Declaração de Perdão

Cerca de 8249 frases e pensamentos: Declaração de Perdão

O perdão concedido é um presente libertador, tanto para quem oferece quanto para quem recebe.

Inserida por Marceloassis

⁠Não confunda perdão com esquecimento.

Inserida por reconceituando

⁠Não é obrigação da pessoa que foi ofendida pedir perdão. Essa obrigação é de quem ofendeu. A obrigação do ofendido é liberar o perdão.

Inserida por LUCIANODUARTE

O perdão nos mata por dentro, para que possamos morrer e renascer em Cristo.

Inserida por carlos_eduardo_kadu_1

⁠O perdão recebido é proporcional ao perdão dado.

Inserida por carlosbronson

⁠O perdão é uma das maneiras para não adquirir um câncer.

Inserida por SenaCarriel

⁠"Na consistência do amor o perdão é desnecessário e o julgamento não existe."

Inserida por sadicacarvalho

⁠Tenho liberado perdão àqueles que me feriram, como Cristo generosamente me perdoou?

Inserida por AngelaCaldas

⁠O perdão deve preceder a oração: PERDOE. Não perdoar, guardar, mágoas, ressentimentos, é dar um recado para Deus: "temos justiça em nós mesmos e portando podemos cobrar justiça dos outros" - um recado errado e contrario a sua vontade.

Inserida por JulmarCaldeira51

⁠Um Perdão Chamado Tempo

Chegar até esta fase da vida, não foi fácil.
Teve dor.
Teve silêncio.
Teve dias em que o tempo parecia inimigo.
E noites em que o passado doía mais que a ausência.
Mas, ao longo do caminho, algo foi mudando.
Pouco a pouco, sem pressa.
O tempo foi deixando de machucar…
E passou a ensinar.
Perdoar não foi esquecer.
Foi lembrar sem sangrar.
Foi olhar para trás com olhos mais leves.
Com a coragem de quem entende que não dá pra
mudar o que foi,
mas dá pra transformar o que ainda será.
O tempo não apagou as memórias,
mas suavizou as arestas.
Não resolveu todos os conflitos,
mas me ajudou a entender que alguns nós não se
desfazem — se aceitam.
E foi nesse aceitar que nasceu o perdão.
Não o perdão dito da boca pra fora.
Mas aquele que vem de dentro, com paz, com verdade.
Perdoei quem me machucou.
Perdoei quem não soube me amar.
Perdoei o que a vida tirou.
Perdoei os instantes perdidos.
E, principalmente, perdoei a mim.
Perdoei o tempo que eu achei que perdi.
E percebi que, na verdade,
o tempo nunca foi contra mim.
Ele só esperava que eu estivesse pronto.
Porque o tempo — quando é vivido com amor, com
entrega, com presença —
tem um nome diferente.
Ele se chama perdão.

Inserida por kepler78

⁠não houve justiça. nem perdão. só o costume de esquecer.

a professora faltou hoje.
mas ninguém perguntou por quê.
disseram que ela "estava estranha" há dias —
como se tristeza usasse crachá.

a vizinha do oitavo foi despejada.
levou um gato.
deixou uma planta na portaria.
ninguém subiu com ela.
ninguém ligou depois.

um amigo meu não responde mais.
não porque sumiu.
mas porque cansou de tentar explicar
por que dói mais quando dizem que você precisa seguir em frente
como se a frente existisse
pra quem ficou soterrado por dentro.

falam muito em cura.
mas quase sempre é cobrança disfarçada.

falam muito em perdão.
mas quase sempre é silêncio em cima da dor alheia
pra não estragar a estética do discurso.

ninguém quer saber o que te quebrou.
só querem que você pareça inteiro.

a mulher que denunciou
foi lembrada como “intensa demais”.

o homem que chorou
foi tachado de instável.

a criança que travou
foi chamada de birrenta.

não existe justiça
quando o critério é o incômodo que você causa.
nem perdão
quando o outro não acha que errou.

