Dei a Volta por cima
Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu
estava muito velho ou ela estava muito nova.
No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no
criado-mudo, na mesinha da sala.
E lá em cima era lustre. - Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária. Pra
mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem e passe (no
futebol) chamar-se - agora - assistência.
Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o
nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome?
A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire. Desconfio até
que já tivesse mudado de nome. Pra que mudar o nome das coisas?
Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como
Se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode.! Coisa de vereador com minhoca
na cabeça e tio para homenagear. Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador
mais desavisado. Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio,
mailing. São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?
Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo?
Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica
posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve. E
por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim? Agora
são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?
Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo. Pior se as aeromoças virassem
moças-de-apoio. Taí uma ideia.
E tem umas palavras que surgem de repente do nada. Quer ver?: luau. Isso é
novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse
participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho
rosê. Coisa de bicha, isso de luau.
Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje
todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o
nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa ?
E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14
toneladas? E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que
até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?
Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de
inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress.Mais ou menos como a TPM.
Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu
tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressado, só a turma
do luau.
E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e
não jardim de verão? E, se você quiser mudar o nome desta crônica para
linguiça, pode. Desde que coloque o devido trema. Também conhecido como dois
pinguinhos.
Parece que estou de volta no mesmo lugar.
Tento te entender mas você continua contando todas aquelas mentiras.
Apesar de eu me esforçar por você, você me trata muito mal.
Tivemos algo muito bom juntos.
Mas você desperdiçou.
Então, adeus pra você que gastou todo o meu tempo.
Você continua vivendo bem, enquanto estou aqui escrevendo pra você, mas nem isso você merecia!
Você não é mais a minha garota.
Você entrou pra lista daquelas que usam e abusam e jogam fora.
Você se rebaixou ao nível daquelas que não tem sentimento e fazem tudo por safadeza.
Você parecia ser tão diferente disso.
Mas você é apenas mais uma que não merece ser amada!
Depois das Loucuras,
Neuroses e Psicoses,
Eis que surge o Surto de Lucidez,
Para me fazer voltar a enxergar;
Que Me Iludia Envolto em um sonho,
Um lindo e Impetuoso sonho,
Porém fútil e abstrato,
Nesse Instante encontro a beleza
De ser um eterno aprendiz.
Tem certas viagens que não tem volta, pois se a viagem for "boa, agradável e perfeita", a mesma pessoa que partiu não será a mesma que voltará nunca mais, será melhor, acredite.
Não subestime o poder da oração, toda palavra que que chega ao céu com a força da fé, volta em forma de benção.
É preciso ir longe, pelo menos uma vez na vida, para descobrir o prazer de estar de volta. Para separar o supérfluo do essencial, saber quem são as pessoas que nos fazem falta. É preciso completar a travessia para descobrir que o sentido de toda viagem está no ponto de partida.
A queda é a resposta
A queda nem sempre é castigo, às vezes, é resposta.
O eco dos erros volta, sussurrando em meio à poeira,
contando segredos que as bocas negam.
Alguns passos tropeçaram não porque o caminho era torto,
mas porque o orgulho era alto demais para olhar onde pisavam.
Nem toda lágrima lava a culpa, nem todo lamento pede perdão.
Há quem chore não por arrependimento, mas por ter sido pego pelo peso da própria ingratidão.
Aquele que está no chão não caiu por acaso.
Alguns desceram degrau por degrau, erguendo muros de descaso,
plantando ausências e escolhendo silêncios onde cabiam abraços.
No chão, há histórias que não se contam apenas com olhares de pena.
Cada queda carrega o peso das escolhas, um rastro de palavras não ditas,
de gestos que ferem mais que facas.
Não é o acaso que dita a profundidade de onde alguém se encontra.
São as suas próprias mãos que se fecham, seus próprios passos que se desviaram,
Seu coração que esqueceu de agradecer, de ver, de sentir.
As marcas no corpo e na alma não são apenas cicatrizes,
são lembretes de que a ingratidão é um abismo que se abre devagar,
engolindo quem não percebe o valor do que tinha, do que perdeu.
Não se deixe levar pela aparência de quem parece pequeno demais.
