Deixar de ser Vitima dos Problemas

O tédio é de certo modo o mais sublime dos sentimentos humanos. O não poder ser satisfeito por nenhuma coisa terrena nem, por assim dizer, pela terra inteira. Por isso o tédio é pouco conhecido dos homens sem importância, e pouquíssimo ou nada dos outros animais.

Aquilo cuja existência pudesse ser demonstrada não seria nem poderia ser Deus.

A vida é pobre demais para não ser também imortal.

Qualquer pessoa pode ser modificada para melhor, se ela assim se propuser.

Mergulha, sem limites, no espanto e na estupefacção; deste modo podes ser sem limites, assim podes ser infinitamente.

Não existe prazer que não diminua ao ser conhecido.

Pois bem, que é que o autor coloca nos seus livros? O que ele não é e gostaria de ser, como nos sonhos. Os livros são desejos recalcados, atos falhos.

Preferia ser o primeiro nesta aldeia do que o segundo em Roma.

O papel do marido atraiçoado continuará a ser ridículo até o dia em que a sociedade reconhecer que a honra é uma propriedade como qualquer outra, e que, roubado esse património, o desprezo, como punição do delito, deve cair não no que sofre, mas sim no que perpetrou o roubo.

O desejo transforma o ser de que nos aproximamos num monstro que não se parece com ele.

Mais vale ser-se parvo do que morto.

A vida é uma coisa muito complicada. E toda a questão de ser ou de não ser consiste em encontrar-se nesta confusão.

A felicidade é como o sol, e a sombra tem de ser, para que o ser humano se sinta bem.

A realidade é que nós tomamos para ser verdade.
O que assumimos como verdade é o que acreditamos.
O que nós acreditamos é baseado em nossas percepções.
O que percebemos depende do que buscamos.
O que procuramos depende do que pensamos.
O que pensamos depende do que percebemos.
O que percebemos determina o que nós acreditamos.
O que nós acreditamos determina o que fazer para ser verdade.
O que fazer para ser verdade é a nossa realidade.

Ao analisar os fatos históricos, evita ser profundo, pois muitas vezes as causas são bastante superficiais.

Não há amor da parte de um ser sem liberdade. Ao que ele chama o seu amor é à paixão dessa liberdade.

Quem tenta convencer uma multidão de que ela não está a ser tão bem governada como deveria ser, nunca deixará de ter ouvintes atentos e favoráveis.

Posso nunca ter sido (...), por conseguinte não sou um ser necessário.

A mulher devia ser velha quando não sente o coração... quando já não ama.

Toda a dor deseja ser contemplada, ou então não será sentida.