Dedicatória ao Professor

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“A Educação está cada vez mais desprovida de professor-leitor-investigador, desvanecendo a paixão de ensinar, que se colide com o descaso do aprender, pois a cultura de “não aprender para ensinar” está disseminada em faculdades e universidades abarrotadas de alunos, que passam pelas suas dependências e saem tão vazios quanto entraram.”

Certo dia, o meu professor de história parou a aula e olhou em minha direção, fazendo a seguinte pergunta: “você tem vontade de casar?” Eu, surpresa - até olhei para os lados pra ver se era mesmo direcionada a mim - então respondi: “sim, tenho professor.” Ele então sorriu e voltou a perguntar: “você tem vontade de casar ou de casar-se?” Eu disse que não tinha entendido muito bem a pergunta desta vez. Qual era a diferença? A ortografia? Ele então explicou-me: se você quer ser feliz, se case; mas, se pretendes fazer quem amas feliz, case-se. Meio confuso, não? Eu sei, o amor também é.

PROFESSOR EDUCADOR

É comum, no período que antecede o início das aulas, terem as crianças uma certa expectativa, um certo desejo, antecipando o que será a escola. Têm, as crianças, a tendência de gostar do professor. É o gosto da novidade, do que não conhecem – é a aventura do aprendizado. Começam as aulas e algumas expectativas são superadas, outras frustradas. Alguns encontros se revelam marcantes, outros nem tanto. Há alunos que voltam para casa, dos primeiros dias de aula, desejosos de narrar aos pais cada detalhe de seus professores.
Em uma leve viagem ao passado, todos rapidamente nos lembramos de alguns professores. Por que desses e não de outros? Porque alguns marcam mais. E é desses professores que a pessoa se lembrará ao longo da vida.
Infelizmente, muitos professores se convertem em burocratas da escola. Estão ali exercendo a profissão de estar ali. E nada mais. Sem perfume nem sabor. Sem encontro nem encanto. Apenas ali, munidos de um programa determinado, e sequiosos do fim, já no começo. Tristes mulheres e homens que embarcam na profissão errada e lá permanecem aguardando a miúda aposentadoria. Não são maus. Apenas não são educadores.
Há aqueles que educam desde os primeiros raios da aprendizagem. Preparam-se para a celebração do saber e do sabor – palavras com a mesma origem. Lançam redes em busca de curiosidades, surpreendem e permitem surpreender; ensinam e aprendem com a mesma tenacidade. Estão ali, em uma sala de aula, desnudos de arrogância e ávidos de vida. Não temem a inquietação das crianças e dos jovens. Não negligenciam o conteúdo, mas valorizam os gestos. Gestos – é disso que mais nos lembramos dos nossos mestres que passaram. E que permaneceram.
Lembro-me de alguns, como a Ana Maria, professora de história, que nos instigava a estudar antes da aula o tema que seria trabalhado. Quando chegava a aula, ela propositadamente errava, e nós a corrigíamos. Era um jogo, uma didática simples que empregava. Eu chegava a sonhar com aquelas aulas. Ela despertava o gosto pela pesquisa e destravava os mais tímidos. Todo mundo queria corrigir a professora.
Talvez um exercício interessante para o professor seja o das lembranças. Lembrar-se, de quando era aluno, daqueles professores que eram educadores, e de repente ter a humildade de imitá-los ou até reinventá-los.
E não há tempo nem idade para fazer diferente. É só ter uma característica que Paulo Freire considerava importante para toda a gente mas essencial para quem educava: gostar de viver.
Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor.
Quem gosta de viver, educa!

Quando você olha no retrovisor da sua vida
sempre vai descobrir um professor que foi fundamental
na sua formação.

Se existe um professor que não falha é o nosso passado.

