Dedicatoria para Amigos da Escola

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O dinheiro, depois de certa quantia, parece deixar de ser estimulante sexual. Já o poder funciona como um Viagra sem limite de idade.

Veem-me cinzento.
Mas não é por falta de cor —
é por não pintarem devagar.

Não sou o que mostro.
Sou o que seguro para não cair.
O que calei para não ferir.
O que deixei por dizer
para não gastar palavras em vão.

Aprendi a vestir sombras
com a dignidade de quem sabe
que até a noite tem camadas.

Ergui castelos no ar
com mapas rasgados.
Com linhas tortas, sim,
mas desenhadas com silêncio aceso.

Não procuro a luz para brilhar…
prefiro arder por dentro
a que me apontassem o fogo.

E quando me tentam convencer falsamente
que o mundo é preto ou branco,
guardo as cores no bolso.
Não para esconder —
mas para aqueles que as querem mesmo ver.

Sou feito de todas as coisas
que não se veem à primeira.
De silêncios que gritam.
De memórias que ainda não aconteceram.
De palavras que nasceram antes da boca.

Não preciso de ser lido.
Mas se me lerem, que não me distorçam.
Procurem a cor, não as trevas.
As que tremem.
As que resistem.
As que sou.

Festa de família pode derrapar, abrir cicatrizes mal curadas, tirar cadáveres dos armários, avivar conflitos e pôr fogo em guerras não declaradas.

Pai e mãe são tudo, tudo mesmo, algo estratosférico, mais importantes do que qualquer estilo de vida.

Quer chorar: chore
Quer correr:corra
Quer quer viver: viva
Quer sorrir: sorria
Ninguém fará isso por você, as vezes na vida há coisas que só nós podemos fazer, siga o seu próprio caminho, ame, viva, sorria, e se divirta. Porque a vida é curta.

Conceito: definição que não passou no teste do concreto.

Romance: narrativa de uma história que não aconteceu, poderia ter acontecido, não acontecerá e que, se for bem contada, será interpretada como mais acontecida do que muito acontecimento.

Neoliberalismo: novo liberalismo sem a sabedoria e a eficiência do velho, mas com a falta de compostura que caracteriza a acumulação primitiva do capital e as pilhagens depois que a terra foi arrasada e a ética morreu, o que permite taxas de acumulação diretamente proporcionais à barbárie usada.

Diplomacia: arte milenar de continuar falando de paz quando a guerra já devastou tudo e só resta fazer as contas dos estragos, das perdas, das mortes e das terras que serão roubadas pelo vencedor.

Futebol: tentativa de resolver com os pés o que não foi possível com as mãos.

Música sertaneja: gênero escolhido por pessoas que sempre viveram na cidade, mas ganham dinheiro suficiente para comprar uma fazenda em Goiás.

Rede social: ambiente tecnológico associal em que nenhuma conexão humana prospera.

O tempo não perdoa.

Suas escolhas constroem seu destino!

Embora o trauma tente nos prender às correntes do passado, a mente tem o poder de forjar sua própria liberdade. A cada medo enfrentado, passo a passo, o cérebro aprende a transformar o peso da dor na força da resiliência. Libertar-se não é esquecer. É reescrever a própria história.

Seria possível contar a história das forças armadas no Brasil como a história dos golpes de Estado fracassados ou bem-sucedidos.

Os militares brasileiros parecem se atrapalhar com as armas sem guerras para combater. Assim, no tédio das casernas, sonham com poderes políticos.

Toda tese pode ser defendida. Tudo dependerá da capacidade retórica do argumentador.

Fatos não existem crus no mundo jurídico. Só interpretações.

⁠Aproveitar o tempo é honrar o propósito de Deus em cada instante.