Deixa a Paixao Fluir
Fui até sua casa enquanto você dormia, andando atordoada com o vento gritando em minha mente vermelha, tentando achar um meio de escrever uma nota.
Não leve seu chuveiro pro trabalho.
Eu queria que estivesse chovendo , assim poderia colocar meu capuz.
Eu sempre fico feliz em te deixar, mesmo sua companhia sendo constante.
Gosto de quando me olha com seus tons de tristeza, procurando seus óculos, e achando eles em sua cara.
Eu não consigo escapar, desse abraço por trás, esse vapor controlador.
Esse estranho e pequeno arrependimento, procurando por chances de se redimir.
Queria não voltar, queria não ter gritado atoa, isso não significa que quero te agarrar e lhe manter próximo.
Mais eu sei muito bem como suas metas são.
Queria que fosse sol.
Queria que fosse noite de ano novo, em uma rua fria e vazia, só para poder te olhar com meus olhos pretos de terro, e poder sentir seus tons de tristeza refletir em mim.
Andando em círculos por você atordoada, eu não quero parar, amor deixe de ser você por um estante.
Não é fácil chegar onde você chegou, o mistério te atraí a mim, as curvas são as únicas coisas que eu sei, e talvez seja o lado interno do legal.
Assim como na vida, depois da noite mais escura e após a tempestade mais forte sempre existirá um raio de sol.
Beleza ao olhos e conforto ao coração, andar nos teus bosques e ruas,
sempre será grata emoção.
(Sobre o caminhar em Curitiba/PR).
Saudades de Curitiba.
O ar daqui não é como o ar de lá.
O glamour que acabou aqui a muito começou por lá.
A civilidade de lá jamais aqui estará.
Percorrendo tuas ruas a paz me invade diante de tanta beleza
Recarrego minhas energias com sua vasta natureza
Teu ar e teu perfume me penetram com sutileza
Meus olhos cheios de lagrimas já tem certeza
É Impossível não amar sua grandiosidade e sua delicadeza
(Caminhar em Curitiba)
A vida na fazenda exige trabalho árduo e muita dedicação, mas a recompensa vem a cada por sol e no cantar dos pássaros que tocam qualquer coração.
Embarque neste trem e seja parte da viajem, não vale a pena ficar sentado na estação vendo a vida passar.
Um brinde à nossa imensa e curta vida que em breve terminará,
Espero apenas aproveitar enquanto estou a respirar.
Não sei te explicar ao certo,me senti sozinha no meio do deserto,sem rumo,sem água,sem nada.Fiquei cega e muda durante a jornada,desnutrida e desidratada.Me perdoe por não saber a minha situação explicar,Apenas olhe para as paredes,chão e teto onde me encontro,veja,veja os rabiscos e arranhões em minha jaula,perceba que estou trancada,tenho voz mas não consigo gritar,e meus pensamentos continuam a me torturar,mas eu tento,eu tento escapar.Veja,não é necessário que você entenda o que sai da minha boca,mas veja,veja os meus rabiscos na minha jaula, e compreenda,o meu pedido de socorro,através deste poema...
VIVA,POIS EU CONTINUAREI A VIVER,E IREI ME LIBERTAR ASSIM COMO VOCÊ.
Sim sim,uma estranha garota no canto da parede, com um olhar um tanto ansioso e meio cansado eu diria,possivelmente estava carregando um fardo que ninguém sabia.Eu deveria perguntar ou apenas me afastar?,talvez devesse me importar,ou apenas ignorar?,
Será que alguma falta isso fará?
