Descrição do Amor
Ninguém me ama como você
E eu não posso amar ninguém de volta
Você me lembra da lua
Porque toda noite você volta
Mesmo quando eu não vejo,
Eu sinto suas asas me cobrindo,
suas mãos tirando meu medo
e seu toque acalmando o meu coração.
Obrigado Deus, por cuidar de mim
em cada situação,
com amor e em detalhes.
.
Mas sabe o que é? É que eu tô em outra boca. Era pra ser mais profundo, né? Era pra ser "A" verdade! A boa ansiedade, a vontade, a saudade, era pra ser... Mas não deu! É que antes de você, já existia eu. E eu tenho um amor próprio, que é tão profundo, que você não percebeu. Você quis brincar de amar, quis uma história perfeita pra fantasiar, como nos filmes onde o carinha "bate e bate" e a mocinha se põe a chorar. E se ele a ama, ele a magoa. E se ela o ama, ela o perdoa.
Mas aqui não é assim.
Sinto muito!
Aqui é mais simples:
É que se você finge não tá afim,
Eu saio pra cuidar de mim.
Mas sabe o que é? É que numa dessas saídas, não precisei de fantasias, roupas, nem ficar louca. Foi simples como eu sou, simples como enxergo o amor. Encontrei uma nova história,
Uma história que entende que já sou completa, que o amor não é fantasia, não tem curvas, ele segue em linha reta. Alguém que quer me cuidar pra eu não ir embora... Sabe qual é? É que de estória, em estória, você e eu perdemos a hora e eu precisei viver esta história. Então mete o pé!
Amizade.
É o mais lindo e o mais nobre dos amores. Amizade não tem idade, e, nem sexo. Ao invés de cor, cores.
Lidar com o pensamento profundo, não esses que apenas arranham a superfície do ser e qualquer copo de um belo vinho dissipa, mas aqueles que no recôndito da alma se entranham com realidades paralelas, desenterram dores, trazem a tona, verdades que você enterrou o mais profundo no oceano de tua alma esperando nunca mais confrontá-las. Estupido humanos somos, sempre esquecemos das tempestades.
Ei me diz, agora que a verdade te desnudou o que fará?
As vezes é necessário andar para frente, e isso significa que em alguns momentos você poderá ter que deixar algo para trás.
Um triste fim
Sozinha me encontro
Sozinha me sinto
Sozinha sem ti me encontro perdido.
Te achei na vida
Te achei em mim
Te achei um dia, porém te perdi.
A gente se encontrou
A gente se perdeu
A gente simplesmente morreu.
Eu morri
Tu morreu
No céu nos encontraremos somente você e eu.
Eu acho que te amo...
Eu te amo.
Eu te amo ardentemente
Eu te amo intensamente
Eu te amo loucamente
Eu te amo...
Eu te amo?
Eu te amo.
Eu tento te esquecer
Mas eu te amo
Amo de verdade
Eu te amo dolorosamente
E mesmo que você não sinta o mesmo
Eu sigo em frente
Tentando a cada dia que passa
Te amar um pouco menos
E assim sem saber quanto tempo me resta vou levando minha vida. Meu passado ainda me traz muitas lembranças, todas as marcas que trago e não consigo apagar me castigam de alguma forma, é um sentimento sufocante que me prende a situações que não quero mais viver. Nunca fui bom em me cuidar, sempre fiz tudo ao extremo e passei muitas vezes dos limites e transgredi algumas regras pensando que ser rebelde era provar que eu era maior. Meu maior engano era pensar que fazendo isso seria feliz, meus amigos ficariam impressionados, não medi o mal que isso a mim causava.
Olho hoje pro presente sem muitos anseios, queria apenas aquietar meus demônios e aprender a conviver pacificamente com aquilo que não sou.
Hoje me vejo egoísta e sem vontade de apreciar futilidades que outras pessoas veneram. Me tornei ser inquietante, em busca de uma explicação maior pro que aparentemente é a vida em sociedade. Muitas vezes me pego pensando em me isolar, mas me basta um dia inteiro em minha própria companhia pra ver que seria insuportável aceitar essa condição.
