Depoimento para uma Garota que eu Amo
Sou de extremos, gosto ou não, amo ou odeio, sorrio e choro, gozo e decepciono... Não tenho medo de demonstrar sentimento verdadeiro. Tenho medo é de me tornar uma alma fria e congelar meu coração com as durezas da vida, das pessoas, e do mundo.
Amo mesmo: (Simplicidade)
é o sereno do anoitecer,
o bem-te-vi no raiar do Sol,
a brisa fina pelo amanhecer.
Gosto do gosto da chuva,
o orvalho deitado nas flores,
o cheiro de terra molhada e turva.
No jardim a borboleta a revoar,
e a vida assim segue seu versejar.
O Senhor Segurou-me nas Mãos!
LevantouMorada no meu coração!
Acendeu nele a Sua Divina Luz!
Amor, paz e felicidade, terão sempre, aqueles que tem a Deus como Luz de sua Vida!
Se não podemos parar o tempo, podemos ajustar o relógio do coração, paramarcar sempre a hora do amor!
Um dia o coração conheceu o amor.
E o amor conheceu a paixão.
E a paixão foi viver junto com o amor dentro do coração.
E agora as estrelas do amor e da paixão iluminam o céu do coração!
No dicionário do coração a expressão "acho que amo", demonstra na verdade a incerteza do seu sentimento!
Minha Laura, te amo mais do que palavras podem expressar. Dedico a ti todas as poesias do meu coração, pois meu amor por ti é infinito, sublime e verdadeiro, eternamente gravado nas páginas do meu destino.
Apaixonar-se pela beleza de um coração que tem amor verdadeiro é testemunhar a essência pura do Amor Divino. Quando Deus Une esses corações, eles se tornam uma só alma, irradiando Luz e Graça Infinita.
Jesus, meu Rei e Amo, meu Sumo-Sacerdote eterno (Hebreus 7:24-25), meu amigo, irmão adotivo (Romanos 8:29; Hebreus 2:11). Meu Deus (João 20:28)!
O Seu amor me desmonta, desarma e me faz ver o quanto não sei o que, de fato, é o amor. Espero estar sendo um bom súdito, embora tenha plena consciência de que os meus acertos são resultados do Seu Espírito Santo, que me faz ver minha natureza caída e Suas obras ilimitadas (Gálatas 5:22-23). Pela fé, cri no Senhor (Hebreus 11:6); pelo Seu Espírito Santo, me conscientizei dos meus pecados (João 16:8); por Ele, recebi e hoje entendo a paternidade de YHWH (Romanos 8:15).
Se não fosse pelo Senhor, eu ainda estaria desejando as bolotas dos porcos, deserdado de minha herança pela queda de Adão (Lucas 15:16), com a mente cauterizada, incapaz de reconhecer o Seu Senhorio e minha multidão de pecados (Efésios 4:18).
Como é maravilhoso escrever este texto estando salvo, com o meu nome escrito no Livro da Vida (Apocalipse 20:15)! Salvo da condenação do pecado, mas também salvo de mim mesmo, do domínio do pecado e das paixões da minha má inclinação (Romanos 6:14). Contra a última, sei que terei que continuar lutando, mas vencerei através do Senhor (Filipenses 4:13). A salvação já é muito mais do que eu poderia sequer imaginar, quanto menos merecer. Mas, ainda assim, tem sido bom para mim.
O Seu caráter é perfeito, Seu coração é inimitável, Seu poder é digno de Ti, e Sua paciência e longanimidade demonstram Seu preparo (Salmo 145:8-9). És insubstituível; Sua sabedoria para gerir os dias de sol e de chuva é inalcançável (Isaías 55:9).
Escrevo tudo isso para dizer uma coisa: obrigado!
