Depoimento para uma Garota que eu Amo
MENINO DE…RUA?
Sempre que ouço essa frase
Fico intrigada a pensar...
Ruas não engravidam eu sei
Sua mãe onde estará?
De onde vem esse menino?
Quem o deixou assim ao relento
Sem carinho sem cuidados
Paro pra pensar um momento
E sinto enorme compaixão
Falta - lhe teto cobertor e pão
E quando ele sente dor
Quem vem lhe curar as feridas?
Ele não pediu pra nascer
Porque entao lhe trouxeram a vida?
O que faz quando sente frio
Se não conhece o calor de um abraço...
Menino de... rua?
O que tem a rua com isso
Somos todos responsáveis
Pelo futuro desse menino
Se deixarem,ele um dia vai crescer
Um homem sem rumo e sem destino
Jesus um dia foi claro ao dizer
Ame seu próximo como a ti mesmo
O seu próximo pode ser esse menino
Um vivente de corpo franzino
Que tem fome de amor e atè de pão
Ame – o,ele è teu irmão !
(By Fatima Queiroz)
A PERCEPÇÃO DA VIDA
Para eu escrever é buscar a calma, e às vezes encontrá-la. Na minha percepção da vida, faço isso de expor no escrito como se fosse “voltar para casa”. Dentro desta perspectiva me refiro como se fosse uma jornada espiritual. Como se já entendesse que tudo que é visível terá um fim. Apenas o que é invisível é eterno. Resume muita coisa eu pensar assim. Sou alma, espirito e consciência. O meu eu: que é matéria está sempre na busca do inevitável fim.
A vida é dura. A condição humana é o mesmo que em qualquer outro lugar: difícil de suportar. Nesta perspectiva, o papel da linguagem, fala, música e arte visual. Assim eu venho a considerar estar ", localizado no coração da condição humana", isso apenas na linguagem poética. Longe de ser inocente minha visão, apenas me recuso ignorar a profundeza do oceano que é o ser humano, apenas por orbitar na superfície. Quero mergulha, descobrir, buscar, sentir toda pressão que contrai e espreme o meu ser, mas jamais me alienar a viver na superfície.
Para aqueles momentos difíceis da vida, o luto, a dor e o sofrimento. Você pode pensar que um poema, é inútil, não é eficaz, mas ao contrário é precisamente por isso que é necessário. Ele libera a palavra de sua ligação com o útil. Liberta-nos do fator tempo, foge de nós mesmos com a realidade. Assim como um transporte espiritual tanto para o leitor como para o escritor. É uma palavra que não espera nada em troca. O comprimido da nossa dor e de nossas feridas. Ou a passagem que possamos sair da dor de nossas feridas, muitas vezes vem de encontro como o remédio da amargura do nosso corpo. Que possamos deixar a amargura do nosso corpo. Procurando o consolo que como anticorpos o poema assim reage para com a nossa alma.
O capitalismo é o sistema mais democrático que eu já vi. Ele não tem preconceito de gênero, etnia, ou idade, porque explora todos igualmente.
Meu amor
Conforme eu lhe prometi
Hoje eu lhe trouxe a Lua
Ei-la aqui, pra provar
Que eu não me esqueci
Podes ficar, ela é sua
Amor da minha vida
Se quiseres continuar
A dividí-la com a Humanidade
Eu posso devolvê-la ao Céu
Onde ela há de ficar
Por toda a eternidade
Porém, na verdade, ela é sua
Assim como minha alma
Meu amor, minha vontade
e meu olhar
Se olhares em meus olhos vais ver
Que o brilho que neles existe
Quando olham pra você
é maior e mais intenso
Que a luz do luar
Por favor, não me deixes
ficar triste
Nunca mais
Por você eu buscaria
Até o Astro mais distante
Mas a qualidade de nenhum deles
não chega a ser nada, diante
desse meu amor
Que não morreu
Mas existe
é de verdade
e é seu.
O MALABARES DA VIDA
Quem sou eu? O que eu sou?
Você não pode ver as respostas através de seus olhos, você só pode usar o seu coração e mente para desvendar a profundidade do interior
Então, aqui estou novamente tentando ler essa página em branco que responde a pergunta; De onde vem? A força da minha singularidade, a razão da minha felicidade, ou da minha tristeza?