Quando o professor diz: Vamos ter uma atividade avaliativa?
logo os alunos pensam: Vale ponto!
Mas nunca pensa dessa forma: É serei avaliado.
Será que os alunos de escolas e outras instituições estão frequentando-as para obter pontos ou conhecimento e bons resultados?
Há mais, se tirou uma boa nota, aprendeu. Nem sempre!!

⁠O tempo é professor eterno e sábio, que nos ensina e nos faz entender ao necessário, no tempo certo!

⁠Ser professor é a melhor e mais dignificante profissão que existe.

Sabe por quê?

Porque não há nada mais valioso no mundo do que um discípulo superar seu mestre por meio da educação e exemplo.

Acho que qualquer jovem baterista começando hoje deveria arranjar um ótimo professor e aprender tudo o que for possível sobre o instrumento que deseja tocar.

Enquanto a desvalorização do professor predominar, mais e mais pedágios pagaremos para a transposição dos obstáculos de nossa trajetória.

Quando um professor olha para uma sala de aula cheia, ele enxerga um universo de possibilidades.
São vários planetas que giram de forma diferente, com seu jeito ÚNICO.
Para entender sobre esse matéria exige muito amor, empatia e persistência.
Parabéns a todos professores que enxergam as diferenças como desafios e não obstácuos.

⁠Dia do Coordenador Pedagógico

Na escola ela veio pra somar,
Ao professor está sempre a ajudar,
Com o olhar cuidadoso e criterioso
Aos alunos está a observar,
Para que eles tenham
Boas notas sem desanimar.
Quando necessário ela chama atenção,
Pensando no bem de um futuro
Bom cidadão.

No Cobra Kai, todos podem ser campeões. Só precisam ter o professor certo.

Cobra Kai
5ª temporada, episódio 1.

⁠A missão de um professor não é somente a do ensino e da educação, pelo menos na prática de sua função diária. O compromisso de um professor vai muito além, pois ele conhece cada aluno, abraça suas necessidades da melhor maneira, além de, é claro, formar todos os outros profissionais. O professor precisa ser mais reconhecido e valorizado em sua função e remuneração, pois também leva muito trabalho para casa. Parabéns pelo seu dia, amados professores, vocês exercem uma função primacial em nossa sociedade.

⁠Evidente que é fundamental
para o bom desempenho do professor
dominar o currículo,
mas é crucial
para o sucesso de ensino e aprendizagem,
o educador conseguir ter a sensibilidade,
para ver o aluno não apenas como aprendiz,
mas como um ser de emoção,
logo a educação significativa
é aquela que o professor
o torna inesquecível para o aluno.
E não há uma metodologia ideal para isso,
pois é inerente à práxis
e esta é pessoal.

⁠Seu vulto desapareceu no areal. Professor ficou com as palavras presas, um nó na garganta. Mas também achava bonito Boa-Vida andar assim para a morte para não contaminar os outros. Os homens assim são os que têm uma estrela no lugar do coração. E quando morrem o coração fica no céu, diz o Querido-de-Deus. Boa-Vida era um menino, não era um homem. Mas já tinha uma estrela no lugar do coração. Já desapareceu o seu vulto. E então a certeza de que não mais verá seu amigo encheu o coração do Professor. A certeza de que o outro ia para a morte.

Jorge Amado
Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Record, 1988.

Com seus conhecimentos acadêmicos e métodos pedagógicos, o professor faz com que se entenda ao aplicado e faça-se entendido.

O professor é mestre incansável, leal, transmissor e intermedial do saber.

⁠Professor semeador

A semente é lançada
Jogada
Cultivada
Rompe a terra da escuridão
Com mansidão no seu tempo
Trazendo flores e os frutos
Do conhecimento
Da paz e justiça social
Que pensa
Critica
Tranforna
É a liberdade da mente
Que percebe, quebra as correntes
e sente um novo amanhecer
Onde cada ser
Tem voz e vez
Valorize o professor
Precursor de um mundo possivel

Com todo o respeito, senhor, eu não sou professor. Só pra não criar expectativas.