Declaração de Paixão
Nas hipotenusas da lira
Entoando minha canção
Levo de lembrança
O malgrado da tua paixão
Que ao encontrar meu amor
Me atirou à solidão
Que os olhos,
você a menina dos meus olhos veja o quão grande é o meu amor,
Que a minha paixão
Embriague o seu coração
Em paz, em vida,
Que todo desejo
Seja rotulado como bom
melhor e supremo,
E assim quando apagar a chama das nossas vidas
Sejamos, não só apenas almas gêmeas a habitar os céus,
mas uma só essência exalando o perfume do nosso amor,
minha Luh eu namoro tua essência como o mar namora a lua em noites de luar
Demora um tempo depois de uma paixão avassaladora ou um término de relacionamento para que nossa libido volte a ser investida em nós mesmos e a dar gosto às relações com o mundo e com outras pessoas, enquanto isso, tudo parece sem sal, sentimento de estado de choque, luto e ego ferido. Mas logo vemos que a razão que dá significado ao meu prazer está no amor que está em meu interior e não especificamente na outra pessoa, porém ela dá sentido e razão para eu praticar esse amor que há em mim no outro ser, tornando-a a personificação materializada do meu amor, amor real pelo que essa pessoa é, agora parte de mim unida pelo mesmo amor que transcende nossos corpos e almas.
Me convidei a falar do amor,
esbarrei na paixão.
Me convidei a falar de felicidade,
fui coagido pelo egoísmo.
Me convidei a falar de fé,
encontrei a prepotência.
Me convidei a falar de mim,
me surgiu o universo.
Sei ser Xangô justiçando
a vaidade.
Não espero provocação,
domino as possibilidades.
E assim ficou pronto meu margê,
o qual não ouso mostrar.
Talvez a impulsividade da paixão, acrescentada à maturidade da amizade, se torne plena, concretizando o amor.
O TREM DA PAIXÃO
Lá vai o trem agitando o coração
Num baticum, cheio de surpresa
Pelo chão incomum duma paixão
Sustentando a luz da ilusão acesa
Lá vai o trem da sede e emoção
Pelo planalto da acre incerteza
Beijo e sensação, mão na mão
Olhar e razão: - total gentileza!
Lá vai o trem nos trilhos da avidez
Entre os suspiros, o suspiro meu
Em movimento de nunca o talvez
Magno trem e no bem o apogeu
Comboio de ardor, numa validez
Carreando amor, que o amor creu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/11/2020, 10’20” - Araguari, MG
Todo dia eu me apaixono, seja pela pessoa que amo, família ou por mim mesmo.
Paixão é algo que vem de dentro tão aleatório como viver.
Paixão é coisa de momento
Que não se leva uma eternidade
Se acaba sem avisar sobrando apenas amizade.
Eu que amo a poesia e tenho por ela paixão não existe como criar e do nada inventar sem nenhuma inspiração.
No sentimento chamado paixão
Quem ganha perdendo é o apaixonado
Que sempre perder a razão
Ganhando uma ilusão
Do falso amor complicado.
Ela é tão linda que causa paixão
Ela é tão linda que parece avião
Ela é tão linda que parece poesia
Ela pode ser noite como também ser dia
POEMA AO RÁDIO
Um antigo veículo de comunicação
de muita gente a paixão
infelizmente está sendo calado
e pelo romântismo olvidado!
Que saudade do rádio antigo
verdadeiro companheiro e amigo
que nos trazia a noticia sem sofisticação
e tocava músicas direto para o coração
Hoje em dia não tem mais vóz
nos deixando sentir tão sós
é para os donos uma fábrica de dinheiro
e já deixou de ser o companheiro
das nossas noites vazias
e também de nossas alegrias
Pois já não ha quem diga o que queremos ouvir
e que nos faça no peito, um aconchego sentir
a música toda americanizada
não traz o calor da juventude passada!
Hoje, ao amigo rádio
meus parabéns, sem gaudio
mas por tudo que foste um dia
registro em verso, a minha nostalgia!
odair flores
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