Essa pergunta também serve como um bilhete para uma viagem pelo passado. Me arrisquei em ir, mas eu estou sendo puxado como um peixe em um gancho, mas eu nunca vou voltar para o meu velho eu. Embora eu estou livre ao mesmo tempo estou preso nesse lugar onde só se pode sentir é a aura sombria circundante do meu coração. Veio então como resposta, um exame da auto analise do meu passado. Como eu fazia malabarismo com o meu destino,
Algumas coisas na vida que eu preciso agora, são coisas que não posso esconder que já estiveram disponíveis ao meu alcance em minhas mãos, mas como os malabares estava com apenas um em minhas mãos de cada vez e jogando outros ao ar como se essas peças da minha vida fosse mera brincadeira. Daí pude ver que num simples descuido meu não havia nada em minhas mãos. Talvez pensasse que eu era habilidoso, mas vejo que não fui.
E agora? Não pense que você é diferente de mim. Vivemos assim como os cegos, nós sentimos que o mundo todo, ou seja, nossos corpos, almas; nossa carne e sangue, enfim tudo e desconsideramos que estamos sem poder de dominar a força do acaso ou destino como queira chamar. Essa é a última coisa em sua mente, que você é capaz de controlar o que há por vir. Então me pergunto, faço melhor, uma pergunta coletiva.
Quem somos? O que somos? Para definir essa resposta a mim mesmo e para além daqueles que acham saber alguma resposta. Há escritores cegos como eu ou qualquer outro caso se não houver algum de nós que carrega a vista ou a visão. Por certo ainda assim haverá aqueles que se recusam a aprender que não há destino e sim consequência do jogo que fizemos com as peças que retemos e com as peças que jogamos. Por certo sempre houve e haverá o poder em nossas mãos de usar essas peças como nos convém, não há vitimíssimo no jogo da vida. Se houve desleixo no seu raciocínio de quais peças reter de quais jogar. Assim na vida como no malabarismos tudo que vai volta. E o retorno só será bem sucedido dependendo de como você lançou a sua peça. Assim ela retornará.
HÁ SE EU PUDESSE?
Vá com Deus, mas fique comigo
A Deus clamei para adeus não te dar
Contudo, o meu adeus levará contigo
Por Deus! Recordação desse adeus eu não vou guardar
Nunca mais é muito tempo, muito é muito pouco
Nunca é demais, porque não agüento eu sofro muito de desgosto
Para sempre são as juras que nunca deveríamos fazer
Pois nem sempre ou nem nunca o tempo conseguiremos entender
Ontem é o hoje já usado, amanhã ainda está para ser inaugurado
Mas de fato nem ontem e nem amanha nos pertence,
Um guarda o pesadelo e o outro o sonho,
Hoje é meio termo e intitulasse realidade.
Promessa é aquilo que existe para não ser usado,
Melhor é cumprir algo sem que haja obrigação.
Promessa de amor não persiste, pois é um ingênuo pecado,
Melhor que não cumprir uma palavra do que escravizar um coração
Acreditamos ou fracassamos em oferecer o que não pensamos
Queria ter o que me foi dito,
E desfazer o que eu disse
Queria oferecer amor infinito,
E queria muito que se cumprisse.
Queria receber o que me foi prometido,
E queria muito, mas não acredito.
Por certo, volto atrás e corrijo verbo
A conjugação do verbo indica a ação do sujeito e assim estou sujeito às ações e correção
O que fiz não se faz o erro ficou no pretérito passado e tristemente imperfeito
Mas conjugo e não me julgue, porque meu erro foi não usar o gerúndio
Pois viver amando não é porque te amarei e nem porque te amei.
É continuamente praticando, que hoje eu sei que para amar só se demonstra amando.
Com tanto, no coração não mando, ele decidiu continuar te amando.
Carrocel...
Gira...Gira... Onde eu estava com a cabeça? Quem poderia girar e girar, até se embriagar nessa brincadeira tola de girar... Pois a tonteira é a mesma, não?
Mas as cores eram tão bonitas... A bagunça parecia ser tão alegre nesse gira-gira...
O tempo parecia estar voando, mas ele apenas estava andando conforme ia de costume, no mesmo compasso quando estava ali parada.
Ás vezes não prestamos atenção, não vemos as luzes, não a valorizamos quando estamos na escuridão... Mas o que seria a escuridão se não a ausência da luz? Mas o que diria a respeito disso que não fosse a própria necessidade ali estampada em rostos agoniantes, apagados, e esquecidos...
No entanto nesse gira-a-gira nada do que se vê é o que realmente está ali... É engraçado como algo parado quando se está em movimento pode se tornar algo totalmente diferente...
Ah, meu querido carrocel, me mudou...
Menos Eu ....
