Dedicatórias Fitas do Curso de Psicologia
Nunca se acostume com aquilo que não te faz feliz...
E tambem nunca se apegue aquilo que te faz sofrer!
Se liberte daquilo que te prende!
Herbert Fraguas
Sozinho ninguém sobrevive a si mesmo. Não há nada mais letal a longo prazo que a estupidez autossuficiente da própria companhia.
Os astros nos influenciam, mas não determinam o que somos.
Assim como o passado e nossas próprias experiências podem nos influenciar, mas jamais nos definir.
Somos definidos por nossas atitudes e escolhas.
Não fique triste pelos momentos desagradáveis que acontecem na sua vida, lamente-se apenas pelas coisas ruins que você permitiu que acontecesse.
Algumas pessoas veem o autoconhecimento como uma justificativa que libera o visto de permanência na mediocridade
Ninguém é feliz cem por cento do tempo. Mas conhecer o que te dá prazer te possibilita aumentar a frequência das porções de felicidade em sua vida. Conhece-te.
Sejam bem-vindos à sociedade do espetáculo!
Se a felicidade e a tristeza fazem parte da normalidade, porque diabos busca-se uma delas a todo custo e nega-se a existência da outra?
Pinte sorrisos nesta sua máscara se quiser um papel de prestígio neste grande circo! A surpresa é que o papel que fazem as pessoas atuarem os é insuportável, tanto quanto encarar vossa verdadeira face. Olhar-se é olhar o rosto de medusa.
Na sociedade do espetáculo, todos são invejados e ninguém é invejoso. Talvez a perseguição em muitos desses casos seja por pobreza de intelecto mesmo, por pouco valor. Neste sentido, a humildade torna-se a máscara utilizada pela ética. Mostra-se pequenino para não ser envergonhado neste grande palco.
Na sociedade do espetáculo, as pinturas no rosto são confundidas com sua própria aparência. Pouco se sabe de si, mas sempre haverá muitas frases de efeito para citar. O saber é puramente superficial. Livros clássicos dão lugar aos compilados, de opinião mastigada. Lê-se apenas a manchete, pois o mundo não tem tempo para artigos e apesar disto, possui-se inúmeros especialistas em todas as áreas.
Na sociedade do espetáculo, todo "mal do século" é justificado apenas com a mecânica de seus próprios fundamentos. Não existe tolerância, não existe paz. Todos estão doentes, todos buscam um fármaco para amizade sincera e duradoura.
Na sociedade do espetáculo, existe apenas o monólogo. Não há tempo para ouvir, os pensamentos alheios não tem valor. Enquanto alguém se pronuncia, pensa-se sempre na próxima fala, ignorando totalmente os outros personagens. Ostentação e outras práticas sem sentido algum pode-se ser observado com certa frequência, com certo prestígio atribuído pela platéia.
A patologia está na busca incessante pelo protagonismo deste teatro fantástico. Os que não são identificados como febris, são indesejáveis sociais. Poucos sabem que o protagonismo se encontra muito longe do palco, mas muito perto de si.
Não existe exercício racional ou lógico na administração e atividades processuais que se baseiam exclusivamente a vade-mécum. Cria-se a ignorância a partir de sua prática, além do adverso da flexibilidade para com a subjetividade de seus colaboradores. Nota-se a partir deste ponto a complexidade na metamorfose de conduta.
É preciso resistir. Não estou mandando você perdoar injustiças, resistir e perdoar são coisas diferentes, não devemos perdoar as injustiças do mundo, como seres humanos devemos nos indignar, mas devemos resistir, alguém precisa quebrar a corrente de ódio. Se sentimentos negativos se unirem o mundo seguira seguira o ciclo negativo, mas se conseguirmos unir sentimentos positivos o mundo é capaz de seguir um ciclo positivo. Por isso peço a quem está lendo isso que continue resistindo.
Dificilmente as doenças originam na ampla dimensão patológica! É o restrito e estreito campo psicológico que hospeda e difunde tudo aquilo que, mais tarde afetará a estrutura física.
