Desculpa
"Beijar é o meu jeito de pedir desculpa quando sei que eu estou errado.
Vou te abraçar sempre que eu precisar.
Faço elogios com mentiras, lhe escrevo algo bonito.
Ligo para te contar como foi o meu dia, que sinto a sua falta.
Agradeço por tudo que fez por mim, me importo contigo e a sua alma cheia de alegrias, claro, eu vou sempre apoiar suas tuas decisões.
Te ouço mesmo tendo mil histórias para te contar.
Estou ao teu lado para sempre.
Porque pedir, não quero mais. ”
Ainda que o ano seja próspero, os desafios continuam existindo. Não desperdice o foco dando desculpas para não concluir o que deseja. Pessoas que fracassaram sempre tem alguma explicação porque não chegaram onde queriam. Não acredite nas desculpas. O cérebro fortalece os pensamentos repetidos, portanto não repita pensamentos negativos. Pense positivo. Para superar o medo é preciso agir. Prepare-se e dê o seu melhor. Que você cultive a cada dia a confiança em si mesmo (a).
Quando o outro não suporta ouvir sobre a sua prosperidade, logo arranja uma desculpa para sair da conversa.
“” O pessimista quando encontrou a dificuldade, deu uma desculpa e foi embora. O otimista quando se viu frente a frente com a dificuldade, a abraçou e a levou onde queria ...””
"" A falta momentânea de dinheiro ( pode durar a vida toda), mas não pode ser a desculpa para não haver o sonhar...""
As pessoas deviam pedir mais vezes perdão do que desculpa, ao invés do que fazem, porque pedir desculpa é mostrar arrependimento por um acto involuntário, e pedir perdão é a contrição de uma acção voluntária.
A graça não é a desculpa de promover o inferno e morar no céu e sim o privilégio de promover o céu nesse mundo morto
Quando a honra vira desculpa e a "proteção" se torna censura seletiva, a verdade é o próximo crime. Estão regulamentando a linguagem como quem afia uma lâmina — e chamam isso de justiça. Oceania não chegou: estamos votando nela. A pergunta já não é se vão nos calar, mas quem vai restar para ouvir.
Hoje despertei enferma. Disse que era gripe — a desculpa habitual, uma justificativa pronta para quem pergunta apenas por educação. Mas, entre nós, foi mais que isso. A doença física era só a casca, o sintoma mais visível de algo que me envenena mais fundo. Não entrei em detalhes, é claro. Porque, no fundo, não há criatura viva que realmente deseje saber como estou. Eles escutam, mas não ouvem; dizem que se importam, mas é o silêncio que realmente diz a verdade. Quem ama de verdade adoece junto. Por isso calei-me — foi um gesto de amor-próprio. Ou de resignação.
Fiquei deitada de barriga para cima até as dez da manhã, imóvel, como um cadáver temporário, tossindo tanto que a própria garganta parecia se desfazer em fiapos. Um rasgo interno, uma agonia que vinha de dentro para fora. Permaneci assim até reunir coragem para me arrastar até a pia: havia pratos a lavar. E então os sequei, como quem seca também a si mesma — tentando dar um mínimo de ordem ao caos que me habita.
No café da manhã, preparei uma papa de Mucilon. Um gesto infantil, quase um consolo. Foi bom. Mas também foi tudo que pude fazer. Retornei à cama — meu pequeno túmulo provisório — e apenas consegui erguer-me por breves instantes às duas da tarde. Comi, quase por obrigação, e engoli o ibuprofeno como quem engole o cansaço acumulado dos dias.
Já marcava quatro horas quando, num gesto quase heroico, reuni minhas últimas forças para me levantar outra vez. Enfim tomaria banho. Mas o inesperado me golpeou: não consegui fechar a porta. A chave, antes leve como uma pétala, agora era chumbo em meus dedos.
E então compreendi — não pela razão, mas por um suspiro da alma — que fazemos diariamente coisas que não notamos, e que talvez por isso mesmo nunca agradecemos. Trancar uma porta. Lavar um prato. Respirar. Tudo isso era fácil — até deixar de ser. E só quando a capacidade nos abandona, é que percebemos o quanto aquilo nos pertencia. Ou pensávamos que pertencia.
Agora, estou deitada novamente. Tossindo.
Como quem fala com Deus em código morse.
Como quem espera um milagre no silêncio.
Como quem compreende, tardiamente, que o corpo adoece quando a alma já está exausta.
Desculpa por ter perdido a paciência com quem eu mais amo na vida. E por ter sido dura com as pessoas que estão ali para mim todos os dias.
Cuidado com quem usa a liberdade como desculpa para manipular. Eles deturpam valores e ameaçam o bem comum.
Isso não é liberdade - é corrupção disfarçada de boas intenções.
"Desculpa por eu não ser mais o mesmo de antes. A verdade é que nasci de novo e hoje, não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim."