Dedicatórias Fitas do Curso de Psicologia
Há dias em que eu penso que viver é um ofício delicado.
Não um trabalho de esforço, mas de escuta.
A vida não se revela no barulho das conquistas, mas nas frestas pequenas do tempo —
num olhar demorado, no cheiro do café, num pôr do sol que insiste em ser bonito,
mesmo depois que tudo parece cansado demais.
A existência é uma travessia.
Nascemos com o coração limpo, e ao longo do caminho vamos colecionando memórias,
feridas, amores, ausências e fé.
É assim que a alma aprende a ter forma —
como um vaso moldado por tudo o que nos toca e, ao mesmo tempo, nos parte.
Há quem diga que o tempo cura.
Eu acho que ele apenas ensina.
Ensina que crescer é se despedir com mais ternura,
que envelhecer é aprender a deixar os dias passarem sem tanto medo de perdê-los,
porque o que realmente fica não é o que vivemos,
mas o modo como fomos tocados pelas coisas simples.
A efemeridade é uma professora exigente.
Ela sussurra, com voz mansa e firme: “Nada é para sempre, e é justamente por isso que vale.”
E então percebemos que o amor, a dor e a saudade são da mesma família —
todos nascem daquilo que um dia foi vivo e, por isso mesmo, nos deixou marcas.
Viver, no fundo, é aceitar ser passagem.
É entender que o corpo se cansa, mas a alma não.
A alma é o que sobra quando o tempo se recolhe —
é o que permanece quando tudo o que é visível já partiu.
Talvez o sentido da vida não esteja em buscá-lo,
mas em permitir que a vida nos encontre
nos instantes em que deixamos de correr atrás dela.
Sou inteira
não há fronteira
entre a vida pessoal e o trabalho.
O tempo me pede cuidado:
distinguir o urgente
do importante.
Pergunto a mim mesma:
até onde quero ir
ao custo do esgotamento?
De que vale consumir mais,
se o preço
é a saúde ou a sanidade?
Antes que a natureza imponha sua resposta,
preciso aprender
a impor a minha.
A arma mais eficiente contra o monstro voraz do mercado de trabalho é o ensino e a instrução. Sem qualificação, o profissional será devorado por Tifões e Leviatãs.
A FARSA DA VAIDADE
O ABISMO DO INVALIDADOR
Quando o trabalho de um indivíduo nasce da tentativa de diminuir o de outro,
em sua origem o invalidador já é uma farsa.
Usurpador que tenta galgar atenção com a ilusão do esforço alheio,
mentiroso sem escrúpulos que sustenta um corpo oco,
voando na brisa da própria enganação.
De todas as vaidades,
quem flutua em ilusão é sempre o primeiro a colidir com o muro da realidade.
Atravessam o tempo apenas aqueles que cultivam o esforço e, sem intervalos,
falam a verdade no silêncio, sem necessidade de cúmplices ou testemunhas.
“Meu propósito não é o trabalho, mas o aprimoramento da mente — adquirir inteligência cristalizada e fluida, e compartilhar o que aprendo com quem me cerca. Sinto-me pleno na simplicidade: gosto de roupas modestas, de um fogão à lenha e de conversas produtivas. Embora busque mais racionalidade, reconheço que o ser humano é movido por sonhos, não apenas pela razão; é nesse equilíbrio entre o sentir e o pensar que encontro sentido para existir. Todo conhecimento é pouco diante da vastidão do saber: reconheço minha própria insignificância, pois todos somos ignorantes — apenas em assuntos diferentes. Sou humano, em constante construção.”
Um trabalho nunca é concluído, apenas abandonado.
Saudade é amor em estado de trabalho, dói enquanto reorganiza a presença de quem falta.
©25 jul.2020 | Luís Filipe Ribães Monteiro
tem gente que fabrica silêncio
como quem monta peças em série.
eu sou um deles.
trabalho nisso há anos,
sem salário,
sem férias,
sem barulho.
Não quero água, luz e gás de graça. Eu quero escola, capacitação, trabalho e bom salário.
Benê Morais
Quando você fizer qualquer coisa, faça bem feito, com capricho, o trabalho e o tempo é o mesmo que fazer mal feito!!!
Algumas pessoas acreditam que o amor, o trabalho ou até a fé podem ser razões fortes para se tornarem servis, incorporando a subserviência como meio de preservá-los. Pois eu digo a elas que se teu parceiro de vida, teu chefe ou teu deus te cobram isso, começa a pensar na solidão, no desemprego ou na agnose como uma dádiva do que tens de mais legítimo e inalienável na vida, que é o teu amor-próprio.
Na vida, não escapamos da dor, da incerteza e do trabalho constante — são eles que moldam nossa jornada e nos fazem crescer.
A valorização de um trabalho não reside no reconhecimento alheio, mas na liberdade que ele te dá para o próximo passo.
Uma pessoa jovem que entre no mercado de trabalho a partir dos anos 2000... quase não tem qualquer hipótese de trabalhar para a mesma empresa nem uma década. Neste mundo as pessoas têm que tomar a responsabilidade pelos seus próprios futuros. Não podem simplesmente contar com a subida numa escada de carreira.
Rasgo
Rodando, girando
Indo, vindo
Chegando, saindo
Um dia de paz
Um dia de trabalho
Em um dia sou um às
Em outro sou o algoz
Talvez eu só seja muito afável
Os arames que me seguram
Se soltam e me tornam infame
Sou bom até deixar de ser útil
Buracos e mais buracos eu suportei
Para no final, ser jogado para o canto
Me tornei o recanto das flores
A arte do incompreendido
E o meu fim se tornou meu melhor momento
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