Dedicatorias Educador de Infancia

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"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Não existe na natureza criatura mais sinistra e mais repugnante do que o homem que foi despojado do seu próprio gênio e que se extravia agora a torto e a direito, em todas as direções.

⁠Matérias sobre Inclusão Escolar não deveriam ser optativas, eletivas, tampouco obrigatórias. Deveriam ser naturais. Assim como aprendemos a ler e a escrever, deveríamos aprender a trabalhar com o ser humano como de fato ele merece: com dignidade e respeito às suas diferenças.

Sim, meu corpo fala. E não sei falar baixo com os gestos. Quando algo me aflige, meu corpo inteiro grita num fluxo inquietante de movimentos e inevitavelmente, essa linguagem corporal sempre vai dizer a verdade!

Amor de infância é como comida de vó, nunca perde o gosto!

O homem é de fogo, a mulher de estopa; o diabo chega e sopra.

Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Uma coisa é citar versos, outra é crer neles.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Tarde

Na hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas
Meu espírito te sentiu
Ele te sentiu imensamente triste
Imensamente sem Deus
Na tragédia da carne desfeita.

Ele te quis, hora sem tempo
Porque tu era a sua imagem ,sem Deus e sem tempo.

Ele te amou
E te plasmou na visão da manhã e do dia
Na visão de todas as horas...
Ó hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas

Seja passado o passado. Tome-se outra vereda e pronto.

E ao me sentir ausente
Me busque novamente - e se deixes a dormir
Quando, pacificado, eu tiver de partir.

Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.

Padre Fábio de Melo

Nota: Mulheres de Aço e de Flores

O vício corrói as almas, destrói-as, rebaixa-lhes a dignidade, mata o princípio das grandes obras e consagra a vileza do espírito.

Preso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta.

Melancolias, mercadorias espreitam-me.

Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?

Olhos sujos no relógio da torre:

Não, o tempo não chegou de completa justiça.

O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.

Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

O sol consola os doentes e não os renova.As coisas.

Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.

Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.

Nenhuma carta escrita nem recebida.

Todos os homens voltam para casa.

Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?

Tomei parte em muitos, outros escondi.

Alguns achei belos, foram publicados.

Crimes suaves, que ajudam a viver.

Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.

Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

Porém meu ódio é o melhor de mim.

Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotada

ilude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.

Suas pétalas não se abrem.

Seu nome não está nos livros.

É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde

e lentamente passo a mão nessa forma insegura.

Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.

É feia.

Mas é uma flor.

Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.

Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.

Machado de Assis

Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.

É regra velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor. Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.

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