Deixe Acontecer nosso Amor
TÃO POÉTICO E SUAVE
Tão poético e suave se apresenta
Um verso, quando, então, poeta
O amor. E que a paixão completa
Com suspiros e emoções secreta
Sente-se louvada e mais profeta
A sensação, mais cheia de meta
De acaso, que na rima se aquieta
Sobre a alma de graciosa faceta
Fascina tanto a quem lê e tanta
Fascinação enfeitiça e encanta
Que não o crera quem não lera
Dos seus versos emanar parece
Cânticos ternos que enternece
O sentimento cheio de quimera.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16/10/2024, 12’05” – cerrado goiano
Enquanto o amor romântico, efêmero como uma chama, pode nos incendiar com paixão, é o amor autêntico, a brasa que perdura, que nos sustenta através dos tempos e provações, a base sólida sobre a qual o romance genuíno pode florescer.
Em um mês, meu filho me ensinou mais sobre amor incondicional do que eu aprendi em toda a minha vida.
Não não me questione
Eu não preciso provar nada para você
Se o amor que eu te dei não foi o suficiente
Oque mais poderia eu te oferecer?
Nossa me desculpa
Me desculpa por ter implorado pelo seu amor
Me desculpa por ter me humilhado tanto
E ter esperado o mínimo de você
Me desculpa por ter te amado tanto
Porque de certa forma eu entendia
Que você não era obrigado a me corresponder.......
Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido.as vezes ele só tenha olhos pra outra é eu só para ele bem que dizem que o amor é cego!
O amor devia ser a prioridade,
Mas os cães não param de ladrar.
Com tanta adversidade,
Já pensei em viajar.
O Senhor nos Conduz por lugares para sermos Farol de Luz em forma de amor aos que perderam a esperança, assim aperfeiçoamos o nosso espírito diante da Eterna Graça de Deus!
Amor: a doce dor que nos mantém vivos. Eternizado em fotografias, um refúgio onde corações nunca se partem e o tempo se curva à memória, desafiando a realidade que insiste em seguir em frente.
Naquela paisagem, enquanto o amor era doce, tomávamos nossa xícara de mar salgado. Teu pé na areia era traço, e o sorriso rascunho de um céu azul, guardado em conchas e olhos castanhos.
O amor clama por segurança e reciprocidade. Deseja ser abrigo e luz, afastando o medo e a solidão. Uma súplica por um futuro compartilhado, onde o amor seja a força que guia e une dois corações.
O amor simplifica o mundo, transformando o caos em aconchego. Detalhes do dia a dia ganham importância e o desejo de cuidar se intensifica diante da complexidade da vida.
A conexão entre as palavras “amor” e “amo” é mais do que uma curiosidade linguística; ela revela uma profunda verdade espiritual. Ambas derivam do verbo latino “amare”, sugerindo que a autoridade do verdadeiro Senhor não pode ser dissociada do amor e do serviço. Isso é visível no chamado de Jesus para que nos amemos e sirvamos uns aos outros:
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34).
Aqui, Cristo, o Senhor supremo, nos exorta não apenas ao amor mútuo, mas também ao serviço, mostrando que seu senhorio é fundamentado no amor, e não na opressão. A palavra “amo”, com sua origem no amor, reflete o caráter do Senhor que, em vez de nos dominar com dureza, nos serve, cuida e se sacrifica por nós. Jesus não é um Senhor que oprime, mas um Senhor que ama a ponto de entregar sua vida (João 10:11) e lavar os pés dos seus discípulos, como um servo (João 13:14-15).
Essa semelhança entre “amor” e “amo” também ilustra a diferença entre a escravidão física e a escravidão espiritual. Enquanto a opressão do “amo” humano poderia ser tirânica, o “amo” divino, Jesus, exerce seu poder com o mais puro amor, chamando-nos a servir uns aos outros, assim como Ele nos serviu (Marcos 10:45). Ele nos convida a sermos escravos do amor, onde o Senhor nos guia com liberdade, nos libertando da verdadeira escravidão do pecado (Romanos 6:18).
Quando Cristo nos manda amar e servir uns aos outros, Ele não apenas nos ordena a viver em harmonia, mas nos revela que o próprio sentido de liderança, de ser “amo”, está enraizado no amor e no serviço. Somos, assim, chamados a sermos senhores de nosso próximo com o mesmo amor e espírito de serviço com que Cristo nos amou e nos serviu (Gálatas 5:13). O governo de Jesus é o do amor e da servidão voluntária; aquele que verdadeiramente ama, governa com justiça, misericórdia e serviço.
Essa é a essência do versículo: amar e servir uns aos outros, como o Amo nos ama e nos serve.
Um amor verdadeiro busca a felicidade do outro. A paixão se revela no desejo de proteger e compartilhar a vida. Juntos, alcançam um futuro promissor e repleto de luz.
O amor incondicional que aceita a vida como ela é. A relação se fortalece na luta e no compartilhamento. Vale a pena viver e até mesmo morrer por quem se ama.
