Deficiente Visual

Crie seu próprio estilo visual... deixe-o ser único para você e, contudo, identificável para os outros.

Deficiente é quem não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições dos outros e da sociedade, ignorando que é dono do seu destino; louco é quem não procura ser feliz com o que possui; cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas.

A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual.

SEM MARGEM A DÚVIDAS

Se você ainda mantém
A intenção moral-visual
De só encarar homens de bem
Segue este meu conselho:
Sai da rua,
Vai pra casa,
Tranca a porta
E quebra o espelho.

“Quando aprendermos a “ouvir” como um deficiente visual e a “enxergar” como um deficiente auditivo, provavelmente compreenderemos as sutilezas da natureza humana”.
Airton José Marchi-"Expressões"

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.

Nada é mais deficiente que o preconceito e nada mais eficiente que o amor.

A maior deficiência não está no corpo do deficiente físico, mas, na alma do preconceituoso.

Cego não é o deficiente visual,
mas sim aquele que, a plena luz do dia,
anda na escuridão de suas indecisões e objetivos.

Toda mudança de visual é válida, mas nunca mude o bem mais precioso: seu interior, sua essência, seu caráter e sua integridade.

Meu orgulho é tão forte
Meu amor, deficiente
Mas se diser que me quer
Mato o orgulho imediatamente!

Deficiente não tem que ter lugar reservado[..]quer dizer que o cara tem a capacidade de dirigir pela cidade inteira,ele enfrenta motoboy,ele enfrenta caminhão,ele desvia de onibus,ele para na sinaleira,ele desvia de pedestre que se atira no meio da calçada[..]todos os infortunios do transito ele lida muito bem,mas dai na hora de estacionar o carro,ele não pode procurar por uma vaga?[...]ai falam:pq o deficiente tem que ter a vaga mais perto da entrada...meu deus!ele tá numa cadeira de rodas,ele vai descer do carro,e sentar numa cadeira e a cadeira vai levar ele no lugar,ele não vai ter que caminhar.

⁠ "Tanto é ofensa um são ser dado como deficiente; Tanto é para o louco ser por ofensa ser chamado de são."
"Porque? O são sendo são, não tendo nada; É dado como doente. 'E quanto ao louco?' É ofensa como se fosse ironia dizer; Por justamente não ser. E mesmo que aceitado o termo, deixaria de ter suas necessidade na vida e cognitivas."

“O ideal cristão não foi considerado deficiente após testado. Ele foi considerado difícil e deixado de lado.”

Ser deficiente não é ter uma limitação, é poder enxergar o mundo de uma maneira que os ditos normais não enxergam.

[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.

Era uma vez o teu olhar
teu visual calou o trânsito
e sem sinal o tempo parou
pra ver tua beleza passar!

Almany Sol, 09/07/14

Narrativa Visual: Contando Histórias com a Lente


Toda fotografia é uma história, mesmo que silenciosa. A narrativa visual surge quando cada elemento da cena – gesto, expressão, luz, sombra e ambiente – se combina para transmitir emoção e sentido.


Tecnicamente, o fotógrafo precisa dominar composição, enquadramento e perspectiva para guiar o olhar do espectador, mas a essência da narrativa está na sensibilidade de perceber o que realmente importa naquele instante. Cada detalhe contribui para a história: uma mão que toca, um olhar que se desvia, uma expressão que revela mais do que palavras poderiam.


Mais do que técnica, é sentir o momento, perceber o contexto e registrar a vida em sua autenticidade. Quando feito com atenção e entrega, cada clique se transforma em narrativa viva, capaz de envolver, emocionar e transportar quem observa para dentro da cena.


A narrativa visual é a ponte entre a técnica e a emoção, mostrando que a fotografia não é apenas sobre imagens, mas sobre contar histórias que permanecem na memória.


Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges

É preciso algo que as pessoas possam ver. Estimulação visual. E acredite, não há mais estímulo que pessoas loucas.

Seus olhos encaram os meus, e percebo que não quero o contato visual que deseja porque ele me desmonta, pedaço por pedaço. (Convergente)