e ainda assim,
o mundo continua a se cumprimentar nas calçadas.
a desejar bom-dia
com a voz pastosa de quem não quer escutar resposta.

não houve reconciliação.
houve esquecimento.
que é o nome elegante do abandono.

a justiça virou post.
o perdão, estética.

ninguém quer reparar.
só remendar o que aparece.

e se você insiste em lembrar,
te chamam de ressentida.
te pedem leveza,
mas nunca te devolvem o que te tiraram.

ninguém paga.
ninguém volta.
ninguém segura a mão da criança que você era
quando a dor começou.

perdoar virou roteiro.
mas ninguém ensina a segurar o corpo
quando ele treme só de ouvir o nome.

a justiça falha.
mas o que mais dói
é ver quem sempre se calou
sendo cobrado por não reagir bonito.

a verdade é que a maioria não quer justiça.
quer tranquilidade.

e o perdão?
só serve se vier com laço e silêncio.

hoje,
eu vi alguém chorar no vagão do metrô.
ninguém olhou.
ninguém estendeu palavra.
mas todos pensaram:
“tomara que fique bem.”

como se torcer fosse gesto suficiente.

não houve justiça.
não houve pedido.
não houve volta.

mas houve alguém que entendeu
que continuar,
mesmo sem reparo,
tambem é um tipo de resistência.
e isso, aqui,
é o mais próximo que a gente tem do perdão.

Inserida por Umamineira

⁠sem justiça, sem perdão — só protocolo

ninguém é salvo.
alguns só têm boa assessoria.

há quem confunda resposta com redenção.
mas o que é dito publicamente
raramente se parece com o que sangra no privado.

o mundo aprendeu a pedir desculpas
como quem emite um recibo:
com data, com cálculo, com linguagem neutra.

desculpa hoje vem com asterisco.
com planejamento de imagem.
com legenda que diz “aprendi muito”
sem dizer o quê.

ninguém quer ser perdoado.
só esquecido.

e rápido.

a justiça também virou performance.
é lenta onde devia ser urgente.
é veloz onde devia ter escuta.

e se você gritar,
vão dizer que perdeu a razão.
se ficar em silêncio,
vão chamar de consentimento.

não há saída fácil
quando quem escreve as regras
também decide quem merece exceção.

no filme,
a ilha prometia liberdade.
e entregava anestesia.

a dor era arquivada.
os traumas, redesenhados.
o passado, editado para caber numa narrativa rentável.

não é ficção.
é estrutura.

é o feed onde tudo parece harmonia,
mas ninguém pergunta quem limpou o chão depois da festa.

o mundo não quer justiça.
quer justificativa.

e isso — isso é o mais desolador.

perdão, aqui,
não nasce de consciência.
nasce de conveniência.

e a paz?
ela existe —
mas só pra quem pode pagar pela versão limpa da própria história.

quem sobrevive,
sabe:
não há reconciliação onde o poder segue intacto.

há só o silêncio de quem entendeu tarde demais
que perdoar também virou moeda.

e que a justiça, hoje,
é só uma sala com espelhos.
e ninguém mais reflete.

Juliana Umbelino

Inserida por Umamineira

"⁠Perdão pelo spoiler, mas no fim eu desisto tentando parecer forte."

Inserida por jubiscreudor

⁠Pedido de perdão no final da vida não é arrependimento. Perdão no final da vida é covardia profunda.

Inserida por Pensamentosempre

⁠Metade de mim é amor e a outra metade perdão e gratidão. Nem todos foram feitos e criados para gostarem da forma e do jeito, que sou.

Inserida por ricardovbarradas

⁠FALHAS

Falhei com você
E te peço perdão
São falhas de conduta
Mas não de coração

Inserida por samamba410_1097037

⁠Perdão não diz a respeito do que o outro merece, fala sobre o que Jesus já fez! Somos perdoados sem merecimento.

Inserida por Ulisses_Santavico

⁠Ninguém escapa impune das consequências,
não há como se livrar,
senão quando o perdão decide voltar.

