Depoimento para Mim Mesmo
Tão difícil deixar fluir. Mas é o que precisa ser feito agora. Virar barquinho, mesmo. Relaxar e observar o caminho, a paisagem. E assim vamos fluindo… Correnteza leve, por favor. Que não estamos assim muito prontos pra grandes tormentas. Está tudo bem na verdade. É só uma questão de se encontrar. Porque às vezes eu me perco e fico me procurando, e não me acho. Mas quem sabe assim, deixando que a água vá me levando, não dá certo, né? Deus dará…
Independência é aceitar a si mesmo antes da aprovação alheia. É defender a própria verdade e ter humildade para mudar de opinião caso seja surpreendido por melhores argumentos. Ser independente é preferir ao cinema com alguém, mas não perder o filme por falta de companhia. É vibrar quando lhe abrem um champanhe, mas não deixar de comemorar sozinho se a sua alegria basta para o brinde. Ser independente é fazer tudo o que se gosta junto de quem mais se gosta, incluindo a si mesmo.”
Não consigo imaginar algo mais satisfatório do que amar, e mesmo não sabendo o que o amor significa, sei o que representa. É o que nos faz, no meio de uma multidão, destacar alguém que se torna essencial para nosso bem-estar, e o nosso para o dele... Ter uma intimidade milagrosa com a alma de alguém.
Siga o exemplo das montanhas: Mantenha-se sereno e quieto, mesmo diante de tempestades e intempéries. Conte até dez antes de agir. Se não for suficiente, conte até cem ou até mil.
Eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá, mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.
Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter freqüentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.
Sinto uma necessidade extrema de estar sempre a criar algo.
Executo-as com paixão, todas ao mesmo tempo.
Mas não me apego a absolutamente nada do que eu crio.
Sequer tenho um livro meu. Sequer guardo fotografias,
diplomas, resultados, honrarias.
A única coisa que me interessa é criar.
= Este é o meu sentido da vida. ;D
Agora não dá mesmo pra ser feliz, é impossível. Mas quem disse que a gente precisa ser sempre feliz? Isso é bobagem. Como Vinícius cantou "é melhor viver do que ser feliz".
Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente.A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.
Tem dias que eu estou assim mesmo. Me tranco no quarto, me afundo nos travesseiros, coloco uma música no último volume, e que o mundo se exploda lá fora.
Bom mesmo é encontrar com aquelas pessoas que abraçam leve mesmo com mil pesos nas costas e sorriem assim, como se a vida nem aprontasse tanto. Melhor ainda é encontrar esse alguém dentro de si.
Não sou contra a banalização do amor.
O amor tem que ser banalizado, mesmo!
Tem que estar em toda parte, em todo lugar,
a toda hora, com qualquer pessoa.
O que não pode ser banalizado é o ódio,
a frialdade, a indiferença,
tudo aquilo que é ruim e causa dor.
Mas o amor?
O amor não deve ser guardado como uma pedra preciosa
que você esconde egoisticamente para oferecer
apenas a este ou aquele alguém.
O amor deve ser espalhado como o mais doce e sublime perfume, para que inspire e inebrie todas as pessoas do mundo,
a todo instante, por todo o sempre!
Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir — é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
Apagar tudo do quadro de um dia para o outro, ser novo com cada nova madrugada, numa revirgindade perpétua da emoção — isto, e só isto, vale a pena ser ou ter, para ser ou ter o que imperfeitamente somos.
Quando o presidente de um país que promove duas guerras ao mesmo tempo recebe o Prêmio Nobel da Paz, tremei: isto só pode ser sinal de que o mundo está mesmo muito doente. Num estado crônico.
Não compreendo o que vi. E nem mesmo sei se vi, já que meus olhos terminaram não se diferenciando da coisa vista. Só por um inesperado tremor de linhas, só por uma anomalia na continuidade ininterrupta de minha civilização, é que por um átimo experimentei a vivificadora morte. A fina morte que me fez manusear o proibido tecido da vida.
É proibido dizer o nome da vida. E eu quase o disse. Quase não me pude desembaraçar de seu tecido, o que seria a destruição dentro de mim de minha época.
Não a claridade que nasce de um desejo de beleza e moralismo, como antes mesmo sem saber eu me propunha; mas a claridade natural do que existe, e é essa claridade natural o que me aterroriza.
Embora eu saiba que o horror – o horror sou eu diante das coisas.
Há um mau-gosto na desordem de viver. E mesmo eu nem saberia, se tivesse desejado, transformar esse passo latente em passo real.
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