Não procuro ninguém quando saio na noite, tento me encontrar em meio aos sorrisos e abraços de amigos e amantes que vejo na minha frente, será que me pus tanto a me encontrar que toda essa gente me é chata? Sou ser instrospectivo que se permite mostrar os dentes quando tento em uma roda de pessoas que não vejo graça nenhuma mostrar algum interesse, minha vontade só é sair dali o mais rápido possível.
Penso todo dia que tenho cada vez menos tempo pra realizar, mas me sinto incapaz de mudar a situação, de fazer, de sair do conforto e enfrentar a felicidade plena de me encontrar naquilo que creio fará algum sentido na minha vida. Ando vazio, amores vazios, garrafas vazias, coração cheio de emoções que se aprisionam com medo de mais uma vez se desapontar ao se entregar.
Ando meio assim, meio assado, meio levando com a barriga, levo do jeito que vão me guiando, vou levando e cada vez mais recluso, perdendo cada dia mais minha identidade que agora questiono se algum dia tive. A tristeza me é recorrente, se tornou amiga, permiti que muitas pessoas levassem meu melhor e me sinto vazio.
Trago a tristeza dos outros, as angústias, os medos, anseios e absorvi isso ao longo dos anos, de pessoas que passaram na minha vida, queria ser o salvador, mostrar a felicidade que trazia, e por fim aceitava os sentimentos negativos como recompensa.
Sempre me doei mais do que podia, me sinto esgotado, entreguei minha alma algumas vezes nesse caminho, toquei pessoas aonde já não existia mais vontade de se viver, mas meu castigo foi perder a minha própria vida.
E sem saber como viver esses tempos difíceis vou levando, um dia de cada vez que é pra não me assustar.
Engraçado como tenho me permitido, deixo pessoas entrarem na minha vida de forma natural e novamente chego à conclusão que eles só vem pegar o que querem, depois me deixam vazio e vão embora sem dizer adeus.
Esse mundo se tornou frio, tudo se consegue facilmente na outra esquina, em outra pessoa, em outro coração, não se precisa mais ter zelo, paciência, a vida realmente foi reduzida a momentos e nada mais.
Eu quero mais que isso, quero pelo menos a chance de tentar, de me mostrar, que não pare no meio.
Ando meio frustrado com os aspectos e consequências que uma vida pensante me causa, sinto dor e tristeza toda vez que me exponho, mas não aprendo, sou literal, quem sabe um dia cruze alguém com as mesmas características, quem sabe exista alguém disposto a ser mais que momento, que seja mais que até logo.
Mais fria que a madrugada
é a dor que sinto em meu ser.
Minha alma espera cansada
entre sonhar e esquecer.
É verdade, meu amigo, que cada dia compreendo melhor quão insensato é vivermos a julgar os outros. De minha parte, tenho tanto que fazer para modificar-me a mim mesmo, tanto esforço a despender para acalmar as tempestades do meu coração!... Ah! eu deixarei de bom grado que os outros façam o que bem entendam, contanto que eles me deixem fazer o mesmo.
Eu não sei mais dormir sem você
No antro de minha insônia eu penso em ti. Em quando tu te deitas, apaga as luzes, e a constelação fosforescente das estrelas de teu quarto invadem o cômodo. Da mesma forma, eu deito, apago as luzes, e um clarão invade o cômodo pela brecha da janela mal fechada. É uma dicotomia essencialmente marcada pela distância. Um trecho simples, superavel. Mas ainda
assim, capaz de fomentar em mim saudades inimagináveis.
Eu me perco na imensidão de tuas demonstrações mais profundas de amor, como se eu fosse o próprio banhista que suscita Heráclito, mas caísse sempre no mesmo rio e nadasse até chegar cada vez mais fundo. Somos essencialmente mutáveis amor, mas nossa essência de dois casais que se beijam escondido, amam baixinho e se tem por inteiro é fixa, prática, estática. Meu rio, meu mar, oceano, ilha e arquipélago. Tu és tudo além do que eu sou capaz de definir.
Teus detalhes aspiram em mim os nados mais profundos no âmago do teu ser.
Quero te conhecer muito além do que tu és capaz de compreender. O que te move amor? O que te anima em teus dias mais vazios? Amor, felicidade, tristeza, instinto. Não idealizo nosso amor. Reconheço a fluidez dos casos matinais, a correnteza de rios rasos e a passagem da vida pelos romances acumulados. Eu quero você, e se eu amo é tu, então a gente aproveita cada nado que fazemos nesse rio. Agora que estamos aprendendo a nadar, tudo contigo me torna experiente o
suficiente pra saber que só sei nadar com você.