Zelarei pelo que me fez carregar, e sei que estarei seguro e protegido por Ti! Eu ainda aceito o preço e Te amo como no dia em que me encontrou pela primeira vez. Embora este amor seja falho e limitado, sei que o Seu Espírito Santo o complementa e purifica para que possa ser aceito pelo Pai (Romanos 8:26-27).
Obrigado, Pai, por Sua responsabilidade e compromisso com Sua criação, por Sua adoção e generosa herança imerecida (Efésios 1:5).
Obrigado, Jesus, por Sua competência, empenho, amor, compaixão e pelo exemplo do Filho almejado pelo Pai (Mateus 3:17, Mateus 17:5).
Obrigado, Espírito Santo, por me suportar, por me emprestar os atributos do Filho Unigênito, Jesus, até que eu receba meu novo corpo incorruptível (1 Coríntios 15:52-54) e, principalmente, por me permitir reconhecer e sentir o amor do Pai e do Filho (Romanos 5:5).
Carrego o nome da família.
Não te amo desalinhado como se é o cerrado
tal folhas emurchecidas libertas na sequidão
te amo como o árido clama água, na exaustão
sequiosamente, entre o limite e o estar saciado
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
RESPOSTAS NO AMOR
Amo... vejo envasado em nobre sentimento
Todo o meu ser em fulgor, a alma em união
Contempla-me a glória, inteireza na emoção
Ame! - E deixe o mal com o seu sofrimento!
Sofro... quando me encontro em desilusão
De espinhos, arranhão, então fique atento
O desdém que humilha, não há argumento
Pois, o contento, se deixa levar pela paixão
Se tem irrisão, perdoe, o perdão é prece
Árduo é o caminho, e perverso a injúria
E ter um bom alívio é o que se esquece
Amor... amar... amo, trova dum profeta
Ao coração enriquece, sem ser luxúria
A eterna inspiração do ser, de ser poeta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO SINGULAR
Não te amo desalinhado como se é o cerrado
tal folhas emurchecidas libertas na sequidão
te amo como o árido clama água, na exaustão
sequiosamente, entre o limite e o estar saciado
O meu amor por ti, está além de ser paixão
dentro de si, é a força do entardecer rubrado
do sertão, se pondo no horizonte enamorado
dando aroma a memória, e fogo na imaginação
Te amo como o vento pelo torto galhado
livre assovia nas forquilhas uma canção
te amo por te amar, pois é de meu agrado
Se não fosse assim, não teria outra forma não
pois, pra te faço este sulcado soneto versado
tão para ti, se tocá-lo, sentirás a vazão da emoção
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
FALEI (soneto)
Falei tanto de dor!... de sofrência
Ilusão e solidão. O tempo e bagaça
Ou os amores, que vem e que passa
No trovar em que veio de aparência
Falei tanto de má sorte, vil desgraça
Chorei no suplício, de áspera essência
Fechei o horizonte para a existência
E, vi o tempo, passar pela vidraça...
