Desculpa mas Nao posso Retribuir seu Amor

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Não há festa que não acabe.

Tenha fé, não importa em quem você tenha fé, seja em Deus, Jesus, Buda, Pai de Santo, Maomé ou em si mesmo, tenha fé, porque a fé move montanhas e te mostra o caminho.

(Auto)Biografia Não Autorizada

Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.

Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.

Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.

Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.

Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.

Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.

Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.

Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!

E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!

É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.

O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.

Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.

Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.

E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.

Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...

E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...

O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.

É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.

Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.

E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.

O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.

E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.

Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.

Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...

Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.

Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...

Eu não me enterrarei debaixo da terra, porque alguém me diz que a morte está chegando.

Bob Dylan

Nota: Trecho da música Let Me Die in My Footsteps.

Acho que as coisas verdadeiramente naturais são os sonhos, os quais a natureza não pode tocar com decadência.

Bob Dylan
STINE, Peter. The Sixties (1995).

Tem coisas que por mais que a gente goste e queira, não valem a pena.

Lembro da primeira vez que te vi. Não me apaixonei de cara, mas senti algo diferente. Não cogitei o futuro, mas senti que acontecia algo no presente. Sejamos francos, uma das primeiras coisas que surge é o interesse, a vontade de saber quem é aquela pessoa que chama atenção. Numa comparação com o dito popular, não é que tenha julgado o livro pela capa, mas foi a capa que me deu o interesse de ler.

E poder desvendar o que de repente surgia em mim.

Recordo nossa primeira conversa. Se ali pudesse saber o que aconteceria depois, sairia correndo. Apesar de ser um romântico incurável, também possuo meus mecanismos de defesa. Não gosto de estar entregue, mas, se me entrego, o faço de corpo e alma. Não é uma equação tão simples já que dependo das variáveis do lado de lá (o seu, no caso em questão). É difícil ter coragem de apostar tudo sem medo de sofrer no final.

Costumo dizer, então, que se a gente já soubesse o que aconteceria na nossa história, não haveria graça vivê-la. Entre os passos mal calculados no caminho e alguns cortes que acabaram acontecendo, no final perdurou um amor tão lindo e limpo, tão claro e vivo, tão forte e amigo que o inevitável flashback na minha cabeça me faz sorrir sozinho onde quer que eu esteja. Você ali, parada, prestando atenção em alguma coisa que não era eu e eu pensando:

– Você tem tudo que eu gosto, falta só gostar de mim.

Demorou até. Aprendi mais ainda contigo que nada cria raiz da noite pro dia, mas que as mais inesperadas surpresas podem contribuir para os seus alicerces. O que se constrói beijo a beijo, olhar a olhar, cumplicidade a cumplicidade, é o mesmo que se fortalece na distância, se assegura na saudade e se renova nos reencontros.

Queria eu poder ter uma memória mais privilegiada e lembrar cada acontecimento. Cada vez que dormi ao seu lado, cada gosto novo que experimentamos juntos, cada sorriso. Se transformasse nós dois num filme, com certeza seria o meu predileto. Sem cortes, sem censura, com direito a rotina comum a todos os casais e os dias inesquecíveis exclusivamente nossos. Tudo.

Lembro da primeira vez que te vi, mas seria impossível dizer quantas vezes mais me demorei em você. Ainda assim, lembro de tudo que já senti e sinto. E, então, me pego imaginando como será nossa próxima cena, lembrando da última, e tendo certeza de que te encaro toda vez que fecho os olhos.

Sem close pro fim.

[ Gustavo Lacombe ]

" A Vida não passa de uma viagem de trem cheia de embarques, tem até acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques, grandes tristezas em alguns desembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnifico trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre em nossas viagem conosco. Esses são os nossos Pais. Infelizmente isso não é a mais pura verdade. Em algumas estações eles descerão e nos deixarão orfãs do seu carinho, amizade, companhia insubistituivel, isso não impede que durante o percurso pessoas que se tornarão muito especial para nós embarque nesse trem também. Chegam nossos irmãos, os nossos amigos, filhos e amores inesqueciveis. Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outros encontrarão no seu trajeto somente tristeza, e ainda outras circularão por ele prontas ajudar quem precisa. O Grande mistério afinal é, que nunca saberemos em qual parada desceremos, muitos menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aqueles que estão sentados ao nosso lado a gente consegue saber o que vai acontecer. Então faça com que sua estrada, a estrada que esse trem percorre seja tranquila, faça com que vale a pena, e quando chegar a hora de desembarcar-mos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem nossa viagem.

⁠Paciência é como enchermos um copo com água, precisamos manter o limite para que não transborde.

Há uma teoria que diz que os seres humanos não são mais capazes de evoluir. Se isso for verdade, que animal estúpido o ser humano se tornou. Sem saber o que os controla, eles continuam com seus corpos apenas para satisfazer os desejos da carne. Você não os acha desprezíveis? Isso tudo é o que o ser humano é.

Marcas

Não te esqueci,
Apenas lhe ocultei,
Longe dos meus pensamentos
Te guardei
Por que te quis
Mas nunca terei

⁠O silêncio é a melhor resposta para alguém que não valoriza suas palavras

⁠Coragem não significa não ter medo.
Significa preparar-se e arriscar-se cada vez mais, com foco num ideal elevado, mesmo com medo.

⁠Só dois tipos de pessoas podem não gostar de mim: as que não me conhecem, e as que me conheceram demais.

Desde o dia em que nasci, vivo aprendendo que a vida pode ser surpreendente quando a gente não cria expectativas sobre ela. Apesar de nosso pequeno livre arbítrio, todos nossos passos já estão escritos no livro da vida, porém, ninguém disse que foi feito a caneta. Sim, sua vida pode ser diferente, se você agir para muda-lá. Tudo o que você tem por mais que seja pouco, é o que no momento você merece ter, se quer mais, abra as portas, e corra atrás dos seus sonhos.

Não se trata de egoísmo. Mas faço questão de indagar quando sou contrariada, ainda mais, reclamar por ser justa. Sou fiel as minhas vontades e não abro mão do que é meu. Apenas não carrego pesos e assim previno lesões nas quedas. Descarrego o que me prende e sufoca porque a minha geografia é mapeada pelo coração.

Qual mulher não é deslumbrada pelos contos de fadas, carruagens e pela fantasia da igreja católica que tendenciou o casamento aos sonhos? A delicadeza da mulher é atemporal, independente da cultura em qualquer lugar do mundo. Subestimar os valores, engolir o choro e conter sensibilidade num escudo da contracultura em meio as decepções, não apagam a busca do homem ideal. Mulher costuma enfeitar os desejos porque necessitam de atenção. Idealizam príncipes por se espelharem na perfeição. Contam repetitivas histórias por detalharem cada gesto de carinho. Cultivar o romantismo é coisa de mulher! E a magia que envolve o mundo feminino é voltada ao encontro daquele que preencha todos os predicados sonhados. Requisitos orquestrados desde a infância até o dia de sua chegada. Que não importa se vem no cavalo branco, de carro ou a pé. A realeza do homem está na sua integridade

Estado Civil: Abra o bar só pra mim e pegue todas as bebidas porque se eu te contar tu não acredita

Se você não se lembra de alguma coisa, ela nunca aconteceu.
Se você não é lembrada, você nunca existiu.

(Lain Iwakura)

Primeiros Erros (Chove)
Simony

Composição: Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã,
Não procure saber onde vou,
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê, não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.

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