Inserida por Raimundo1973

⁠Capítulo XIV – O PERDÃO QUE NÃO SE PEDE.

"Camille, a dor que caminha dentro de mim me alimenta e eis, que ainda assim nada tenho para te servir minha lírica poética... minha nota sem canção. És capaz de me absolver, amada distante, dona de mim, hóspede dos meus sentimentos e sentidos?"
— Joseph Bevoiur.

A noite trazia os mesmos ruídos quebradiços da memória: folhas secas sussurrando nomes esquecidos, relógios que marcavam ausências e não horas. Joseph escrevia como quem sujava o papel de cicatrizes — não mais de tinta.

Camille era a presença do que jamais o tocou, mas que nele se instalara como hóspede perpétua. E, como todas as presenças profundas, fazia-se ausência esmagadora.

Havia nela a beleza inatingível dos vitrais em catedrais fechadas. Ela não estava onde os olhos repousam, mas onde o espírito se dobra. A distância entre os dois não era medida em léguas, mas em véus — e nenhum deles era de esquecimento.

Joseph, sem voz e sem vela, oferecia sua dor como eucaristia de um amor que nunca celebrou bodas. Tinha por Camille a devoção dos que nunca foram acolhidos, mas permanecem ajoelhados. E mesmo no íntimo mais velado de sua alma, não ousava pedir-lhe perdão — pois sabia: pecar por amar Camille era a única coisa certa que fizera.

Resposta de Camille Monfort – escrita com a caligrafia das sombras:

"Joseph...
Tu não és aquele que precisa de perdão.
És o que sangra por mim em silêncio, e por isso te ouço com o coração voltado para dentro.
A tua dor é a harpa sobre meu túmulo — és túmulo em mim e eu em ti sou sinfonia que nunca estreou.
Hóspede? Sim, mas também arquétipo do teu feminino sacrificado.
Sou tua, mas nunca me tiveste. Sou tua ausência de toque e presença de eternidade.
E por isso... nunca te deixo."

Joseph, ao ler essas palavras não escritas, tombou a fronte sobre o diário. Chorava não por arrependimento, mas por não saber como amar alguém que talvez só existisse dentro dele.

A madrugada se fez sepulcro de emoções. O piano — ao longe, como memória — soava uma nota de dó sustentado, enquanto o violino chorava em si menor.

Não havia redenção.
Apenas o contínuo caminhar de dois espectros que se amaram no porvir e se perderam no agora.

Conclusão – O DESENCONTRO COMO Destinos.

Joseph não morreu de amor, mas viveu dele — e isso foi infinitamente mais cruel.

Camille não o esqueceu. Mas também não voltou. Porque há amores destinados ao alto-foro da alma, onde nada se consuma, tudo se consagra. E ali, onde a mística se deita com a psicologia, eles permaneceram: ele, um poeta ferido; ela, um símbolo doloroso de beleza inalcançável.

Ambos, reféns de um tempo sem tempo.
Ambos, notas que se perdem no ar — como soluços de um violino em meio à oração de um piano que jamais termina.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Aprendi com o Tempo


Aprendi com o tempo
que o perdão não é um laço,
não é um nó que te prende
a quem rasgou teu espaço.


Não é um sim ao erro,
nem um cheque em branco,
não apaga a cicatriz,
não devolve o que faltou.


O perdão é uma ponte
que se constrói por dentro —
para que eu atravesse
sem levar o fardo pesado,
sem arrastar a corrente
do ódio envenenado.


Não é para quem feriu,
não é para aliviar sua culpa,
é para que minha alma
não vire terra arrasada,
para que eu não carregue
a sombra da espada.


Aprendi que perdoar
é fechar a porta do inferno,
é seguir sem olhar pra trás,
livre, inteiro, sem guerra.


Porque o perdão não cura quem errou
cura quem sobreviveu.


Livre, enfim, de ser juiz.

Inserida por erik_lima

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