Tu me guia, eu sou tua guia. Tu é o alívio de meus dias, eu te trago pros sons mais relaxantes possíveis que te permitam respirar. Tu tocas para mim, eu danço a música do amor que só tu sabes tocar.
É no interior de meus sonhos eu penso em ti, é quando eu te sinto deitar ao meu lado, a cama é fria, teu corpo, quente. Tu tocas em meu corpo e meus arrepios são ocasionais. Eu sinto teu abraço, de quem protege e só quer dormir bem, é aí que nós dormimos entrelaçados. Quando eu acordo, sozinha, com o conforto que somente um golfinho de pelúcia é capaz de me
proporcionar na tua ausência. Onde estás tu agora, além de aqui dentro de mim?
Dentro de mim tu encontra o breu, entende meus medos e desfaz cada pequeno erro meu. Amor, tu suscitas em mim a alegria que somente deuses seriam capazes de alcançar. A pura ataraxia aristotélica. Meus medos encaixotados dormem enquanto teu beijo me trás pra
superfície das constelações do teu quarto, onde eu queria estar agora.
É dentro de tuas mensagens onde reside o meu amor. Exatamente agora tu me falas em frase pra descansar bem e amanhã te mandar um sorrisão. Eu lembro bem dessa pronúncia, de te pedir um sorrisão assim nas escadas do colégio, de tu me beijar nessas mesmas escadas há dois anos atrás. Aquele frio na barriga, aperto no peito e o desejo quente de te beijar ainda permanece em mim. Como se todo beijo teu sempre fosse o primeiro. Saudade de teu beijo amor, do teu sorrisão, do teu abraço, teu cheiro, das tuas mãos, teus olhares, teus elogios matinais, até das nossas brigas que se perdem quando tu me beija no sofá da sala.
Nunca a inconstância foi tanta pra nós. Mas também, nunca foi tão bom sentir isso e saber que apesar das dificuldades, existe o nós. Eu lembro de olhar bem pra ti enquanto tu tocas. É quando eu te admiro. Imagino aquele menino que ainda aprendia a tocar, me pergunto se ele sabia que eu entraria na vida dele para reparar em cada nota que movimenta seus dedos. Penso no homem que ele se tornou, no jeito intenso e na calmaria que ele tem. É inegável que ele me tem. Que seus medos agora são os meus. O que te move em teus dias mais vazios move a mim. É tudo sobre o que sinto por ti. Sobre como a vida é melhor ao teu lado. Como eu passei a sentir o que é a felicidade de verdade. É tudo sobre o que tu faz em mim. O amor que deixei guardadinho pra reconhecer somente em ti. A nossa conexão de quem ama e admite, escreve,
declama, toca e sempre, no fim, só quer amar. Só quer amar. Só quer amor.
Uma mulher segura não tem a ver com unhas de porcelana, maquiagem perfeita, cabelo modelado, corpo sarado, nem com roupas da estação. Tudo isso agrega valor, é claro. Quem não fica um espetáculo com esse somatório de atributos? Mas tudo isso é firula! Após o primeiro impacto, se não houver a autoconfiança, você percebe que algo está faltando.
Como qualquer pessoa, uma mulher segura tem insatisfações, vaidades e metas, mas isso não a impede de se amar, porque ela sabe do próprio valor. Ela sabe que é uma mulher incrível pelas atitudes que tem, pela forma com que se posiciona no mundo, e por tudo o que acredita.
Você percebe uma mulher segura pela forma com que ela anda, que ela fala, e que até se poupa de falar. Você a nota pelas escolhas… Pela sabedoria de cada sim e de cada não, porque ela tem uma combinação fascinante: inteligência emocional e amor-próprio.
Ela sabe – como dois mais dois são quatro – que um sorriso sincero, uma gargalhada contagiante, um olhar penetrante, uma conversa agradável valem muito mais do que qualquer maquiagem impecável. Ela sabe que o jeito dela é inebriante… E que o resto é só firula.
- Trecho da crônica "O resto é só firula"
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