Não pude olhar nos olhos. Sozinho
Blasfemava! e ainda tenho infernais
Conflitos, em querer apenas carinho
Quando sofro, sofro por demais
No silêncio. Ali me calo e definho
Infeliz poesia... não poeto mais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
FRANCAMENTE
Não te amo por apenas querer amar
Como se fosses um olhar do desejo
Amo-te como se ama com o ensejo
De amar-te, assim, em qualquer lugar
Amo-te e neste amor eu te almejo
Dentro do meu peito a lhe poetar
O sentimento que vive a sussurrar
Na alma, e no doce ardente beijo
Me vejo, te vejo neste amor denso
Sem saber quando, como nem onde
Pois, o quero em mim por extenso
Francamente, aqui venho a lhe falar
Deste amor que não mais se esconde
E, que na prosa não quer mais se calar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/ 02/ 2020, 13’04” - Cerrado goiano
Becos do Cerrado
Becos do meu cerrado
Amo a tua melancolia, seca e tortuosa
Teus ipês breves. Teu devaneio encantado
De recantos de chão árido, e flora andrajosa
Teu cascalho roliço, céu cinza e enfumaçado
Deixando a alma da gente, comovida e chorosa
Do pôr do sol nos tordos galhos, luzidio, encarnado
Amo o silencioso horizonte, cheios de tal quimera
Que em polmes dourados e os olhos cheios d’água
Suspiram em poemas de rogo, tal a rudeza, quisera
O vento, em açoites nos buritis, aturando a frágua
Nas frinchas de suas folhas, e que ali então esmera
Que se defende, peleja, viceja e na imensidão vivace
Desenhando o sertão do planalto de intrigante biosfera
Como se a todos nós um canto de resistência declamasse.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de março de 2020 – Cerrado goiano
paráfrase Cora Coralina
APARTE (soneto)
Amo.... Vejo elevado o coração que ama
Todo o êxito, fé, que tem a relação boa
Alberga-o a glória, e a imaginação voa
Todo o afeto que na sensação chama
Amar.... É o princípio que não atraiçoa
Do ramalhete, a rosa, da rosa sua rama
Se tem os espinhos, suplante o drama
Pois no afeto, sabe bem quem perdoa
E o que fazer para ser como um amado?
Ame! assim feliz estará com o seu amor
Seu o senso! o outro somente agregado
Então, não se preocupe com seu dispor
Disponha! Terá sempre o tal apropriado
Que com os olhos do agrado, dará valor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/03/2026, 14'53" - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
INTEIRAMENTE ...
Tenho saudade do que algo mais diga
Amor de silêncio valeroso e inteiramente
Amor que tece prosa, sensação e cantiga
No mistério, magia e poética pra gente
A proximidade que no desejo causa liga
E, assim, na emoção ardente e fremente
Aquele afeto duma cumplicidade antiga
Amiga, sem nunca com paixão ausente
A atração socia, amante e enamorada
Amor que embala a cortês madrugada
Acalentando as mãos, forma e segredo
O amor tal ao perfume da primavera
Caprichoso e, olhar cheio de quimera
Sem privação, solidão e sem degredo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/02/2021, 10’11” – Triângulo Mineiro
AMANDO ...
Amo estar gostando, espírito ferino
De tanta sensação de lirismo alado
Um bem estar tão poético e divino
Tanto afeto, tanto prazer sagrado
Nele, sublime, de gosto cristalino
Ativando o coração apaixonado
Suspirando tal um ritmado hino
E, então, constante enamorado
Teve, nele, o olhar do paraíso
Ai sim, pode-se dizer há magia
Onde se acha o bem e o riso
Deixa gemer na piegas poesia
Cada verso, o poetar é preciso
Assim, amando, dar cor ao dia! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/01/2021, 18’15” – Triângulo Mineiro
Amar: fechei os olhos para te escrever
um poema de amor, e, assim, te dizer:
- que te amo! em cada estrofe a suceder
um suspiro, um afago, sussurros a valer
cada noite, versos de amor no alvorecer
em palavras falantes, onde amor haverá
pois, quando se mora no outro no viver
se vive no outro e de amor proverá....
Amor, é quando a gente quer aprender!
Amar: faz saber que tudo de bom será!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/08/2021, 15’29’ - Araguari, MG
QUERO POETAR ASSIM...
Quero poetar assim, num lá bemol
Com o verso ritmado e apaixonado
Do amoroso coração. Um rouxinol
Poético... sem remorso ou pecado
Poemas enamorados, num caracol
De paixão, de um olhar imaculado
Tal qual o fulgor emanado pelo sol
Sem qualquer magoa do passado
Só pra nós, que quero poetar assim
Sendo sentimento, sensação, enfim
Dizer da gente, sem qualquer rancor
Sobre o papel em branco, uma trova
Na certeza da emoção que se renova
E então, minhas mãos cantar o amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2022, 14’58” – Araguari, MG
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