Deixa me Ir
"Quando o problema é não saber por onde ir,
a solução é perguntar onde, por que e
para que desejo ir".
A educação é única forma de sair de uma vida pequena e ir buscar sua estrela reluzente
(CLARIANO DA SILVA, 2016)
Pensar em educação é ir além do compromisso de construir o conhecimento, de mediar a aprendizagem, de contribuir para a formação de seus educandos.
"A vida sem conhecimento, é o mesmo que ir para a guerra sem arma, apenas reclamar da vida é com ser ferido nessa guerra"
Como saber se é infinito?
se você teve que ir
talvez tenha até partido.
Como saber se é pra sempre?
já que você se foi,
talvez eu me lembre
do nosso primeiro oi.
Aquilo que eu senti
nuca vou conseguir descrever,
se vc quiser voltar
vou estar aqui para te contar...
Ela precisa partir,
para que eu não sofra ainda mais.
Precisa ir
e evitar que eu me culpe mais.
Ela precisa partir
em busca da sua paixão,
que, agora entendo,
não sou eu.
Gosto de andar sem rumo,
sem saber para onde ir.
Observar o cotidiano,
com um fundo de pano
de quem quer partir.
Gosto de andar sem rumo, e vou!
Não há lugar certo, e embora sempre perto,
eu nunca sei onde estou.
Meu rumo é "sem direção".
E meu ensaio é ir para longe,
pedindo carona com a mão.
A trilha sonora vai de
"I will survive" a "no rancho fundo".
Controversa sou, e sei.
Sou tantas "eus" que confundo o mundo.
Em cada indivíduo
uma versão minha diferente ressoa.
E quando eles falam de mim,
nem parecem falar da mesma pessoa.
Gosto de andar sem rumo,
Porque nessas andanças,
em meio às mudanças e danças,
conheo utras de mim.
Eu tenho muitos eus
e sempre estou criando mais.
Alguns conheço de ponta a ponta,
outros, só Deus sabe do que são capazes.
Fragmentada, eu? Jamais!
Sou apenas uma rica milionária
das coisas que o dinheiro não faz.
Eu sou uma investidora de mim
num setor sem concorrência.
Não sigo gráficos, não sigo tendência.
Sou fundamentalista e me atraio pelo perene.
Gosto de andar sem rumo, é fato.
Mas não sigo boatos, não piso em falso,
nem cuspo no prato de quem me apresenta sua alma.
Sou da Terra, tenho meus quase pés plantados.
Até arrisco voar, mas em voos baixos.
Meu trajeto é sem rumo, mas nunca pra cima,
nunca para o alto.
Sigo em linha reta, para frente,
na estrada, no asfalto.
Minha bússola é: seguir o lado
para onde as nuvens vão.
Observar as flores, a vida,
a morte e a humanidade
em cada passo da ilusão.
Confesso. Gosto de me iludir,
gosto de imaginar o que poderia ser,
o que jamais será e o que está por vir.
Aprecio andar sem rumo,
a pé, sem mochila,
sem expectativa,
sem passado e sem futuro.
Eu sigo no hoje e no agora,
construindo pontes e
derrubando muros.
Eu ando sem rumo,
apreciando apenas o caminhar.
Sigo observando a essência da vida,
sem nada desejar.
E é por "nada" esperar
que coisas boas sempre vêm por fim.
E mesmo que eu diga que ando sempre sem rumo,
a verdade é que ...
Eu sempre estou em direção a mim!
(Para onde vamos hoje? / Fernandha Franklin)
Livre, era o que ela mais queria ser. Livre pra ir e vir e ser o que quiser.
“A Fé que me sustenta ME COLOCOU EM PÉ QUANDO NÃO TINHA MAIS PARA ONDE IR… Deus me levantou do meio do NADA e me concedeu TUDO!”
Que saibamos receber e deixar ir, pois somos porto que recebe muitas chegadas e despedidas. Somos também aqueles que chegam e partem.
Somos a inconstância, o movimento, o fluxo. Somos a brisa que passa acariciando cabelos e segue um pouco menos saudosos, apesar da vontade de permanecer... Seguimos passando, pois aqui só estamos de passagem, sem destino fixo, sem destino final.
Somos movimento, transformação e aprendizado na vida uns dos outros.