A queda não é um acidente, é um espelho.
E nele, muitas vezes, o que se reflete é o que faltou:
gratidão, cuidado, um olhar que soubesse enxergar além do próprio umbigo.
Então, antes de estender a mão, pergunte-se:
quem realmente merece ser levantado?
Não se deixe enganar pela cara de coitadinho.
Nem toda dor redime, nem todo pranto merece compaixão.
A queda nem sempre é injusta.
Às vezes, é apenas a resposta!
Se todas as pessoas que estão a sua volta fossem mudas, quais delas teriam atitudes que te fariam se sentir Amado?
✨O Caminho de Volta Para o Verdadeiro Lar ✨
“Nesse planeta, somos todos moradores de rua procurando o caminho de casa. Vagamos em busca de algo que nos complete, sem saber exatamente o quê. O verdadeiro lar não está no destino, mas na jornada interior. Às vezes, nos perdemos para finalmente aprender a nos encontrar. E o caminho de volta começa quando reconhecemos onde realmente pertencemos.”
Ser mãe não é dar conta de tudo — é dar colo.
É lembrar, todos os dias, que o tempo não volta,
mas o amor… ah, o amor permanece no que é simples.
Ensina o que não se compra:
a alegria de correr na chuva,
o encanto de olhar um passarinho bem quieta,
a leveza de um abraço sem pressa.
Não te culpes por não ser perfeita —
nenhuma mãe é.
Mas seja inteira nos momentos que importam.
As roupas se lavam depois,
os brinquedos se organizam depois,
a infância… não espera.
Então, sente no chão, ouça com o coração,
deixe que ele te ensine também.
Não te esqueças:
Ele será criança só uma vez.
E você, mãe… para sempre.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Aprendi que a vida não espera, e o tempo não volta, por isso tenha propósito com responsabilidade de liberdade.
Você começa a perceber que a leitura é um caminho sem volta, quando mal desvia os olhos de um texto e se vê lendo e interpretando pessoas.
Quando, sem notar, ela começa a moldar a forma como você enxerga o mundo.
No início, os livros parecem apenas histórias, informações, curiosidades.
Mas, com o tempo, algo muda: cada página lida amplia sua lente interna.
Você já não se contenta em apenas decifrar palavras — passa a querer decifrar gestos, silêncios, intenções…
Aquilo que antes parecia simples ganha camadas, nuances, contextos.
Ler é, aos poucos, aprender a interpretar o humano.
É perceber que as pessoas, assim como os livros, carregam prefácios ocultos e capítulos inacabados.
Que as entrelinhas não estão apenas nos textos, mas nas conversas, nos olhares, nos desvios de assunto…
Os que cultivam o hábito da leitura acabam desenvolvendo um tipo raro de sensibilidade: não conseguem mais caminhar pelo mundo sem tentar enxergar as histórias escritas em cada rosto, enredos escondidos em cada atitude…
Por isso, a leitura não transforma apenas o leitor; transforma também a forma como ele se relaciona com tudo e todos.
E, depois disso, não há retorno.
Porque, uma vez que aprendemos a ler as páginas da vida, descobrimos que elas nunca acabam.
Aprendemos que cada indivíduo é uma obra aberta, cheia de prefácios ocultos e capítulos inacabados.
"Há três momentos muito comuns em que a maioria das pessoas volta a ser quem realmente é: na fúria, na embriaguez ou quando acredita estar longe demais para ser ouvida."
Volta ao Mundo em 80 Versos
Pegue as malas,
Abra o passaporte,
De uma Volta ao Mundo em 80 dias,
Para uma Volta ao Mundo em 80 versos.
Samba no Brasil,
Tango na Argentina,
Shakira na Colombia,
Atacante Suarez no Uruguai,
Juan Montalvo no Equador,
Pachamancas no Peru.
Diablada na Bolivia,
Goleiro Chilavert no Paraguai,
Los Prisioneros no Chile,
Joropo na Venezuela,
Anthony Nesty no Suriname,
Mashramani na Guiana.
Bob Marley na Jamaica,
Charutos em Cuba,
Irving Saladino no Panamá,
Os maias na Guatelmala,
Rihanna em Barbados,
Exile One na Dominica.
