixonar?
Rotas de um Professor
Disposição é anseio,
coragem é louvor.
Gosto pela viagem é amor
e a geografia é desejo.
Pois se mover é sina,
entre pessoas e paisagens,
que alucina e fascina.
Na divina comédia humana,
que acalma e assanha.
Em um território que a vida proclama,
luta e labuta.
Suor e coragem.
Disciplina e conduta.
Para continuar a viver.
Seja rindo ou chorando,
agradecendo ou clamando.
Mas seguindo o sentido principal da vida,
que é continuar caminhando.
Como raízes que aprofunda na terra para encontrar firmeza, nosso amor se firma com gestos de delicadeza.
Compreendo e praticamente cobiço a sanidade das pessoas comuns, mas meu amor maior é pela loucura do viver.
Partes quando Chego -
A noite vem descendo, em mim, desce o Passado,
estás longe meu amor e eu não adormeço
e passo pelas gentes como um triste condenado
à procura dos teus olhos que eu nunca me esqueço.
Na mão levo a saudade, a noite me encontrou,
a minh'Alma de sonhar anda perdida e calada,
procuro à Luz do Céu por cada estrela que brilhou,
teus olhos, meu amor, rompendo aquela estrada.
Lisboa é o meu fado, às vezes tão cansado,
estás longe quando parto e partes quando chego,
destino que este fado, em nós, já está marcado,
amor fica a meu lado, és tu o meu sossego.
Mãos que aram na fértil sementeira do bem, sob a labuta voluntária do amor, são marcas eternas na evolução dos tempos...
'O TEMPO'
Um amor sem dimensão com integridade e puro
É o meu imaginável
Para os dias futuro!
O tempo é como um veleiro mudando de direção
e nossa história ligeiro
Alinha em nova versão !
O tempo não passa ele voa
Como um furacão veloz
O tempo é do "Criador"
Que sabe o tempo certo
O que é melhor pra nós!
...e o tempo que me resta
Seja de serenidade
Nele vivendo sem pressa
Vou regando uma menina
Por nome FELICIDADE !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
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