Dedicatorias Educador de Infancia

Cerca de 105946 frases e pensamentos: Dedicatorias Educador de Infancia

Vidraça

Na infância - fechada;
É vidro translúcido que mostra a vida e impede os perigos, protege e deslumbra; intriga e provoca.
Um dia se abre...
E o vento da noite, a brisa do dia, a cor do luar, o sol sem pudor se tem ao alcance, se pode provar; se fecha ou se abre ao seu bel prazer;
O destino de hoje ao alcance da mão; se teme, se foge - fechada, abrigada; e abre, se quer.
Um dia a vidraça, mal fechada, talvez, se bate e se quebra, em pedaços no chão.
E os cacos que sobram não formam vidraça, não acalmam temores, não servem de asilo, não impedem o vento, as dores, os medos, o frio...
E o que sobra da vida são fragmentos de outrora, pedaços de tempo que guardam lembranças, memórias, saudades;
E assim, em pedaços, não são mais vidraças; são restos, são cacos, lasquinhas de vida espalhados no chão.

Inserida por MaluMoraes

"A infância é algo puro, não entendemos, é digno de inocência e sinceridade pré-destruída, seguido por um sentimento de saudade no futuro, onde a liberdade já não floresce".

Inserida por Husdkovisk

Transformei tudo em vento , após tormento em tormento, que passei desde a infância. O tempo me fez doer todas as dores , que antes fugiria de mim , se de mim pudessse . Hoje, pode vir a maior dor de todas as dores , pois trago em mim , comigo a força da tempestade.
Regina Coeli

Inserida por ReginaCoeli

MINHA MELHOR LEMBRANÇA

Bons tempos os da minha infância
Onde tristeza, não tinha lugar não
Foi a melhor fase da minha vida
De tudo o que vivi no Maranhão

Momentos lembrados e eternizados
A ida para o síto de caminhonete
Subia em árvores feito moleque
A felicidade existia sem internet

São tantas imagens na memória
Do convento quando menina fui estudar
Do colégio, das freiras e da palmatória
Que ficava em São José de Ribamar

Saudades do passado da minha vida
Que nem só de alegrias foi preenchida
Mas até hoje, a minha melhor lembrança
É quando recordo o meu tempo de criança

Inserida por SandraLeone

INFÂNCIA ROUBADA

Infância, ai minha infância, não imaginas a
tamanha saudade que me deixaste. Não sabia
que alegria habita onde tu habitas, por essa
razão almeijo sentir de novo essa alegria.
Infância, ai minha infância, lembro-me quando
dormiamos montoados no luando da casa da avó
(a melhor casa do mundo) e também dos seus
castigos quando faziamos asneiras.
Infância, ai minha infância, foi tão bom construir
os carrinhos de lata, guiar o pneu e sujar as
mãos com lódo. Lembro-me daquela senhora
senhora que despeijava sempre água em seu
terreno para nos impedir de jogar á bola.
Infância, ai minha infância, ainda sinto o paladar
da comida que cozinhavamos na lata e do miolo
que enfiavamos no bidão de oléo.
Infância, ai minha infância, sinto muitas
saudades das nossas brincadeiras( égo, keito,
bica bidón, mama mandou, mana diala e o medo
da raposa.) Saudades do banho da chuva, das
calças rasgadas e das katubatas.
Infância, ai minha infância, porque que permitiste
que o avanço da tecnológia roubasse essas
coisas?

Inserida por ernestoferra

O Tempo....

O Tempo Passa, e as Linhas que puxavam meus sonhos de infância se perderam, em relação aos brinquedos a pilhas ou a bateria, realizações pela metade, tempo de alegrias e de prazeres, encanto pelo novo, que nos chama a atenção, mundo vazio, coisas alheias calam o nosso choro desde ali, então aprendi que: a grama do vizinho é sempre mais verde, ensinamento desnecessário a vida. A alma do homem tem uma sede voraz, somente quando buscamos a JESUS esta sede é saciada....

Inserida por RafaelWolf1

Uma infância feliz é o maior presente que os pais podem dar aos seus filhos!

Inserida por WallaceBarbosa

Posso até abandonar minhas bonecas, mas jamais minha infância.Pois sempre guardarei em mim a inocência de ser criança!

