Dedicatoria para Amigos da Escola
A maior dureza da morte é vermos nossos entes queridos partirem e não ter a certeza de quando vamos vê-los de novo.
"Alguns detalhes são invisíveis aos nossos olhos. Olhamos para o céu desejando a Lua, amassando belas flores deitados no campo.
Quando aceitamos namorar, devemos ter em mente que o verdadeiro amor só acontecerá quando a confiança realmente começar a existir, além do mais, namoro é colocar a cabeça à espera da lâmina da guilhotina.
"Nem todo mundo que curti reggae é maconheiro,mais toda pessoa que julga o outro pelo seu estilo ou inés-motivos é preconceituoso"
E um dia, quem sabe, eu consiga te dar um amor desses de conto de fadas, desse de novela, onde só existe alegria, felicidade. Te proporcionar tudo de bom que você sempre sonhou.
Se estou por cima, não vou desprezar os que estão logo abaixo, pois quem sabe um dia estarei abaixo deles.
Aprendendo a Viver
Num piscar de olhos a vida passa
Tem gente que enxerga, mas não vê
E ainda acha que ela é ingrata
O segredo é aprender a viver
Veja bem, a vida está passando e você aí
Não consegue ver que ela sorri pra ti
Que anda lamentando com vontade de chorar
E vive procurando, mas não sabe encontrar
Amor, paixão e carinho
Agora vou dizer, você precisa me escutar
A solidão que tens vai te ensinar
Sejas feliz sozinho!
Ser de Deus é ter humildade, é não se deixar levar pelas ofensas e provocações alheias. É não levar em consideração as afrontas e as ofensas alheias. É ter um coração que ama, compreende, entende. Ser de Deus é praticas boas obras silenciosas em nome de Jesus Cristo, independente de ter ou não ter religião. Nenhuma religião em si não salva ninguém. O que salva, é a prática silenciosa das boas obras. Resumindo. Ser de Deus é pensar mais no próximo e em suas necessidades do que em si próprio.
Teus olhos são a origem do tempo
Juvenil Gonçalves
Teus olhos são luas gêmeas em órbitas de vigília,
cicatrizes de um cosmos que não dorme.
Ao decifrá-las, desaprendo a física:
são elas que inventam o mar, a carne, o relógio.
Não há mundo além de seu eclipse.
O oceano que neles navega não é líquido,
mas fronteira entre o ser e o véu —
ondas quebrando em espelhos onde o real
se desfaz e recompõe, eterno ensaio.
A lua que ali dança não é astro,
é a primeira metáfora, o desejo
que antecede até o verbo desejar.
Constelações cravadas em tua pupila
são alfabetos de um caos primordial:
cada estrela, uma sílaba do nome
que jamais pronunciaremos.
Elas cartografam o vazio entre dois corpos,
a distância entre o "eu" e o "outro"
— abismo que chamamos amor,
mas que, no fundo, é só o eco
de um sol que se apagou há eras.
Há em teu olhar a vertigem do infinito:
cada piscar é um universo nascendo
de um suspiro, ou um buraco negro
engolindo todas as perguntas.
Não é angústia, é a lei secreta —
tudo que existe carrega em si
o germe da própria extinção.
Até o amor. Especialmente o amor.
Amar-te é habitar um paradoxo:
é morder a sombra de um fruto proibido
cuja polpa é feita de ausência.
É saber que a luz que me guia
já foi apagada há milênios,
e ainda assim jurar que é nova,
que é minha, que é eterna.
Porque teus olhos, veja bem,
são relógios sem ponteiros:
neles, o instante é tudo.
E tudo é só um reflexo
de algo que perdemos
antes mesmo de nascer.
O Cântico do Cadáver
Juvenil Gonçalves
Encontrei-te, cadáver, no leito de limo,
Vestido de folhas, coroado de espinhos.
Teu riso era vago — sem lábios, sem fim
E teus olhos comiam o céu sobre mim.
Cantavas com vermes um hino sem nota,
Com versos que o tempo em teu osso anota.
Cada costela — uma clave sombria,
Teu crânio — tambor da melancolia.
“Fui rei”, murmuravas, “de um reino de nada,
Tive amantes, palácios, medalha dourada.
Agora me escuto, em silêncio profundo,
Pois quem jaz conhece o real desse mundo.”
Teus dedos partidos apontam os vivos,
Caminham sonâmbulos — tolos, cativos.
Riem da morte, e por ela são ridos,
Brindam ao gozo — já estão esquecidos.
Afastei-me em pranto, mas levo teu canto:
A carne apodrece, o orgulho é espanto.
E toda verdade que o homem levanta
É pó que a minhoca, paciente, encanta.
O Relógio e a Lâmina
Juvenil Gonçalves
Nas entranhas do tempo, um relógio sangrava,
Cada tic uma lágrima, cada tac uma cava.
Em mármores frios, a ampulheta virada
Vertia seu pó sobre a carne cansada.
A lâmina, imóvel, sobre o altar do instante,
Brilhava em silêncio — vestal cortante.
Não corta a pele, mas sim a memória,
E inscreve nas veias a cicatriz da história.
No espelho estilhaçado de um ontem perdido,
Vejo o reflexo de um ser já partido.
Sou o que fui — e por ser, já me ausento,
Um nome sussurrado no sopro do vento.
A morte não grita, apenas aguarda,
Com olhos de sombra e face bastarda.
É mãe e madrasta, no mesmo compasso,
Nos embala em silêncio — no mais frio regaço.
Ó tu que respiras, crês que és inteiro?
Não passas de sombra num véu passageiro.
O relógio e a lâmina — gêmeos em dor —
Contam teus passos em direção ao torpor
Breu Noturno (poema sem o emprego da letra "A")
Juvenil Gonçalves
No breu escuro do monte
surdiu frio, eco vil.
Corvo rondou horizonte,
som sinistro surgiu.
Luz morreu, céu se nublou,
sino dobrou no terreiro.
Vento feroz ribombou,
tudo gemeu por inteiro.
Cemitério com rumor,
osso seco rolou no piso.
Olho turvo brilhou no torpor,
eco curto feriu o juízo.
No silêncio rito frio,
corpo morto tentou surgir.
Sopro bruto trouxe o estio,
ninguém vivo ousou sorrir.
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