Deixar de ser Vitima dos Problemas

Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.

Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que é loucura.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.

Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.

Tudo é bom quando é excessivo.

Estamos habituados a julgar os outros por nós próprios, e se os absolvemos complacentemente dos nossos defeitos, condenamo-los com severidade por não terem as nossas qualidades.

A ignorância é a mãe das tradições.

Até a virtude precisa de limites.

Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda.

Não há paixão mais egoísta do que a luxúria.

A ilusão é uma fé desmedida.

Os hábitos são a vitória do tempo sobre a vontade.

A ocasião faz o homem.

Do mesmo papel em que lavrou a sentença contra um adúltero, o juiz rasgará um pedaço para nele escrever umas linhas amorosas à esposa de um colega.

Cem máximas que resumissem a sabedoria universal tornariam dispensáveis os livros.

Para ganhar é preciso gastar.

E cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas mãos nas minhas.

É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência.

As nossas necessidades unem-nos, mas as nossas opiniões separam-nos.