Depoimento de Boa Noite para um Namorado
Ali, naquela chuva, quando os olhos de um se encontraram nos olhos do outro, perceberam que se esperavam por muito tempo, por vidas talvez.
Viva um dia de cada vez, pois a vida é curta , se os viver todos de uma vez , o resto da sua vida vai ser um tédio
Depois da briga olhamos pra quem tenha razão e esquecemos que SE UM NÃO QUER DOIS NÃO BRIGAM...! Todos são culpados...!
Não tenho nada contra religião alguma, até mesmo porque acredito que cada um está naquela que mais lhe conforta ou na qual PRECISA estar, mas... O ego evangélico ainda conduzirá seus seguidores ao inferno que tanto temem...
Um oi não significa que a pessoa esta interessado em ficar contigo, por isso seja sempre educado e gentil com as pessoas para que não pareça ser desesperado ou interesseiro em apenas vivenciar momentos íntimos a dois, afinal uma amizade é o principio de tudo.
Seu destino, sempre modificado por segundos de atenção. Onde isso nos levaria ou nos levara? Um som, um toque, umas palavras, um esbarrão, um tempo perdido, um tempo ganho e tudo modifica o que você será amanhã. Acreditar e por em pratica um bom motivo para mudarmos o que somos e o que queremos é o sentido que a vida precisa para viver.
Teus lábios são como canção ao entoar notas, como um doce canção, que te faz suspirar de emoção, que te faz querer ouvir diversas vezes a mesma canção.
A felicidade não é um desapego de um raro amor
A vida pode até parecer esquisita
Mas direciona para quem
Acredita;
AUTO DE SAGRAÇÃO
A liberdade é um céu de espinhos
em nuvens áridas
Secas
Secas
E esparsas.
A liberdade é um nó no linho
E na navalha, o punho...
Pálida,
Escorro sangue
Na grinalda.
A liberdade é o preço ganho
Do sem destino
Um terço a menos
Do que exprimo
Um dedo a menos
Em cada palma.
Ali a verdade é um peso
no estômago
do meu filho,
Todo verso meu
É um antigo delírio
Esquecido na fome do mendigo
Alimentado na mais soberana
Das faltas.
POEMA SEM COMANDO
Tem um barulho doido dentro do meu ouvido. Dissonante.
Ressoando toda uma confusão de cartas outrora já marcadas.
Não sei se é o ampl de guitarra ou as minhas cordas vocais, adulteradas.
Não sei.
Aliás, saber é algo que deveria passar pelos ouvidos. Olvido. Esqueço.
Álias, lembrar é papo pra outra sessão de análise.
Estou literária
minha mente
suspensa.
tô nessa de deixar fluir no papel
abstrato
o que tratei desde a cura
há tempos
remediada.
eu medeio sem medida o tédio das distorções, em mais sílabas, acredita?
eu leio, eu laço a palavra a gerar sinônimos de desentendimento,
e você?
me entende?
sei lá
o que há
aqui
talvez o vazio
amortecido
do que já vivi
lívido
e decapitado
descrito com letras duplicas e maiúsculas.
pequena
eu.
e um mundo inteiro de esperanças
parado
no ponteiro exato
quem sabe
um dia...
amanhã?
não.
a negação presentifica o desejo de existir
paradoxal
é o nada...
nada consta
em teus olhos
só há espaços.
eis o sábio parágrafo repetido pela minha própria ignorância
em manusear a palavra com cuidado
palavra dada
gera dados
e estes,
- enfim -
demandam
fatos.
e eu
desmando
- o tal malandro -
Nem eu
nem você...
EXTRAVIO
Eu preciso de um poema
Forte
Inanimado
E absolutamente vazio.
Eu pressinto um poema
Na liturgia velada do teu jogo de sombras
Posto que sei imenso do azul.
Eu esgoto o meu desejo
E arrebento o desconforto
De ter tido saudade
De ter tido o tempo exato
De desmerecer o cálculo.
Eu imploro o poema digno de nada
Digerido em minha ossatura tenra
E despreparada.
Eu impugno o poema que me cospe
O sabor errático da vitória.
(Em mim, gangrena)
Eu mastigo o fracasso
Como quem disseca
A ultima doçura daquela goma
- já incolor -
A grudar intestinos.
Eu encolho o poema
E sem as rimas
Disfarço
A dimensão de meus pormenores.
Eu esqueço o poema
No bolso da calça preta
E amarrotada
Que um dia já existiu na minha lembrança.
Eu preciso o poema
Na falta
Na tua falta
Em não presença
De estar aqui.
Eu
Simplesmente
Perdi
O poema
Num achado de esperanças.
TAL VEZ
Sabe
Que de sonhar
Um dia
Penso
Esse espelho
Esse outro
- idêntico -
Dentro do mesmo
Que se quebrou
- Foi o texto -
Não foi real
Foi por extenso.
POEMA PRETERIDO
E se eu te escrever
Um poema
Que não for teu
Mas capaz de restaurar
O silêncio que exalta
Nossas memórias ressequidas?
E se eu for capaz de te amar
Mas nunca mais
Capaz de te escrever
Poesia alguma?
Como fica?
Um dia
Um dia eu estive lá.
Vi você correndo alegremente
Com os cabelos soltos cheirosos
Radiante feliz e sorridente.
Um dia eu vi você.
Pular em meus braços.
Apertar-me tão forte
A mais não poder.
Um dia eu estive lá.
Incontido em tudo.
Desejoso de me afundar
Na meiguice do teu olhar.
Um dia eu vivi lá.
Passeamos abraçados
Vontades e desejos entrelaçados
E ao fundo... O mar.
Um dia contemplamos juntos
O mais lindo entardecer.
Te fizeste tão minha.
Fiz-me tão você.
Um dia eu tive que voltar,
A tristeza foi tanta que me corroeu.
Enquanto meu eu doloria ao retornar
Imagino que você também sofreu.
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