Descoberta de Si Mesmo
Sempre fui muito atrapalhada,esquecida,relapsa .Era aquela criança que sempre que se levantava para ir ao banheiro esbarrava na mesa de todos os amiguinhos levando ao chão estojos,cadernos e algumas amizades(isso é sério rs). O caderno mais desorganizado sempre foi o meu e com relativa frequência era quase atropelada,acho que isso se deve ao fato de que realmente nunca estava 100% atenta a alguma coisa ou em algum lugar. Meu pai falava que era falta de atenção,minha mãe que era da idade e meus amigos ... Bem esses nunca tiveram coragem de falar nada E entre muitas quedas sem motivos,e mesas empurradas descobri primeiramente na sala de aula uma paixão:observar pessoas;sempre achei incrível a forma com que cada um se relacionava com o outro mas principalmente consigo. Comecei a ver beleza na singularidade e pluralidade que existem dentro de um só ser,e mais do que isso,perceber suas alternâncias é simplesmente incrível, e com essa paixão veio outra:escrever sobre essas pessoas. De início na minha vida sempre fui narradora em segunda pessoa,nunca deixei-me ser tocada por aquelas pessoas que carregavam dentro delas histórias incríveis,apenas observava,anotava mentalmente e caso a memória não me traísse passava para o papel,ahhhhh quantas histórias maravilhosas se perderam na minha mente antes de terem a chance de tomarem vida no papel,e agora você se pergunta:como tens certeza de que eram incríveis se as "esqueceu"? Excelente pergunta, e com ela entro na segunda fase da minha vida: as sensações Eu tenho certeza que eram incríveis histórias pelas simples e deliciosas sensações que deixaram em mim,cada texto meticulosamente planejado e não escrito ,apesar de quase esquecido,deixou-me com marcas de preenchimento e êxtase que nunca vou esquecer,e foi ai que entendi a permissividade de deixar o outro me tocar,marcar-me,as vezes fazer-me sofrer,porque uma vida não é completa sem marcas,meus textos ainda não eram pedaços de mim pelo simples fato de ainda não ter encontrado-me,porque me desculpe a maioria,a busca por si não é solitária,é acompanhada,assistida e participada. E quando dei-me a chance de viver sem medos das quedas,das frustrações que as pessoas nos causam e que são inevitáveis, de ser tocada,deixar minha alma e coração livres,realmente encontrei-me,tanto em mim quanto nos outros e tive a maior certeza da minha vida:Sou apaixonada por pessoas,e quero a cada dia me apaixonar mais por elas,cheias de defeitos,erros ,e quero que esses deixem marcas em mim. E hoje posso afirmar,nenhum texto mais há de se perder,porque ao sentar-me para escrever sou inundada pelas sensações dos momentos que vivi e essas me guiam,e escrevem
pequenos fatos trazidos,em coisas que aos olhos parecem bons, lá frente descobrimos que não vale a pena seguir um caminho que escolhemos
E por um segundo, pensei que tudo se acabou,
que a minha vida não tinha mais nenhum valor.
Eu estava errado,
era eu me reciclando, liquidificando tudo que passou,
e solidificando a pessoa que sempre fui,a pessoa que eu sou.
"Eu sou: ora brisa suave, ora ventania balançando as roupas no varal; ora vento revoltado, furacão, tornado maldito que destroça e causa o mal. Mas quando me aquieto serena e plácida sou apenas alguém que busca compreender as nuances da sua alma"
Que toda criança possa descobrir que escutar é mais importante que ouvir e que ver é bem mais que apenas olhar
O erro torce pelo acerto com esperteza
A pergunta, corre a procura da resposta
A dúvida, anseia à certeza
A curiosidade, clama em prol da nova descoberta
A incerteza, caminha em busca da solução certa
A questão proposta, sempre requer uma refutação com clareza
Tantos os números e palavras
Somei, analisei, interpretei e descobri
Que a vida é uma bolinha numa pauta
procurei-te por todo o lado, todos os
lugares e não te achei, pois dentro de
mim havia uma sugidade que eu não
o podia ver. Quando o limpei vi a
beleza que me destes e agora sou
apaixonado loucamente por te
Senhor.
Eu sou a tarde de domingo,
que consegue fazer a todos tranquilos.
Que trás felicidade a grande maioria,
mas que também não agrada a todos.
Eu sou o livro a ser descoberto,
que precisa ser folheado.
Possuo palavras e conteúdo
que não podem ser julgados pela capa.
Eu sou a grande alegria,
que sempre brilha onde chega.
Que tem sempre um sorriso
e uma palavra que também feliz.
Eu sou a descoberta,
de tudo que ainda esta por vir.
Há sempre como saber mais,
sempre haverá o que se conhecer.
Eu sou o tempo que passa,
que as vezes passa rapido demais.
Nem sempre passo porque quero,
o destino se incumbe da celeridade.
Eu sou apenas eu.
Quando se busca encontrar algo acaba encontrando outro quando não se sabe o que quer. Por estar tão concentrado em querer se encontrar, esquecem de quem é e o que poderia ser. Mais o que importaria quem fui? Se preservei o que conquistei? Que importa o que deixei? Se a experiência me acompanhou para uma nova descoberta.
Levo minha vida com orgulho e disso já sou grato!
Devias recear-me, como um gato ao derradeiro oito que se espavori da noite. Devias desconsiderar meus convites pela madrugada, como quem se ensurdeceu há muito.
Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.
Se essa aventura se revelar fatal e nunca mais tiver notícias de mim, quero que saiba que você é um grande homem. Caminho agora para dentro da Natureza Selvagem.
Desde então quase não descansei. De vez em quando passo pelo Brasil, pela casa da minha mãe, e reforço a certeza de não pertencer a lugar algum, de querer continuar perambulando por terras desconhecidas, encontrando pessoas que mal posso imaginar. O mundo, no lugar da pequenez das dores domésticas.
Quando a verdadeira consciência assalta nossos sentidos vemos muito a frente, percebemos tudo com clareza e destruimos as muletas criadas por sistemas que objetivam engessar o indivíduo e CONTROLÁ-LO
O DNA de Deus está dentro de nós. Só que esconderam isso de nós. E a cada passo que a ciência dá para o materialismo, mas perto vai confirmando essas verdades: que somos filhos de Deus🙏
