Dedicatoria para Amigos da Escola
Antes de culparmos o mundo, ou alguém em particular, por nossos infortúnios, meditemos, serenamente, sobre o peso que nossas escolhas de antanho tem sobre nosso presente.
Indignação é frescura de bocó de mola metido a cidadão crítico. Gente séria faz o que deve ser feito sem ficar batendo o pezinho pra chamar a atenção pro seu umbigo ferido.
Vivemos numa época em que anunciar e dizer o óbvio se tornou um insulto e, a loucura e a estupidez, tranaram-se na medida da douta sobriedade.
Para eu segurar tanta indiferença e algo a mais, é necessário apontar o ódio somente ao que dignamente se faz mister.
Reduzir tudo aos limites da esfera do mundo político é uma deformação espiritual bestial que mutila profundamente o significado de tudo o que caracteriza a vida humana.
Diante da morte, o nosso comportamento perante ela, desnuda-nos; revelando aos olhos de todos a real proporção de luz e sombras que há no âmago de nosso ser.
Em que medida somos sal da terra e luz do mundo? Na medida em que não tememos desagradar o mundo, não supervalorizamos a carne e lutamos de peito aberto o bom combate contra as tentações do inimigo.
Esse negócio de cultivar uma sensibilidade extremada, pautada em lorotas politicamente corretas, apenas evidencia o quanto o sujeito quer ser adulado sem jamais ser corrigido.
Esse negócio de se ofender por qualquer coisa, por qualquer palavra desajeitadamente dita, de certo modo, seria o equivalente a tal síndrome de toque.
São Paulo adverte-nos em uma de suas epístolas sobre o tempo das fábulas; tempo onde a verdade seria proclamada do alto dos telhados e, mesmo assim, não seria ouvida pelos homens.
Séculos mais tarde, o escritor inglês G. K. Chesterton, rediz o que fora apontado pelo Apóstolo dos gentios, porém, com o seu característico jeitão jocoso. Disse ele, mais ou menos assim: que, cedo ou tarde, viveríamos um tempo em que dizer que a grama é verde seria considerado um absurdo, um insulto à inteligência.
Pois é, hoje em dia há pouquíssima margem para dúvidas quanto ao fato de estarmos imersos nessa época, no tempo das fábulas, onde a insanidade politicamente correta considera o anuncio duma obviedade patente um insulto sem precedentes que deveria ser amoldado e reduzido ao nível da mais rasa demência diplomada para que a verdade não mais seja ouvida e compreendida.
Para aprender qualquer coisa é imprescindível que, antes de tudo, estejamos de fato dispostos a aprender algo sobre a dita cuja. Sim, sei que isso é óbvio, mas, obviamente que esquecemos frequentemente desse indispensável detalhe.
Se não reconhecermos que a realidade é muito mais densa e complexa que nossa capacidade de compreensão e que ela é mais ampla do que nossa disposição para entende-la, jamais poderemos romper os limites da nossa mediocridade essencial.
Se você não consegue olhar para uma pessoa mal sucedida e ver um diamante a ser lapidado, você não está preparado para o sucesso.
Um país, como o Brasil, que vive mentido sobre si, através de números artificiosos e por meio farsas historicamente construídas, jamais terá algo verdadeiro, bom e belo como futuro.
O silêncio é imprescindível para nos defendermos das balburdias ideológicas e midiáticas que vicejam a nossa alma para devorá-la. Desgostar e mesmo temer o silêncio já é, em si, um sinal de degenerescência do caráter e de decrepitude da personalidade.
O espírito de sacrifício é a base de uma vida honrada. Quanto mais elevada é a posição que o indivíduo ocupa numa sociedade, maior deve ser essa inclinação em sua alma. Sem isso, não há nobreza. Sem esse espírito aristocrático a democracia reduz-se a uma reles oclocracia coroada pela vilania oportunista de qualquer tirania.
Os traidores, pouco importa quem ou o que eles sejam, de um modo geral, não passam de tiranos vulgares. Déspotas derrotados pelas circunstâncias que, por não poderem fazer valer a sua vontade, contentam-se canalhamente com um papel menor, de figurante, para poder impor, mesmo que parcialmente, os seus interesses mesquinhos.
A moral tem a mesma raiz que o sagrado. Uma com o outro são os alicerces da vida em sociedade e sustentáculos da alma humana. Por isso, é praticamente inevitável que quando o segundo é achincalhado a primeira venha a entrar em franca deterioração. Consequentemente, a sociedade não tem como não acabar mergulhando gradativamente no caos e as pessoas acabarem ficando desamparadas, perdendo-se em meio aos entulhos, religiosos e morais, que jazem no âmago de suas atormentadas almas que, vagarosamente, terminam por abdicar do bom senso e da razão.
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal- Relacionados
- Mensagens para Amigos
- 72 frases de amigos que reforçam o valor da amizade
- Frases Românticas para Amigos
- Frases de Decepção com Amigos
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Dedicatória para Monografia
- Mensagens de despedida para amigos para marcar o coração de quem parte