Inserida por vitoriamodesto

Apurado Paladar

Esse sorvete tem gosto de infância! Alguém, com certeza, em algum momento já falou ou ouviu alguém falar isso, talvez não necessariamente o sorvete, mas já falou.
Minha Infância teve vários gostos, cheiros e cores. Macarronada com carne moída lembra Domingo na casa da Vó, Ki-suco de groselha lembra várias tardes divertidas que passei na rua brincando de bets. Adolescência tem gosto de Halls, pipoca e beijos intermináveis escondidos perto das árvores, do tipo: vamos fica ali? (como se ali fosse o local exato para se ficar).
" Geração Coca-Cola" essa foi a denominação feita por Renato Russo em uma de suas músicas para a juventude da época, acho que a minha de agora seria: " Geração cerveja barata".
Na verdade o tempo que passamos juntos com amigos e parentes ficou cada vez menor ou ele nunca existe. Diferente da infância que compartilhávamos com vizinhos, primos, tios e amigos. Ficamos cada vez mais desapegados e independentes. Ainda dá saudade da comida da mãe, ou do bolinho da Vó, mas agora suprimos com o rápido e prático Miojo, ou mandamos um scrap para aquele amigo distante do tipo: o que anda fazendo?

Inserida por cary29

Se o seu coração não sabe ainda o que deseja, basta lembrar de sua infância. A criança em você sabe o que você quer fazer.

Inserida por julianokimura

Me encontra por aí, me conta um sonho bom e chora um trauma de infância no meu ombro. Me faz a tua esquina preferida, o teu problema sem solução ou a tua rotina que não cansa. Me dá teu endereço e te muda pra cá. Me faz a tua viagem e vê se viaja em mim, mas sem passagem de volta. Esquece os teus olhos nos meus e me fala em silêncio as palavras de amor que nunca falou. Me entrega a tua parte brega e carrega contigo os meus textos secretos. Coloca na tua mochila aquele desenho sem graça que eu te fiz e anda por aí procurando por mim com uma marca só nossa numa folha de papel só tua. Fica aqui, não vai embora. Anda comigo por onde for. Porque eu nunca sei onde vou parar, mas quero sempre poder te encontrar aqui ou do outro lado do mundo. Me leva contigo e eu decoro até o teu destino

Inserida por wendellinhares

Novamente ??

Nascer novamente
É possível ?
Voltar a infância
Acreditar na esperança, sem misterios

Acordar amanhã ?
Ver o sol nascer
Mais uma vez acreditar
Não posso ?

Ver novamente
Ganhar um simples presente
Que não soubesse
Que ninguém me dissesse.
Agora em nada acredito
Já passou tudo ?
Mundo se sujou,
Mas, ainda não se acabou.

Acordar tarde
Criar coragem
Olhar a estrada
Acreditar na caminhada,
Na criança que não posso ver !

Inserida por LuannaCampos

Velha e boa infância.

Saudades de um tempo..

De andar em balanço, quando isso não era desequilíbrio, mas pura diversão...

De deslizar num tobogã e não estar nem aí pras calças;

De tomar banho de chuva, sem gripes;

De achar que o comigo não tá, seria apenas uma brincadeira...

De que obrigação era estudar...

De ter a cama de meus pais quando tinha pesadelos..

De me divertir por ter tomado um caldo...

De ser metralhada por jamelões na casa de meus avós...

Quem não teve infância, dificilmente terá leveza... "Crescer" é monótono.

Inserida por ReneMagalhaes

A verdadeira bondade, só aparece na infância.

Inserida por santana20

A simplicidade e o impulso da infância são seguidas pela força inquieta e indômita da juventude, e a sabedoria da idade madura. Primeiro nós cremos porque outros crêem; depois, para obter convicções pessoais, passamos por uma fase de duvidas; depois cremos ainda mais profundamente, mas de maneira um tanto diferente do que criamos no início.

Inserida por Psycho

A cantiga de roda era o encanto da infância de outrora.

Inserida por MirnaRosa

Quando alguém se torna livre-pensador depois de ser religioso, é como voltar ao período da infância em que se acredita apenas nos brinquedos. Deus é como o brinquedo que é o favorito, mas que ficou desgastado, deixado de lado e trocado por outros mais interessantes.

Inserida por oriebirsocram

Enigmatizado

Ismael nasceu no dia dezenove de dezembro de 1985. Teve uma infância comum e uma adolescência tumultuada. Depois morreu em um acidente de automóvel no dia primeiro de janeiro de 2008. Fora atropelado por um carro enquanto caminhava tranquilamente pela beira da estrada. Sua família, como é de praxe em todas as épocas com todas as famílias, providenciou um epitáfio com palavras absolutamente vagas e imprecisas. Nem uma vírgula daquele epitáfio seria aprovada por Ismael. O pobre coitado atravessou esse mundo como um homem igual a todos os outros, teve seus amores seus sonhos e suas frustrações. Dedicou-se a projetos triviais para ganhar seu pão, era de família simples e provinciana, e o resto, como diria Shakespeare, é silencio.