Ser humano, “máquina” social em permanente construção do ser, em sua totalidade fecunda o bem e o mal no infinito de sua existência. Como ver apenas as partes separadas, se o todo sofre com a dor da alma (psique)? Como ver a doença, se não entender o sujeito que adoece? Sanar a dor de um corte no corpo físico é “fácil”, difícil é enxergar os cortes invisíveis da alma que persistem em abrir novas feridas no corpo adoecido.
O mundo não tem cor,mas enxergamos aquilo que nossa mente é treinada a ver,com isso devemos notar que nem tudo é como os olhos vê e sim como a mente imagina,portanto não devemos julgar e sim analisar!
A TEORIA DO BEIJO é enfadonha.
De nada adianta ficar ouvindo e tentando teorizar sobre as hipóteses do beijo de alguém.
É preciso beijar para, então, aprender e adquirir o savoir faire.
Mas se quisermos ir além do aprendizado e tirar conclusões definitivas, temos de permanecer em estado de beijo.
Só assim vemos que a sabedoria não acontece no contato das línguas.
O beijo verdadeiro, aquele que se eterniza, acontece no encontro do olho com o olho, mesmo que as pálpebras, em nudez trêmula, permaneçam incontrolavelmente fechadas.
A partir daí, beijar se torna uma sabedoria, um instante perfeito, eternizado na memória, como se fosse uma tatuagem na alma.
EU MAIOR, eu menor
O EU MAIOR sente o universo de forma diferente de eu menor, que tantos julgam como único e verdadeiro. O EU MAIOR vivencia o mundo subjetivamente por sua sensibilidade. Naquilo que o EU MAIOR entende como mundo, a vida existe em toda a parte, na matéria animada, na inanimada e em todos os níveis de consciência. Tudo respira e pulsa pela própria vida.
A sociedade em que vivemos sofreu sérios retrocessos em termos de desenvolvimento humano por causa de suas convicções no eu menor. A aceitação desses conceitos tem provocado um colapso nos princípios do EU MAIOR.
O ser humano está confuso. Vive angustiado, cheio de conflitos e dúvidas. A maioria perdeu a noção do rumo que está tomando. Perderam-se no caminho. Ouvem-se tantas vozes, que a voz intuitiva do EU MAIOR torna-se quase inaudível. Metas importantes foram substituídas por ilusórias, necessidades verdadeiras por falsas, anseios justos por mentirosos. A humanidade como um todo, e o homem em particular, corre desordenadamente para o futuro em busca de paz e felicidade que jamais poderá encontrar porque está buscando fora de si mesmo.
Assim sendo, cada ser humano deveria procurar conhecer a si mesmo e tornar-se consciente das forças que modelam seus pensamentos e ações, se o que quer não é colocar no lugar da verdade suas noções preferidas ou suas ilusões prediletas.
Temos que discernir quantos dos nossos pensamentos e sentimentos vão além do produto mecânico de uma mente condicionada através da influência de uma sociedade enferma.
Quando aprendermos a viagem ao EU MAIOR pelo caminho psicoespiritual, as nossas consciências jamais se restringirão pelo tempo, pelo espaço ou pelas limitações do corpo físico. Quanto maior o eu menor mais difícil é a percepção da verdadeira realidade.
Não me incomoda ver pinturas expressivas e coloridas sem molduras pelas paredes pois são filhas belas criativas para um mundo incompleto e inexato, que ainda permanecem órfãs por não terem encontrado um lar, o amor e uma emoção pura da patrimonial propriedade.
Verdades são difíceis de serem encontradas em mentes ladinas. Como serpentes enredadas no pescoço, iludem e esmagam suas vítimas. Constroem sua imagem como bem lhe convém e esperam friamente para dar o bote. A mentira e a manipulação fazem parte de sua labuta diária e com cuidado tecem suas estratégias. Sempre deixam um rastro de destruição por onde passam. Assim age um psicopata; a frieza e a ausência de culpa são suas maiores armas. Todo o cuidado ainda é pouco quando se trata de uma Personalidade Psicopática.