Já era noite escura
lá fora
cá dentro muita luz
Branca
No hall, na piscina, na fachada
Imponente como nunca havia visto
Sofisticado como nunca imaginara
Ela e eles não perceberam
Ela e eles já conheciam
menos eu
Já era manhã ensolarada
lá fora
cá dentro frutas e croissands
Na janela um caminho de terra
entre duas montanhas
Verdemente perfeitas,Verdadeiramente lindas
Como nunca havia visto
Ela e eles não perceberam
Ela e eles já conheciam
menos eu
Já era tardinha
Lá fora
cá dentro um pensamento
minha mãe, pai, irmãos
Humildes, pobres e meus
Esses sim meus
Como eu queria que vissem aquilo
Como os queria aqui
uma mala, uma fuga uma promessa
todos se assustaram
menos eu
Já era manhã
na vida
cá dentro a vontade de crescer
de proporcionar
voos altos viriam, e vieram
lugares ricos e maravilhosos
luzes e montanhas mundo afora
brancas e verdes
todos se orgulhavam satisfeitos
menos eu
Já era tardinha
na vida
cá dentro uma promessa a cumprir
muita luz branca, no hall, na piscina, na fachada
Na janela um caminho de terra entre duas montanhas
Verdemente perfeitas,Verdadeiramente lindas
minha mãe, pai, irmãos . .agora todos ali
Humildes, pobres e meus
todos estavam maravilhados
menos eu
Já era noite
na vida
cá dentro uma saudade
varias lembranças, arrependimentos
meu pai já descansa
eu e minha mãe na sacada
na sala todos brincam
Ela e eles não perceberam
Ela e eles estão felizes
menos eu
"Eu te amei
Porque entre tantos que encontrei
Só você
Se entregou por inteiro
Só você
Mergulhou bem fundo
E não fugiu da intensidade
Dos meus desejos."
Donde eu vim?
CAPÍTULO VII
Se eu contar ninguém acredita
Mas meus vestidos eram de chita
Já pulei amarelinha
Na igreja da vila fui cruzadinha
Ao pular corda o pé eu destronquei
A égua da charrete eu arriei
Tomei banho no açude
Joguei muito bolinha de gude
Levei sovas de meu pai
Sem poder dizer um "ai"
Fui à escola sem comer nada
Quando minha mãe estava acamada
Ia na missa de carroça
Quando chovia pisava na poça
Cabulei aula só de manha
Dor de barriga era a artimanha
Os terços noturnos na vizinhança
Não os perdi junto às crianças
Corri do touro malhado
Depois de tê-lo atiçado
Cantei com mamãe na varanda
Seu nome estranho era Irlanda
Coloquei vagalume no vidro
Achava tudo muito divertido
Dormi na tulha que delícia
Com os meninos não havia malícia
Lavei os pés de meu avô
Uma bacia era o ofurô
Também ajudava minha mãe na lida
Quando me chamava não tinha saída
Apesar de tantas peraltices assim
Nunca tive "vermelho" no boletim.
Hoje tudo está muito mudado
Porém a lembrança deste passado
Não há borracha que apague
Será sempre uma doce saudade...
13/02/2015
mel - ((*_*))
VOCÊ É A PESSOA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO...PRA VOCÊ!
Eu (1ª pessoa) consequentemente Tu (2ª pessoa).. ou seja: depois do "EU", vêm os outros. No entanto, se concorda comigo, peça perdão à si mesmo, por ter vivido tanto tempo na ingênua idéia de não obedecer o rigor da regra dos pronomes pessoais, não seguindo a ordem de importância, vivendo na ignorância da recíproca verdadeira, quando o tema não é matemática!
(Sirpaul Tavares)
Hoje acordei com leveza semelhante a pluma ao ar... Certa vez eu já havia sonhado com Jesus, mas... pela primeira vez sonhei com Deus; Estávamos sentados sob um gramado que se perdia em dimensão e beleza defronte ao mar que parecia soprar a nós, ventos sensivelmente suaves enquanto ele me trazia as palavras... Ao despertar, por alguma razão não me foi permitido lembrar o que ele me dizia, mas... me mantive feliz pela gloriosa permissão de manter em mim, a intacta lembrança de seu sorriso garboso em cenário tão belo.
Quando o verão chegar , eu quero ser mais forte do que sou sem medo no olhar nenhum motivo pra chorar.
Hoje, tenho motivos pra sorrir
e outros tantos pra chorar...Eu que devo
escolher, quais irão prevalecer!
Eu não sou como um livro, onde você pode ler coisas bonitas, me largar num canto infestado por traças e admirá-lo quando bem entender.