Descobrir que te Amo
Que a arte me consuma
até o limite do indizível,
até eu descobrir
o que ainda não sei de mim.
Lilian Morais
Estou indo te encontrar, linda mulher encantadora e desconhecida. Vamos descobrir nossos defeitos, costumes e manias, aprender juntos a superar nossos limites. A lição é real: os defeitos, embora existam, ficam abaixo das qualidades que nos sustentam.
No dia em que você finalmente descobrir a verdade — que eu te amei — vai se aproximar, sutilmente, esperando o mesmo de mim. Mas não terá minha atenção, pois o tema capotou... O amor por você acabou. Acredite, foi você quem deixou escapar a oportunidade...
'QUERER'
Queremos tantas coisas. Mas apenas uma é relevante. Custa-nos descobrir o que realmente é. Tem descobertas que assolam. É conveniente guardarmos a sete chaves, pois, pouco importa extravasarmos o que nos pertence. O contíguo sufoca.
Quisera termos a ingenuidade dos loucos. Sim. Desses que não se importam com a chuva e o sol. Temos mundos diferentes, porém, a direção é a mesma. E seguimos... sem saber o que realmente queremos. Sabemos, mas fingimos com habilidade. Que nosso eu extravase. Que sufoque. É isso que nos deixa parcialmente vivos: o querer que inquieta e o extenso caminho a prosseguir.
"Passei anos decifrando a mim mesmo para descobrir que o mundo não muda quando o compreendemos, mas quando ousamos recriá-lo a partir de dentro. Meu ofício é nascer de novo — e convidar quem lê a fazer o mesmo."
F. Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas
Amar é maravilhoso; eu já amei intensamente. Mas precisei descobrir que, antes de tudo, era eu quem precisava do meu próprio amor. E foi assim que percebi que onde eu via um ponto final, havia apenas uma vírgula uma pausa para me reencontrar, não o fim da minha história.
A todo instante temos a oportunidade de descobrir, de aprender algo novo. Já nos basta perder algumas delas simplesmente por não dominar outro idioma.
Há quem busque no fundo do poço as riquezas que não lhe custou nada; mas, quando descobrir que elas lhe cegaram a visão da essência da vida, chorará amargamente por outra que deixou de alcançar por toda a eternidade.
Toda perfídia tem seu limite quando descobrir que a verdade revela as máculas e as imperfeições do coração.
Descobrir um dom natural na vida é como encontrar um tesouro que estava perdido.
Ele sempre esteve ali, silencioso, esperando o momento certo de ser reconhecido. Às vezes passa despercebido, escondido entre medos, dúvidas ou expectativas alheias. Mas quando o encontramos, algo dentro de nós se alinha.
Esse dom não surge para nos tornar maiores que os outros, e sim mais verdadeiros com quem somos. Ele nos chama para viver com propósito, para criar, sentir e oferecer ao mundo aquilo que só nós podemos dar. Reconhecer esse tesouro é um ato de coragem — e honrá-lo, um gesto de amor próprio.
Porque quando vivemos a partir do nosso dom, deixamos de procurar sentido fora e passamos a construir significado por dentro.
A vida vai te empurrar ao limite, e é ali que você vai descobrir que os seus limites eram apenas ilusões construídas.
Já chorei tentando entender os porquês da vida, até descobrir que a paz mora em confiar nos pra quês de Deus.
Já perdi tudo, e ainda assim encontrei gratidão. Perder tudo é descobrir que o essencial sobreviveu, a gratidão nasce onde o resto se foi.
O amor-próprio nasce ao ver valor no escuro, descobrir-se na escuridão é encontrar luz interna, valor íntimo não depende de aplausos, no silêncio aprendi a me reconhecer.
Amar alguém é ver o mundo a través dos seus olhos e descobrir que ele é ainda mais lindo do que imaginava.
