Descrições da Vida

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Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.

O que da vida não se descreve...

Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?

Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"

Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...

O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?

Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.

Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

A vida é amarga e doce. Por isso não há outra forma de descrevê-la senão captando esses dois sabores.

Menu do dia:

Aproveitamento de tempo - economia de vida.

* Descrição do prato: Não manobre seu coração em ruazinhas esburacadas e banalmente remendadas, seu coração não tem seguro. Fuja de ruelas e becos, é foda, volta e meia, ter de dar meia volta.

Existem pessoas que, se a vida delas fosse descrita num livro, jamais poderia ter 2 capítulos.

Handebol. Escrevi pouco mas descrevi minha vida.

É por isto que seus poemas nunca podem ser mais do que uma descrição da vida. A página é finita. Depois de colocar as palavras no papel, você fossilizou seu pensamento.

Como uma música pode nos descrever tanto nas situações da vida.

Das fotos que tirei, dos lugares que passei. De cada pôr do sol que assisti e momentos que vivi.

“Eu sou toda essa junção de histórias e lembranças, de escolhas e consequências, de amores e decepções. Eu sou toda essa junção de idas e vindas, partidas e recomeços, retrocessos e superações. Eu sou tudo o que vivi, colhi e plantei. Eu sou tudo o que plantaram em mim, até mesmo aquilo que não reguei. Eu sou o cultivo, a saudade e a partida também. Eu sou toda essa junção de sorrisos, de arrependimentos e motivos para tentar outra vez. Eu sou o amor enrustido, falo “amar” fluentemente, e a minha mente salta quando há amor correspondido. Eu sou o ontem, o amanhã e o presente. Sou pretérito, (imperfeito), porém completamente consistente. Eu sou o amor em primeira pessoa, sou a cena não vista da reciprocidade. Eu procuro amor de verdade, quando na verdade, é o amor que me encontra escondido. Eu sou sentimentos na medida em que me permito sentir, e na proporção em que me permito sonhar. Eu sou a prosa presa à procura de um lar. Eu sou toda essa junção de atos, ante a tudo que me permiti juntar. E perante tanto desamor, eu me desarmei, e decidi amar.”

Difícil se descrever:

Com o passar do tempo você aprender que nem tudo na sua vida será como vc sonhou. Algumas vezes você acerta, outras você erra, às vezes você magoa pessoas que estão à sua volta e com isso acaba se magoando também, você ri, você chora, você cai, você se levanta e de alguma forma todos os males vem para seu crescimento, confesso que por muitas vezes disse a palavra nunca, mas acabei descobrindo que o nunca não existe, que de alguma forma você vai fazer coisas que "nunca" pensou que faria. O que resta depois é o tempo! Dizem que ele é a cura para as dores, resposta para perguntas, não é? E dizem que ele coloca as coisas no seu devido lugar, que há tempo pra plantar, regar e colher. Assim espero que, com o passar do tempo, eu possa olhar pra trás e ver os meus acertos, mas ao ver meus erros perceberei que aprendi com eles, o quanto cresci. E que o que enfrentei como consequência foi a prova pra subir mais um degrau na escada da vida, e quando chegar ao último degrau vou olhar e ver que a escada não era tao grande assim, mas é quando estamos nos degraus de baixo fixamos muito o último degrau e não olhamos no degrau da frente, por isso às vezes tropeçamos e caímos e temos que nos levantar e subir cada degrau por vez e não tentar pular algum, pois cada degrau tem sua importância se não passarmos por ele não veremos o quanto foi sofrido para chegar ao topo e quando chegar e olhar pra trás poderemos dizer: errei, acertei, ri, chorei, magoei, fui magoado, mas valeu a pena!

plano (s.m.)

conjunto de palavras que descrevem a vida que queríamos ter. andar de balão na turquia. viajar pro japão. se beijar na tomorrowland. nome que se dá aos sonhos quando escritos na formalidade de um papel (mesmo que seja no guardanapo de um bar).

ps. só planejar não realiza sonhos.

Não adianta ele não vai chorar.
Desapegado das pessoas, mas agarrado à vida. Talvez isso descreva tão bem suas atitudes. Alguém assim não é egoísta, solitário, ruim ou cruel, pelo contrário, se soubessem por quantos ele reza à noite, jamais pensariam tais coisas ao seu respeito. Da vida só quer tempo, saúde e o resto ele da um jeito. Sorrir, inspirar-se, viver é fácil, é simples, é o que faz de melhor. Se você desistir, tudo bem é uma escolha. Se você abandonar, tudo bem é sua vontade. Se você desaparecer, tudo bem ele esquece. Sim, ele vive assim, sai um entra outro, mas os poucos que permanecem, por esses sim ele luta bravamente. Não gosta de desafio? Treinar seu fôlego? Testar sua resistência? Então se afaste. Ele é diferente! Vai chegar quando sua vida estiver bagunçada, triste, destruída e vai te recompor, deixar-te feliz, vai te inspirar e partir. É estranho, mas é assim. Ele não cai, despenca. Ele não aceita, apossa-se. Ele não caminha, voa. Ele vive intensamente, não tem tempo a perder. Ou entra no ritmo ou ele te ensina a dançar. Ou você corre com ele ou ele a carrega. É só abraçá-lo e ir, sem medo, sem dó, no compasso que ele sempre dá um jeito. Mas não sufoque. Talvez nunca o viu chorar, pois pode ter passado muito depressa. Talvez nunca o viu reclamar, pois não ouviu atentamente o que lhe contou. Talvez tudo o que viu nele foi exatamente tudo o que ele não quis que visse. Talvez você ainda simplesmente não o entendeu...

Não faço poesia
Descrevo a vida
Não faço arte
Tento fazer vida

Qunto mais existo , uma historia descrevo na vida.

Para descrever em poucas palavras, a vida é uma labirinto onde ninguém sabe onde é a saída.

Inserida por CleidisonSantos

Feliz vida para quem completa a minha todos os dias!
Palavras não bastariam para descrever tudo o que sinto por você. Em tão pouco tempo, trouxeste felicidade em minha vida. Que o altíssimo possa te iluminar hoje e sempre, tu és uma pessoa iluminada, chuva de bênçãos, meu amor, que você possa realizar todas as tuas metas, que hoje e sempre nunca deixe de ser feliz. Te amo um milhão! 💓⁠

Inserida por pedrobassrrr

Quero entender o som dos passaros,tento sempre descrever o vento,que leva folhas,flores e amores... ... areja a vida em meio as dores.

Amor da minha vida, razão do meu viver. Eu te amo de tal forma, que não sei descrever.

Quando a flor desabrochou, descobriu que a vida era muito mais bela e intensa do que descrevia o poeta que por ali passava. Também descobriu que nenhuma das lamentações que ouviu era capaz de descrever as inevitáveis dores e sofrimentos dos viventes. Ao desabrochar compreendeu que nenhuma palavra era tão profunda e grande o suficiente para caber nela um sentimento. Percebeu que nenhuma melodia era capaz de conter toda a felicidade e admiração que a vida lhe provocava. E que nem os mais habilidosos oradores seriam capazes de prepará-la para os dias de tempestades ou para os abruptos cortes.
Descobriu assim, que a vida extravasa de tantas as formas, pois é maior, mais preciosa e bela, do que qualquer poesia, música, dança ou pintura. E por a vida ser mais, ela jorra pela arte