Depoimentos para Pessoa que Conheci e me Apaixonei

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Eram tão raros os nossos momentos e sempre eram bons. Gosto tanto de lembrar tudo o que vivemos.

Não me diga como devo ser, gosto do jeito que sou. Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa para esconder.

Preciso admitir, sou muito irônica, e grossa as vezes, um pouco meiga de vez em quando. Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece. E meu lado safado chega a me assustar. Protetora e ciumenta ao extremo. Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. As vezes sou barraqueira, outras, calma até demais. Dura como uma pedra e frágil como um vidro. Um poço de orgulho, e mais conhecida como a rainha do drama, essa sou eu. E sabe o que mais me assusta? Ainda tem gente que gosta.

Quem é firme em seus propósitos molda o mundo a seu gosto.

GOSTO DE SAL


"Vós sois o sal da terra", disse Jesus aos discípulos. Ele estava se referindo também a todos os cristãos, numa das frases mais conhecidas das Sagradas Escrituras, que é citada em pelo menos três evangelhos. "Se o sal perde o sabor, para que servirá?", pergunta um dos discípulos. O sal não é um alimento. Não podemos sobreviver muito tempo com apenas sal. Sozinho, o sal significa muito pouco. Entretanto, na medida em que o sal se relaciona com os outros alimento, sua presença afeta tudo. Não podemos vê- lo, mas sabemos que esta ali, porque sua força se faz sentir. Uma pitada a mais pode estragar um prato. A falta de sal faz com que uma excelente comida perca o gosto e a personalidade. Nós somos o sal da terra quando nos misturamos com as outras pessoas.


"NÃO PODEMOS
VÊ- LO, MAS
SABEMOS QUE ESTÁ
ALI, PORQUE SUA
FORÇA SE FAZ SENTIR"

Gosto da forma com que os filósofos destroem conceitos e as teorias que os precederam. Isso tem acontecido há séculos. Não, não é assim, dizem. É desse jeito. Isto continua sem parar e parece lógica, esta continuidade. O principal problema é que os filósofos devem humanizar sua linguagem, torná-la mais acessível, então os pensamentos se iluminam mais, ficam mais interessantes. Acho que estão aprendendo a fazer isso. A simplicidade é essencial.

É impressionante como eu não gosto de ninguém mas, de vez em quando, escapa um momento, um gesto, uma pessoa perdida e linda e única. E eu fico nessa felicidade de ser uma pessoa boa e capaz dessas coisas boas.

Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.

Não morreria por nada deste mundo,
Porque eu gosto realmente é de viver.
Nem de amores eu morreria,
Porque eu gosto mesmo é de viver de amores.

Gosto de ver um homem orgulhar-se do lugar onde vive. Gosto de ver um homem viver, de modo que seu lugar se orgulhe dele.

SEM PRETENSÃO

Não tenho
A pretensão
De que todas
As pessoas que gosto,
Gostem de mim.

Nem que eu faça
A falta que elas fazem.
O importante para mim
É saber que eu,

Em algum momento,
Fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível!
Só quero que meu sentimento
Seja valorizado!

Quero um dia,
Poder dizer às
Pessoas que nada
Foi em vão
Que o amor existe
Que vale a pena se
Doar às amizades

Às pessoas...
Que a vida
É bela sim!
E que eu
Sempre dei o
Melhor de mim.
E que valeu a pena!

Adriana Britto

Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

Na maioria das vezes, gosto de estranhos. A partir do momento que você conhece alguém de verdade, se decepciona tanto, que é mais confortante ficar no anonimato. Não me importo se você for indiferente comigo (já me acostumei muito com isso), só não omitam nada. Verdades são ásperas, mas estão aí para serem aceitas, e jamais questionadas. Já passei por muitas experiências por aqui, e ao contrário do que pensam, aprendi muito com isso. Então, se for me adicionar na expectativa de destruir corações, sinto informar que aqui já não existem mais sentimentos. Tudo é muito indiferente. Na verdade, tanto faz.

Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora.

Ando sentindo umas coisas que não entendo direito. Não gosto de não entender o que sinto. Não gosto de lidar com o que não conheço.

Balada do amor através das idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o pito a punhal..
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira..
Pulei o muro do convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

Gosto de viajar por palavras do que de trem.

Manoel de Barros
BARROS, M. Retrato Do Artista Quando Coisa. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998.

Sempre fui atraído pelas ideias contra a autoridade. Gosto das ideias referentes á quebra do sistema e do destronamento da ordem estabelecida.

Jim Morrison
Original Elektra Records Promo Biography, Jim Morrison, 1967

Nota: ORIGINAL ELEKTRA RECORDS BIO

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Meu Pai

Gosto de rever
a imagem forte do meu pai,
tremendo o assoalho
ao caminhar.
É doce me lembrar
como se temia
quando ele perdia
a abotoadura,
o guarda-chuva,
a chave de fenda!
Hoje é lenda,
a figura enigmática,
a disciplina dura,
a rotina sistemática.
O pai não morre,
ele corre na frente
pra levantar o segredo do véu
e guardar pra gente
o lugar mais estrelado do céu.

Não gosto é quando pingam limão nas
minhas profundezas e fazem com que
eu me contorça toda.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Gosto de sentir minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia esta para a prosa
Assim como o amor esta para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem a mingua
"Minha pátria é minha língua"
Fala mangueira!
Fala!
Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos sufistas
Sejamos imperialistas
Vamos na velô de dicção chao chao de Carmem Miranda
E que Chico Buarque de Holanda nos resgate
E -xeque-mate- explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da teve globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
(...)
Flor de Lácio Sambódromo
Lusamérica Latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?
(...)