E Merengue é na República Dominicana,
Tamale tem na Costa Rica,
Baha Men canta nas Bahamas,
Dennis Martínez na Nicaragua.
O Chaves só no México,
Os Simpsons está nos E.U.A,
Justin Bieber dança no Canadá.
Muitos gols de CR7 em Portugal,
O clássico Dom Quixote na Espanha,
Torre Eiffel na França,
Tarantelas na Itália,
Papa Leão 14 no Vaticano,
Cerveja lá na Alemanha ,
A Banda ABBA é na Suécia,
Chocolates na Suíça,
E Fréderic Chopin na Polônia,
O Patinho Feio na Dinamarca,
A-ha na Noruega,
Luka Módric joga na Croácia,
São Patrício abençoa a Irlanda,
Ganga na Bósnia e Hezergovina,
Novak Djokovic saca na Sérvia,
Os Beatles tocam no Reino Unido,
Os cassinos de Mônaco,
Matrioshkas presentes na Rússia,
A Laranja Mecânica da Holanda,
Luta Oleada na Turquia.
Faraós no Egito,
Mulheres de Argel na Argélia,
Maratonistas no Quênia,
Kente em Gana,
Mia Couto em Moçambique,
Nelson Mandela na África do Sul,
Kuduro em Angola,
Didier Drogba driblando na Costa do Marfim,
Batida de sabar no Senegal,
Masinko na Etiopia ,
Um gole de chibuku no Zimbabwe,
Cesária Évora em Cabo Verde,
Zellige no Marrocos,
Salhi na Tunísia,
E o craque Okocha na Nigéria.
Bollywood na India,
Kultra na Arabia Saudita,
Carne de Ouro no Qatar,
Gamelão na Indonésia,
Tapetes persas no Irã,
Khalil Gibran no Líbano,
Teatro Habima em Israel,
Dal Bhat no Nepal,
Khon na Tailândia,
Áo Dài no Vietnã,
Joget na Malásia,
Khuushuur na Mongólia,
Tinikling nas Filipinas,
As Muralhas da China,
BTS na Coreia do Sul,
Naruto no Japão.
Rugby na Nova Zelândia,
Cangurus na Austrália,
Idiofony em Tonga,
E Flauta de Pã nas Ilhas Salomão.
De volta ao Brasil,
Guardei as malas,
Fechei o passaporte,
Visitei o Mundo em 80 Versos.
De volta, só encontro muitas peças fora do lugar. Mulher, deixe tudo como está até que você mesma organize um espaço para cada peça. Assim, vai descobrir que mudar, por si só, não melhora nem faz parte do comodismo.
🇵🇹 Sistema 🇵🇹
Yo, olha à volta, vê o sistema a cair,
o povo a gritar, mas ninguém quer ouvir.
Prometem futuro, mas vendem passado,
Portugal no presente tá todo lixado.
Ministro na tv fala em “crescimento”,
mas no bolso do pobre só há sofrimento.
Salário é curto, a renda é gigante,
juros a subir, quem ri é o banqueiro arrogante.
Hospitais fechados, doente na fila,
professor cansado, sem força, sem pila.
Jovem formado a pensar emigrar,
porque aqui só há estágio sem se alimentar.
REFRÃO:
Portugal real não é o que eles mostram,
é suor na cara, é contas que encostam.
Sistema podre, governo a enganar,
mas do gueto à cidade vamos acordar.
Deputado enche bolso com corrupção,
trabalhador enche saco, mas é de pressão.
Falam em Europa, futuro brilhante,
mas a vida cá dentro é dura e cortante.
Lusíadas, Camões, orgulho na história,
mas o presente é luta, não é só glória.
Querem calar-nos, mas não vai colar,
a rua é do povo, o povo vai falar.
REFRÃO:
Portugal real não é o que eles mostram,
é suor na cara, é contas que encostam.
Sistema podre, governo a enganar,
mas do gueto à cidade vamos acordar.
-
Estou querendo cada vez menos.
-Pessoas.
-Opiniões
-Julgamento.
-Disse me disse.
*A minha volta.
=Eu não sou todo mundo!
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