Até aqui Ismael seria um homem genérico, sem nada de especial, digo nada de relevante que mereça ser contado em uma biografia. Não pensem que estou fazendo pouco caso dele – longe disso, todo ser humano merece respeito e todas as vidas têm suas particularidades que se bem exploradas podem tornar-se incomuns. Se estou criticando alguém é a família dele por não ter conhecido de fato Ismael. O certo, para falar a verdade, também seria culpar Ismael por sua invisibilidade histórica, porque ele não compartilhou sua vida com os outros? Porque fez questão de levar uma vida mecânica, vivendo o que tinha que ser vivido sem fazer grandes indagações, sem desafiar a ordem pré-estabelecida desse universo misterioso e complexo? Morreu como um carneirinho que seguia o rebanho sem olhar para os lados, sem identificar seu algoz. Claro que em se tratando de um individuo suas idiossincrasias apontam sinais, se, por exemplo, fosse feito um estudo freudiano de tudo que Ismael fez, se coletássemos depoimentos de quem conviveu com ele, provavelmente teríamos uma história mais profunda, adornada com episódios, frases e nuances que certamente desencadeariam uma possível empatia em nós estranhos. Ismael não era nenhum animal, tinha que ter algo de interessante. Mas a história tradicional é assim. A vida de cada indivíduo não tem grande importância. Interessa-nos a história das guerras, dos grandes movimentos sociais, dos reis, dos cientistas e filósofos, dos escritores e poetas, dos santos e mais alguns poucos privilegiados que viveram algo de inusitado e original. Depois disso tudo é a eterna mesmice do eclesiastes. Geração vai e geração vem... levanta-se o sol, põe-se o sol... o vento vai para o sul e faz seu giro para o norte... todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir, etecétera.

Agora me deixem explicar um curtíssimo período de tempo na vida de Ismael, dois meses apenas, que podem dar sentido a sua existência e quem sabe até resumir todos os dias de sua vida aqui nesse mundo. O detalhe é que ninguém sabe que isso aconteceu com ele. O que vou contar se passou em agosto e setembro de 2005.

Ismael estava com dezenove anos e resolvera sair da casa de seus pais para morar sozinho na capital. Tinha arrumado um emprego em um supermercado e decidira continuar seus estudos. Se não me engano, ele planejava estudar arquitetura assim que conseguisse ingressar na faculdade, mas começou fazendo um cursinho de inglês. O resto de seu tempo livre era gasto na biblioteca pública num desbravar eufórico e insano de livros de ocultismo, misticismo e religião. Como sou o bibliotecário e vez por outra eu ajudava-o a encontrar determinado livro posso dizer (e garantir) que algo de muito estranho estava acontecendo dentro daquela mente enigmática. Numa quinta feira a tarde ele aparece meio desorientado, com o rosto pálido e procurando livros sobre anjos. No outro dia pela manhã ele queria tudo que estivesse disponível sobre demônios. Ele olhava para os lados a todo o momento, passava a mão sobre o rosto e deixava transparecer uma sensação de desconforto. Depois daquela manhã ele nunca mais apareceu e algumas semanas depois eu soube, através de um conhecido que tínhamos em comum, que ele havia morrido. Não sei por que, mas aquela morte prematura, de um cara que eu pouco conhecia, me fez refletir sobre isso que chamamos vida.

Logo que cheguei ao trabalho fui procurar os livros que Ismael tinha lido em seus últimos momentos nesse mundo. E para minha surpresa encontrei um bilhete dele no meio de um livro de capa esmaecida. O que segue são as próprias palavras de Ismael:
“Encontrei a resposta. Agora tudo faz sentido. Só importa o mundo espiritual, anjos e demônios guerreiam entre si a todo instante. O embate nunca cessa a espada jamais descansa. Céus, eu quero fazer parte disso. Que venha o fim do mundo, que chegue a aniquilação. Que os elementos se desfaçam em fogo e o filho do homem retorne para fazer justiça”.

Confesso que fiquei um pouco assustado no começo, porém logo me acalmei e deduzi que Ismael tinha surtado. O que sei é que ele sempre foi um cara sensato e normal segundo aqueles que o conheceram. Como um homem consegue esconder um furacão dentro da alma? Como uma tempestade bravia atravessa um espírito e ninguém percebe? Será que Ismael era maluco ou descobriu a sensação oceânica e misteriosa que a religião provoca - aquela que Freud ignorava?

Inserida por ideniramos

Encontre a sua infância interior, e não deixe que a criança que vive no teu intimo se perca, pois a tua força é as suas velhas lembranças;

Inserida por JULIOAUKAY

Minha mãe disse na minha infância que quando eu crescesse iria sentir falta de tudo aquilo, eu desacreditei, hoje sei que tudo era verdade!

Inserida por AlbertFerreira

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp